domingo, 30 de setembro de 2018

BOLSONARO AGORA DIZ QUE ACEITARÁ DERROTA PARA HADDAD, MAS NÃO LIGARÁ PARA CUMPRIMENTÁ-LO

Esq.: Adriano Machado - Reuters / Dir.: Stuckert

 No primeiro dia em casa após ter alta do hospital Albert Einstein, em São Paulo, o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) explicou neste domingo (30) o que quis dizer com a frase "não aceito o resultado das urnas diferente da minha eleição".
"Sei que não tenho nada para fazer (em caso de derrota). O que quis dizer é que não iria, por exemplo, ligar para o Fernando Haddad depois e cumprimentá-lo por uma vitória", disse ele em entrevista ao jornal O Globo.
Na sexta-feira (28), ao programa de televisão Brasil Urgente, da TV Band, Bolsonaro afirmou: "pelo que vejo nas ruas, não aceito resultado diferente da minha eleição".
Pesquisa CNT/MDA apontou empate técnico entre ele e Haddad, com 28,2% e 25,2% dos votos, respectivamente. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. No segundo turno, Haddad tem 42,7%, contra 37,3% de Bolsonaro.
O presidenciável do PSL disse ter a pretensão de ir ao debate da TV Globo na próxima quinta-feira (4). Há quatro dias, o cirurgião Antonio Luiz Macedo afirmou que caberia a Bolsonaro decidir o que fazer sobre a sua agenda de campanha após deixar o Einstein. "O problema é que o debate demora três horas e a equipe médica tem preocupação com isso. Outra complicação é que teria que ficar em pé muito tempo", disse Bolsonaro.
O candidato tentou amenizar as manifestações que aconteceram em várias cidades brasileiras contra ele por causa de suas posições misóginas e fascistas de Bolsonaro. "Sobre as manifestações de ontem, só vi um certo vulto no Rio de Janeiro e em São Paulo. No resto do Brasil foi um desastre. São apenas minorias contra mim, não existe isso de rejeição de eleitorado feminino ao meu nome", disse.
Algumas declarações do postulante vêm causando polêmica nos últimos anos, como "eu tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher". Neste caso, Bolsonaro deu palestra na Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril do ano passado.
Em 2014, o parlamentar disse que não estupraria a colega Maria do Rosário (PT-RS) porque ela não merecia, após a parlamentar defender vítimas da Ditadura Militar (1964-1985).
O parlamentar também defende a pena de morte, a Ditadura Militar (164-1985) e a posse de arma para a população.
Fonte: www.brasil247.com

Só um fato novo tira vitória de Haddad

Stuckert

Bolsonaro se deu muito mal com seu golpe baixo de tentar intimidar os eleitores e até o TSE com sua ladainha fascista de que se não ganhar a eleição não vai aceitar o resultado porque não confia nas urnas eletrônicas. Tentou chamar as Forças Armadas para o seu lado, ninguém respondeu. Levou puxão de orelha até da Globo e dos principais jornais, em editoriais de repúdio às suas investidas contra a democracia.
Sua semana terminou pior do que começou. Seu Posto Ipiranga e seu vice urinaram fora do penico de novo. O primeiro jogou no ar a volta da CPMF, ignorando ou esquecendo que a campanha garante que não aumentará impostos. O segundo pregou o fim do 13º. E das férias como elas são. Talvez a proposta mais radical e anti-povo de toda a campanha.
Ontem, multidões de brasileiros saíram às ruas para dizer #elenão. Nunca se viu um protesto desse tamanho contra uma só pessoa. A pesquisa mais recente MDA/CNT, divulgada ontem confirma que ele parou de crescer, enquanto Haddad não para de subir. Está com 25% em empate técnico com ele, 28%. A rejeição de Bolsonaro foi a 55%.
Somente um fato novo muda essa tendência, avisam especialistas em pesquisas. A ser assim, Haddad continuando em alta e Bolsonaro parado na semana decisiva, o candidato de Lula chegará às vésperas do primeiro turno pela primeira vez à frente.
O segundo turno não será Haddad versus Bolsonaro; será o Brasil versus Bolsonaro.
Fonte: www.brasil247.com

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

FUX AFRONTA LEWANDOWSKI E VETA ENTREVISTAS DE LULA


Luiza Calegari, do Conjur - O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux concedeu uma liminar suspendendo a divulgação de entrevista com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite desta sexta-feira (28). O pedido, feito pela Folha de S.Paulo, tinha sido deferido por Ricardo Lewandowski, do mesmo STF, hoje pela manhã.
A liminar pedindo a suspensão da entrevista foi protocolada pelo Partido Novo. Fux determinou que Lula "se abstenha de realizar entrevista ou declaração a qualquer meio de comunicação, seja a imprensa ou outro veículo destinado à transmissão de informação para o público em geral".
"Determino, ainda, caso qualquer entrevista ou declaração já tenha sido realizada por parte do aludido requerido, a proibição da divulgação do seu conteúdo por qualquer forma, sob pena da configuração de crime de desobediência (art. 536, § 3º, do novo Código de Processo Civil e art. 330 do Código Penal)", diz a decisão.
A divulgação e realização de entrevistas está suspensa até que a matéria seja apreciada em plenário, de acordo com a determinação do ministro Luiz Fux.
Liberdade de imprensa
Ao deferir o pedido de entrevista, pela manhã, Ricardo Lewandowski citou que o Plenário do STF garantiu "a 'plena' liberdade de imprensa como categoria jurídica proibitiva de qualquer tipo de censura prévia".
"Não há como se chegar a outra conclusão, senão a de que a decisão da 12ª Vara Federal de Curitiba, ao censurar a imprensa e negar ao preso o direito de contato com o mundo exterior, sob o fundamento de que não há previsão constitucional ou legal que embase direito do preso à concessão de entrevistas ou similares violou frontalmente o que já foi decidido pela Corte Corte na ADPF 130/DF", disse.
No pedido de liminar para suspender a decisão, o partido Novo solicitou que a entrevista não fosse divulgada antes das eleições, destacando que a medida não feriria a liberdade de imprensa, mas garantiria a segurança do processo eleitoral. O Novo alega que o Partido dos Trabalhadores se vale da imagem de Lula como cabo eleitoral e que a divulgação de entrevista poderia contribuir para confundir a opinião pública.
"Não se trata apenas do fato de que ele está em cárcere. Outras entrevistas já se deram em cárcere. É o fato de ele ser ex-candidato em cárcere no seguinte contexto. Considerando que: i) faltam menos de 10 (dez) dias para o processo eleitoral; ii) o entrevistado sequer é candidato [embora o pedido tenha sido feito quando ainda era]; iii) o entrevistado é ex-candidato e renunciou a esse direito; iv) a coligação do excandidato e atualmente apoiada por ele insistiu, por longo tempo, em apresenta-lo como se candidato fosse [ignorando decisões do eg. TSE], razão pela qual vem sofrendo derrotas justamente nesse sentido – incluindo avaliação por descumprimento de ordens judiciais; v) a vontade do eleitor é formada pela informação que recebe e a legitimidade do processo eleitoral é impactada diretamente pela medida de sua real liberdade; vi) a entrevista tem potencial para tornar ilegítimo o pleito e poderá ser realizada a qualquer tempo, assim que encerrado o processo eleitoral, sem qualquer prejuízo à liberdade de imprensa", afirma o Novo.
Fonte: www.brasil247.com

DATAFOLHA: HADDAD ABRE SEIS PONTOS NO 2º TURNO E SERIA ELEITO SE A ELEIÇÃO FOSSE HOJE


 Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (28) mostra que o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, cresceu seis pontos e foi de 16% para 22%. Jair Bolsonaro (PSL) estagnou em 28%. Ciro Gomes (PDT) oscilou de 13% para 11%, Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou de 9% para 10% e Marina Silva (Rede) variou de 7% para 5%. 
Nas simulações de segundo turno, Haddad abre seis pontos de vantagem contra Bolsonaro e seria eleito presidente por 45% a 39%. 
Confira os números:
Jair Bolsonaro (PSL): 28%
Fernando Haddad (PT): 22%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 10%
Marina Silva (Rede): 5%
João Amoêdo (Novo): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%

Branco/nulos: 10%
Não sabe/não respondeu: 5%
Simulações de segundo turno:
Simulações de segundo turno
Haddad 45% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 13%; não sabe: 2%)
Haddad 39% x 39% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
Ciro 42% x 36% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
Alckmin 45% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)
Ciro 48% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 12%; não sabe: 2%)
Ciro 41% x 35% Haddad (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
A pesquisa Datafolha ouviu 9 mil eleitores em 343 municípios entre os dias 26, 27 e 28 de setembro. A marge de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pela Folha de S. Paulo.
Fonte: www.brasil247.com

BOLSONARO ASSUME POSTURA ANTIDEMOCRÁTICA E DIZ QUE NÃO ACEITARÁ DERROTA

REUTERS

 O representante do neofascismo no Brasil, Jair Bolsonaro, que aparece atrás de Fernando Haddad em todas as simulações de segundo turno, mandou avisar que não aceitará sua provável derrota nas24 urnas. "Não posso falar pelos comandantes [militares]. Pelo que vejo nas ruas, não aceito resultado diferente da minha eleição", disse ele ao programa Brasil Urgente, da Band.
Neste fim de semana, foi revelado o processo em que sua ex-mulher o acusa de ocultação de patrimônio, de receber mais de R$ 100 mil por fora e até de roubar um cofre (leia mais aqui).
"Em 2015, eu aprovei o voto impresso, mas o Supremo derrubou. Não temos como auditar o resultado disso. A suspeição estará no ar. Se você ver como eu sou tratado na rua e como os outros são tratados, você não vai acreditar. A diferença é enorme", completou.
No entanto, em todas as pesquisas ele aparece atrás de Haddad nas simulações de segundo turno.
Fonte: www.brasil247.com

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

TSE AUTORIZA PT A DIZER QUE “HADDAD É LULA”

Divulgação/João Valerio

 O Tribunal Superior Eleitoral autorizou na noite desta quarta-feira (26), por 6 votos a 1, que a campanha do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, utilize como slogan “Haddad é Lula”.
Os ministros analisaram e rejeitaram uma representação apresentada pelo Partido Novo questionando propagandas da coligação do PT. Eles decidiram que a assinatura não gera confusão entre os eleitores sobre quem é o presidenciável da legenda.
O ministro Sérgio Banhos, relator da matéria, votou para considerar a assinatura da campanha petista irregular. Mas ele acabou isolado.  O ministro Edson Fachin foi o primeiro a divergir e sustentou que não se verifica no caso qualquer desinformação. A posição de Fachin foi seguida pelos ministros Alexandre de Moraes, Jorge Mussi, Og Fernandes, Tarcísio Vieira de Carvalho e Rosa Weber.
“A figura do apoiador vitaminado, hipertrofiado é ilícita? Não é. Gera confusão? Não gera. Fica muito claro que o candidato Haddad se socorre do ex-presidente Lula para obtenção de votos. Mas em momento algum aqui parece há tentativa de se ter Lula como candidato. Olha, eu sou o candidato do Lula. Em alguns locais Haddad é chamado de Andrade, mas é chamado de candidato do Lula. Não dizem que é vice de Lula. É escancarado que Haddad é o candidato do Lula”, argumentou Moraes. 
Fonte: www.brasil247.com

terça-feira, 25 de setembro de 2018

MÍDIA ABRE CRÍTICA BURRA A HADDAD: A DE QUE ELE É LULA

Ricardo Stuckert

 Desnorteados com o favoritismo de Fernando Haddad na disputa presidencial, os meios de comunicação e colunistas alinhados com o golpe de 2016 começaram a atacá-lo pelo ponto que é visto pelo eleitor como sua maior qualidade: a conexão com o ex-presidente Lula.
Em editorial, o Estado de S. Paulo diz que a Haddad é um "candidato postiço", enquanto Miriam Leitão, no Globo, afirma que Haddad será um presidente tutelado a partir de uma cela em Curitiba.
Ora, é exatamente este o desejo do povo brasileiro: ser governador por Lula – o que só não está sendo possível porque ele é alvo de uma prisão política, sem provas, há mais de cinco meses.
"Está claro desde sempre, e muito mais agora, que Haddad é apenas um preposto que concorrerá ao mais alto cargo do Executivo nacional não porque deseja administrar o País segundo suas ideias ou as de seu partido, mas para fazer as vontades de um presidiário, condenado a mais de 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. A já conhecida desfaçatez lulopetista parece ter atingido seu estado da arte", diz o jornal Estado de S. Paulo, porta-voz do mais arraigado reacionarismo brasileiro.
O editorial, no entanto, sugere que Haddad é favorito e lança uma ameaça, em caso de vitória. "Desta vez, contudo, nem é o caso de avaliar se Haddad é ou não competente para exercer a Presidência, pois sua campanha terá o único propósito de manter acesa a ofensiva lulopetista contra as instituições democráticas – e não surpreende que, na seita de Lula, haja quem discuta à luz do dia a hipótese de Haddad, se eleito, encontrar uma forma de tirar o demiurgo da cadeia. Sob qualquer aspecto que se avalie, uma campanha construída sobre tais bases é evidentemente uma afronta ao processo eleitoral e um prenúncio de desestabilização – ou seja, tudo o que o País não precisa."
Miriam Leitão, por sua vez, diz que Haddad será um presidente tutelado a partir de uma cela. É exatamente isto o que o Brasil quer: ser governador por Lula. Como ele foi impedido por uma conspiração jurídico-midiática, o povo brasileiro, com sua sabedoria, busca a saída na figura de Fernando Haddad.
Fonte: www.brasil247.com

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

ONDA VERMELHA PODE SER O FENÔMENO DE 2018


 Se as eleições presidenciais fossem hoje, o PT elegeria o presidente da República, Fernando Haddad, tendo Manuela D'Ávila (PCdoB) como vice, como mostra a pesquisa Ibope. 

Além da Presidência, o PT também reelegeria pelo menos três governadores em primeiro turno: Camilo Santana, no Ceará, Wellington Dias, no Piauí, e Rui Costa, na Bahia. Além disso, Fátima Bezerra é favorita para ganhar no Rio Grande do Norte e Fernando Pimentel disputará o segundo turno em Minas Gerais. Já entre os aliados, Flávio Dino, do PCdoB, também deve se eleger em primeiro turno. 
Dois anos após o golpe parlamentar de 2016 e de um governo ilegítimo que foi marcado pela retirada de direitos dos trabalhadores, pela entrega do petróleo, pela explosão do desemprego e a perseguição ao maior líder popular da história do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, os brasileiros e brasileiras reafirmam sua opção por governos do campo progressista e pela democracia. 
Leia abaixo reportagem da RBA sobre a pesquisa Ibope:
A curva de crescimento do candidato do PT à Presidência segue acentuada, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (24). Fernando Haddad subiu mais quatro pontos em relação à semana anterior e chegou a 22%. Treze dias depois do registro oficial de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 11 de setembro, o substituto de Luiz Inácio Lula da Silva subiu 14 pontos. O candidato Jair Bolsonaro (PSL), estacionou nos mesmos 28% das intenções de voto da semana passada.
A nova pesquisa Ibope confirma também a estabilização de Ciro Gomes (PDT) em terceiro lugar, com 11%, mesma pontuação dos últimos dois levantamentos.
O Ibope traz Geraldo Alckmin (PSDB) em quarto e Marina Silva (Rede) em quinto. Há 13 dias, o tucano tinha 9%, caiu para 7% e agora está com 8%. A candidata da Rede, que havia caído de 9% para 6%, agora está com 5%.
João Amoêdo (Novo) tem 3%, Álvaro Dias (Pode) e Henrique Meirelles (MDB) 2% e Guilherme Boulos (Psol)m 1%. Cabo Daciolo (Patriotas), Vera Lúcia (PSTU), Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL) não pontuaram.
Segundo turno
O Ibope fez simulações para as seguintes hipóteses de segundo turno:
Haddad 43% x 37% Bolsonaro
Ciro 46% x 35% Bolsonaro
Alckmin 41% x 36% Bolsonaro
Marina 39% x 39% Bolsonaro
Bolsonaro é o candidato com maior taxa de rejeição, por 46% dos pesquisados. Depois vêm Haddad, 30%, Marina, 25%, Alckmin, 20% e Ciro, 18%. O instituto entrevistou 2.506 pessoas em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o nível de confiança de 95%.
A pesquisa foi contratada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo. O instituto deve apresentar novo levantamento na quarta-feira (26), por encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Datafolha divulgará resultado de nova sondagem na sexta-feira (28).
Fonte: www.brasil247.com

SE A ELEIÇÃO FOSSE HOJE, HADDAD SERIA PRESIDENTE


 Se as eleições presidenciais fossem hoje, o candidato do PT, Fernando Haddad estaria eleito. É o que mostra a pesquisa Ibope divulgada na noite desta segunda-feira, 24. Haddad venceria o candidato da extrema-direita, Jair Bolsoanro (PSL) por seis pontos de vantagem, por 43% a 37%.
Leia também reportagem da Reuters sobre o assunto:
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, segue na liderança da corrida presidencial deste ano, estacionado nos 28 por cento das intenções de voto, de acordo com pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira, que também apontou o candidato do PT, Fernando Haddad, na vice-liderança com 22 por cento.
A pesquisa anterior do instituto, divulgada no dia 18, havia mostrado Bolsonaro com os mesmos 28 por cento das intenções de voto, enquanto Haddad tinha 19 por cento.
O Ibope apontou Ciro Gomes com 11 por cento, ante também 11 por cento na sondagem anterior, Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 8 por cento, ante 7 por cento, e Marina Silva (Rede) com 5 por cento, ante 6 por cento há uma semana.
O Ibope ouviu 2.506 pessoas entre os dias 22 e 23 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Fonte: www.brasil247.com
 

domingo, 23 de setembro de 2018

BRENO ALTMAN: HADDAD PODERÁ FORMAR UMA FRENTE ANTIFASCISTA


 Observando o cenário das eleições de 2018, em sua análise semanal na TV 247, o jornalista Breno Altman afirma que o candidato Fernando Haddad (PT) poderá formar uma frente antifascista numa disputa de segundo turno com Jair Bolsonaro (PSL). "A não ser que algo extraordinário aconteça, caminhamos para uma disputa entre a civilização e a barbárie", projeta. 
Altman analisa as últimas pesquisas eleitorais divulgadas, em que a centro-direita encontra-se num cenário de terra arrasada. "Geraldo Alckmin (PSDB) não atinge nem 10% das intenções de voto e Fernando Haddad cresce nas pesquisas, já ultrapassando Ciro Gomes (PDT)", aponta. 
"Por conta disso, considero que avançamos para um segundo turno entre o PT e o fascismo. Haddad poderá atingir 22% a 23% de intenções de voto e 26% a 27% dos votos úteis", projeta.  
Para o jornalista, a direita já vê em Ciro Gomes a única possibilidade de impedir um segundo turno entre Haddad e Bolsonaro. "A Globo poderá sinalizar simpaticamente a Ciro Gomes. Isso ajuda a recuperar os votos do centro, mas o prejudica com o eleitorado petista", expõe. 
Observando a ascensão do fascismo, Altman diz que o PSDB forjou a figura de Bolsonaro. "Eles alimentaram esse jacaré no tanque. A extrema-direita era útil na desestabilização do governo Dilma, mas a consequência disso foi que seu eleitorado migrou para Bolsonaro", explica. 
O editor do site Opera Mundi considera que um segundo turno entre Haddad e Bolsonaro permite ao PT "estabelecer um diálogo com o eleitorado antifascista, construindo uma frente popular que poderá sair vitoriosa da disputa eleitoral". 
Fonte: www.brasil247.com

MANIFESTO CONTRA BOLSONARO UNE ARTISTAS E INTELECTUAIS DE DIVERSAS TENDÊNCIAS

REUTERS/Paulo Whitaker

Chico Buarque, eleitor do PT, Caetano Veloso, que vota em Ciro Gomes, Miguel Reale Júnior, ligado ao PSDB, Wagner Moura, eleitor de Guilherme Boulos, e Neca Setúbal, apoiadora de Marina Silva, são alguns dos 333 nomes que divulgaram um manifesto contra a ameaça fascista, representa por Jair Bolsonaro. "Somos diferentes. Temos trajetórias pessoais e públicas variadas. Votamos em pessoas e partidos diversos. Defendemos causas, ideias e projetos distintos para nosso país, muitas vezes antagônicos. Mas temos em comum o compromisso com a democracia. Com a liberdade, a convivência plural e o respeito mútuo. E acreditamos no Brasil. Um Brasil formado por todos os seus cidadãos, ético, pacífico, dinâmico, livre de intolerância, preconceito e discriminação", diz o texto, que sinaliza uma aliança antifascista no segundo turno
Pela Democracia, pelo Brasil
Somos diferentes. Temos trajetórias pessoais e públicas variadas. Votamos em pessoas e partidos diversos. Defendemos causas, ideias e projetos distintos para nosso país, muitas vezes antagônicos.
Mas temos em comum o compromisso com a democracia. Com a liberdade, a convivência plural e o respeito mútuo. E acreditamos no Brasil. Um Brasil formado por todos os seus cidadãos, ético, pacífico, dinâmico, livre de intolerância, preconceito e discriminação.
Como todos os brasileiros e brasileiras sabemos da profundidade dos desafios que nos convocam nesse momento. Mais além deles, do imperativo de superar o colapso do nosso sistema político, que está na raiz das crises múltiplas que vivemos nos últimos anos e que nos trazem ao presente de frustração e descrença.
Mas sabemos também dos perigos de pretender responder a isso com concessões ao autoritarismo, à erosão das instituições democráticas ou à desconstrução da nossa herança humanista primordial.
Podemos divergir intensamente sobre os rumos das políticas econômicas, sociais ou ambientais, a qualidade deste ou daquele ator político, o acerto do nosso sistema legal nos mais variados temas e dos processos e decisões judiciais para sua aplicação. Nisso, estamos no terreno da democracia, da disputa legítima de ideias e projetos no debate público.
Quando, no entanto, nos deparamos com projetos que negam a existência de um passado autoritário no Brasil, flertam explicitamente com conceitos como a produção de nova Constituição sem delegação popular, a manipulação do número de juízes nas cortes superiores ou recurso a autogolpes presidenciais, acumulam declarações francamente xenofóbicas e discriminatórias contra setores diversos da sociedade, refutam textualmente o princípio da proteção de minorias contra o arbítrio e lamentam o fato das forças do Estado terem historicamente matado menos dissidentes do que deveriam, temos a consciência inequívoca de estarmos lidando com algo maior, e anterior a todo dissenso democrático.
Conhecemos amplamente os resultados de processos históricos assim. Tivemos em Jânio e Collor outros pretensos heróis da pátria, aventureiros eleitos como supostos redentores da ética e da limpeza política, para nos levar ao desastre. Conhecemos 20 anos de sombras sob a ditadura, iniciados com o respaldo de não poucos atores na sociedade. Testemunhamos os ecos de experiências autoritárias pelo mundo, deflagradas pela expectativa de responder a crises ou superar impasses políticos, afundando seus países no isolamento, na violência e na ruína econômica. Nunca é demais lembrar, líderes fascistas, nazistas e diversos outros regimes autocráticos na história e no presente foram originalmente eleitos, com a promessa de resgatar a autoestima e a credibilidade de suas nações, antes de subordiná-las aos mais variados desmandos autoritários.
Em momento de crise, é preciso ter a clareza máxima da responsabilidade histórica das escolhas que fazemos.
Esta clareza nos move a esta manifestação conjunta, nesse momento do país. Para além de todas as diferenças, estivemos juntos na construção democrática no Brasil. E é preciso saber defendê-la assim agora.
É preciso dizer, mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós.
Prezamos a democracia. A democracia que provê abertura, inclusão e prosperidade aos povos que a cultivam com solidez no mundo. Que nos trouxe nos últimos 30 anos a estabilidade econômica, o início da superação de desigualdades históricas e a expansão sem precedentes da cidadania entre nós. Não são, certamente, poucos os desafios para avançar por dentro dela, mas sabemos ser sempre o único e mais promissor caminho, sem ovos de serpente ou ilusões armadas.
Por isso, estamos preparados para estar juntos na sua defesa em qualquer situação, e nos reunimos aqui no chamado para que novas vozes possam convergir nisso. E para que possamos, na soma da nossa pluralidade e diversidade, refazer as bases da política e cidadania compartilhadas e retomar o curso da sociedade vibrante, plena e exitosa que precisamos e podemos ser.
Assinam este manifesto
Adriana Lisboa
Alê Youssef
Alessandra Negrini
Alessandra Orofino
Alexandre Brasil Fonseca
Alexandre Nero
Alexandre Schneider
Alice Braga
Amon Barros
Ana Carolina Evangelista
Ana Helena Altenfelder
Ana Moser
Ana Toni
André Corradi Moreira Luthier
Andre Degenszajn
André Fischer
André Pereira de Carvalho
Andre Perosa
André Vallias
Andrea Alvarez
Andrea Barata Ribeiro
Andrea Calabi
Andrea Magri
Andreia Horta
Anete Abramowicz
Anna Penido
Antonia Pelegrino
Antonio Grassi
Antônio Nóbrega
Antônio Prata
Ariovaldo Ramos
Arnaldo Antunes
Aron Zylberman
Ary Oswaldo Mattos Filho
Astrid Fontenelle de Brito
Aurea Vieira
Bárbara Musumeci Mourão
Beatriz Bracher
Bel Coelho
Bel Melo
Bela Gil
Belisario dos Santos Junior
Bernard Appy
Beto Vasconcelos
Beto Verissimo
Bia Barbosa
Binho Marques
Braulio Mantovani
Bruno Carazza dos Santos
Bruno Torturra
Cadão Volpato
Caetano Veloso
Caio Magri
Camila Pitanga
Carlos Mello
Carlos Nobre
Carlos Pitchu
Carolina Bueno
Carolina Kotscho
Cazé Pecini
Celia Cruz
Celso Athayde
Celso Lafer
Cesar Callegari
Chico Buarque
Cicero Araujo
Ciro Biderman
Claudia Abreu
Claudia Costin
Cláudio Couto
Clemente Ganz Lucio
Clemir Fernandes
Cléo Regina Todaro Santos de Miranda
Daniel Augusto
Daniel Cerqueira
Daniel De Bonis
Daniel Ganjaman
Daniela Bianchi
Daniela Di Bonito Mônaco de Moraes
Daniela Frozi
Daniela Gleiser
Danilo Miranda
Danilo Santos de Miranda
Dario Guarita Neto
Dario Menezes
Débora Lamm
Denis Mizne
Dira Paes
Doriam Borges
Drauzio Varella
Edson Fernando de Almeida
Eduardo Calil Ohana
Eduardo Marques
Eliane Dias
Eliane Giardini
Elisandro Lotin de Souza
Enrique Diaz
Estevão Ciavatta
Esther Solano
Eugenia Moreyra
Eugenio Bucci
Fabiana Luci de Oliveira
Fabiana Pereira
Fabio Feldman
Felipe Roseno
Fernand Alphen
Fernanda Abreu
Fernanda Thompson
Fernanda Torres
Fernando Abrucio
Fernando Burgos
Fernando Grostein Andrade
Fernando Meirelles
Fernando Morais
Flávia Gusmão Eid
Flávia Lacerda
Flávio Conrado
Flavio Tavares de Lyra
Floriano de Azevedo Marques Neto
Francisco Sandro Rodrigues Holanda
Franklin Feder
Gabriel Feltran
Galeno Amorim
George Avelino Filho
Gerorgiana Goes
Gilberto Dimenstein
Gisele Froes
Glória Kalil
Gregorio Duvivier
Gui Amabis
Guilherme Casarões
Guilherme Leal
Guilherme Werneck
Haroldo Torres
Heitor Dhalia
Helder Vasconcelos
Helio Santos
Helivete Ribeiro
Heloisa Buarque de Holanda
Heloísa Perisse
Henri Philippe Reichstul
Henrique Silveira
Hugo Possolo
Humberto Dantas
Ilona Szábo
Ilza Jorge
Inês Lafer
Ivam Cabral
Ivanir dos Santos
Jailson Silva
Joana Jabace
João Biehl
Joaquim Falcao
Joel Zeferino
Jorge Abrahao
Jorge Hage
Jorge Romano
Jorge Schwartz
José Marcelo Zacchi
Juana Kweitel
Juca Kfouri
Julia Michaels
Juliana Braga de Mattos
Juliana Sakai
Jurandir Freire Costa
Jussara Silveira
Jussara Silveira
Karina Buhr
Karine Carvalho
Katia Maia
Laerte
Lauro Gonzales
Leandra Leal
Leonardo Letelier
Leticia Colin
Lilia Schwarcz
Luana Lobo
Luciana Guimarães
Lucio Maia
Luedji Luna
Luis Bolognesi
Luiz Armando Badin
Luiz Camillo Osorio
Luiz Eduardo Soares
Luiz Felipe de Alencastro
Luiz Nascimento
Luiz Ruffato
Luiza Lima
Lusmarina Campos Garcia
Malak Poppovic
Mano Brown
Manoela Miklos
Marcelo Behar
Marcelo Burgos Santos
Marcelo Furtado
Marcelo Issa
Marcelo Masagão
Marcelo Rubens Paiva
Marcia Pereira das Neves
Márcio Tavares Amaral
Marco Antônio Carvalho Teixeira
Marcos Cavalcanti
Marcos Fernandes
Marcos Flaksman
Marcos Fuchs

Marcos Joaquim Alves
Marcos Rolin
Marcus Vinícius Faustini
Maria Alice Setubal
Maria Arminda do Nascimento Arruda
Maria da Glória Bonelli
Maria de Medicis
Maria Filomena Gregori
Maria Gadu
Maria Ignez Barbosa
Maria Martha Cassiolato
Maria Stella Gregori
Maria Victoria Benevides
Mariana Lacorte Camponez do Brasil
Mariana Pamplona
Marília Librandi
Marina Dias Werneck
Marina Person
Mário Aquino Alves
Mário Monzoni
Marisa Moreira Salles
Mariza Abreu
Marta de Senna
Mary Camargo Neves Lafer
Mel Lisboa
Melina Risso
Michael Haradon
Miguel Lago

Miguel Reale Jr.
Milton Hatoum
Miriam Krenzinger
Monica Almeida
Monica Franco
Monique evelle
Myrian Porto
Naercio Menezes Filho
Natacha Costa
Numa Ciro
Oded Grajew
Oscar Vilhena
Otávio Dias
Pablo Nunes
Pally Siqueira
Paloma Duarte
Patrícia Pilar
Paula Lavigne
Paulinho Moska
Paulo André
Paulo Barreto
Paulo Borges
Paulo Furquim
Paulo Miklos
Pedro Abramovay
Pedro Meira Monteiro
Pedro Mendes da Rocha
Pedro Paulo Poppovic
Pedro Strozenberg
Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva
Philip Yang
Pierpaolo Bottini
Pilar Lacerda
Priscila Cruz
Rafael Alcadipani
Rafael Parente
Raul Santiago
Regina Braga

Renata Motta
Renato Janine Ribeiro
Renato Sergio de Lima
Rica Amabis
Ricardo Abramovay
Ricardo Borges Martins
Ricardo Chaves
Ricardo Henriques
Ricardo Lisias
Ricardo Sennes
Ricardo Teperman
Ricardo Young
Roberta Maiorana
Roberta Martinelli
Roberto Andres
Roberto Amorim
Roberto Waack
Rodrigo Martins Constante
Ronaldo Lemos
Rubens Barbosa
Rubens Naves
Rudi Rocha
Ruth Goldberg
Samira Bueno
Sarah Oliveira
Sergio Abranches
Sergio Leitão
Sergio Miletto
Silvia Noronha dos Santos
Silvia Ramos
Silvia Taques Bittencourt
Silvio Eid
Sueli Carneiro
Tadeu Jungle
Tadeu Valadares
Tainá Müller
Talita Todaro Santos de Miranda
Tasso Azevedo
Tati Bernardi
Theo Dias
Thiago Amparo
Thiago Lacerda
To Brandileone
Tulipa Ruiz
Valeria Macedo
Valerie Tomsic
Valmir Ortega
Valter Roberto Silverio
Valter Silvério
Vanessa Elias de Oliveira
Vera Iaconelli
Vítor Marchetti
Vítor Oliveira
Wagner Moura
Walter Casagrande Jr
Walter Salles
Washington Olivetto
Wilson Simoninha
Xis
Xixo Mauricio Piragino
Zeca Camargo
Zuza Homem de Mello.

Fonte: www.brasil247.com