Durante o Conselho Nacional de Entidades, que reuniu mais de 100 educadores de todo o País durante os dias 10 e 11/12 em Brasília, a CNTE colocou em discussão a Base Nacional Comum Curricular, que prevê a padronização de pelo menos 60% do curriculo da educacao básica, nas disciplinas matemática, linguagens e ciências da natureza e humanas.
A proposta receberá contribuições até amanhã, dia 15/12, na página da Base Nacional Comum Curricular, e vai para consulta pública nacional antes de ser submetida a parecer do Conselho Nacional de Educação até junho de 2016, quando termina o prazo previsto no PNE para a meta de estabelecer uma "proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento".
A CNTE considera o debate complexo e trouxe dois especialistas para tratar no assunto durante a reunião: Alice Casimiro Lopes, professora doutora da faculdade de educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é contra: "A base comum vai atrapalhar a construção da educação, porque ela acaba tentando dar uma única proposta, uma versão da única possibilidade de se fazer currículo. Não acredito que seja possível definir de uma vez por todas quais são os conteúdos essenciais para todos".
Já o coordenador geral de Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Ricardo Cardozo, defende a proposta: "O que a gente acredita é que um documento de referencial curricular nacional permite que sejam definidos os direitos de aprendizagem das diversas áreas dos componentes curriculares para que os estudantes da educação básica".
Fonte: http://www.cnte.org.br/
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