quinta-feira, 30 de agosto de 2018

SARAH CLEVELAND AO 247: BRASIL PODE SER OBRIGADO A REPARAR OS DANOS A LULA


Em entrevista exclusiva ao jornalista Brian Mier, na TV 247, a especialista em Direito Internacional e vice-presidente do Comitê de Direitos Humanos da ONU, Sarah Cleveland, disse que discorda das alegações feitas por integrantes do governo brasileiro de que as determinações da ONU em relação ao ex-presidente Lula sejam apenas "recomendações" que não precisam ser cumpridas. "É uma posição muito perigosa para qualquer país que queira ser considerado como um país que cumpre os direitos humanos e o estado de direito internacional", alertou.
Sarah Cleveland lembrou que o Brasil é signatário do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e, pelo artigo I, é obrigado a cumpri-lo. "O Brasil não pode agir contra o Sr. Lula da Silva ou outra pessoa que tem uma reivindicação pendente", explicou. Sarah esclareceu que há um risco de que os direitos do ex-presidente Lula sofram um grave dano e, por isso, ele tem o direito de participar do pleito de dentro da prisão, tendo acesso adequado à mídia e aos membros do seu partido e campanha, uma vez que o caso ainda está pendente na justiça. "Ele tem o direito de se apresentar como candidato à presidência", afirmou.
Para Cleveland, se o Brasil se recusar a cumprir suas obrigações internacionais e violar os direitos de Lula, o Comitê poderá exigir do Brasil reparação a Lula, incluindo compensações, além de não ser levado a sério internacionalmente e ter sua imagem ainda mais danificada perante o mundo. "Não podemos impor sanções econômicas sobre o Brasil, mas dependendo da legislação doméstica brasileira, o Sr. Lula da Silva pode apresentar uma queixa nos tribunais internos de que seus direitos sob o tratado foram violados e, como eu disse, o Brasil estaria violando suas obrigações legais internacionais com todas as implicações que se seguem a partir desse", advertiu.
Inscreva-se na TV 247 e veja abaixo a entrevista na íntegra, em inglês. Em breve estará com legenda em português.
Fonte: www.brasil247.com

TSE DESISTE DE ATROPELAR PRAZOS CONTRA LULA

Ricardo Stuckert

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na tarde desta quinta-feira a pauta da sessão extraordinária do dia seguinte sem qualquer processo ligado à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na pauta, constam processos referentes aos registros de candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB) e José Maria Eymael (DC).
Havia a expectativa de que essa sessão extraordinária, convocada na quarta-feira pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber, pudesse incluir na pauta a discussão sobre a participação de Lula na propaganda no rádio e na TV, conforme uma fonte com conhecimento do assunto relatou à Reuters.
Outra possibilidade, segundo a fonte, era de que a corte também pudesse se debruçar sobre as impugnações ao registro de candidatura do ex-presidente.
A pauta de uma sessão do TSE pode ser alterada até 1 hora antes do início previsto para a reunião —a sessão está marcada para as 14h30 da sexta-feira.
Ainda assim, a tendência é que tanto a discussão sobre a participação de Lula na campanha na TV como a definição sobre o registro da candidatura fiquem para a próxima semana, segundo uma fonte relatou à Reuters.
Internamente, segundo a fonte, houve uma avaliação de que julgar o registro do Lula no dia seguinte ao prazo de apresentação da defesa dele às impugnações, nesta quinta, poderia passar a impressão de pressa.
No máximo, disse a fonte, pode ser que o plenário do TSE julgue na sexta um recurso contra decisão liminar que rejeitou excluir o nome do petista de pesquisas eleitorais.
Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente está preso desde abril cumprindo pena na Polícia Federal em Curitiba após ter sido condenado em segunda instância no processo do tríplex do Guarujá (SP). Por essa condenação, ele deve ter a candidatura barrada com base na Lei da Ficha Limpa.
A propaganda de candidatos a presidente no rádio e na TV começa no sábado e a coligação do petista pediu ao TSE que garanta o direito do ex-presidente de gravar áudios e vídeos para o horário eleitoral. As inserções da propaganda começam já na sexta-feira.
Fonte: www.brasil247.com

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Haddad se consolidou

Ricardo Stuckert


Lançado pelo Lula como seu vice e seu representante em debates, contatos políticos e campanha eleitoral, enquanto ele estiver preso, Fernando Haddad encontrava algumas resistências dentro do PT e em outros setores de esquerda. Havia quem dissesse, dentro do PT, que se Lula não pudesse ser candidato, o partido deveria apoiar um nome de outro partido, escolha que pareceria recair em Ciro Gomes. Havia também quem, dentro do PT, afirmasse que, se o candidato fosse Haddad, preferiria votar em Boulos. Em outros setores da esquerda também havia certa resistência ao nome do Haddad, por uma ou outra razão.
Se temia que, se o candidato a vice não fosse do Nordeste – como era o caso, sempre mencionado, de Jaques Wagner -, Lula não conseguiria manter a unidade da Região, em especial dos governadores de esquerda, caso ele não fosse o candidato, propiciando apoios a Ciro Gomes na Região.
Desde que Lula definiu o nome do Haddad como seu vice – e candidato a presidente, caso ele não possa ser candidato -, a dinâmica de apoios ao Haddad foi rápida. Em primeiro lugar, a frente interna do PT se uniu, desaparecendo rapidamente as posições que tinham manifestado simpatia pelo Ciro ou pelo Boulos, seja porque Lula os convenceu, seja porque Ciro e Boulos não conseguiram romper o isolamento em que se encontram. A verdade é que Lula – até mesmo na operação de apoio do PSB, passando pela complexa situação de Pernambuco – conseguiu unificar o PT e dar assim uma base inicial de sustentação muito sólida ao Haddad.
Lula programou a viagem ao Nordeste como batismo de Haddad, orientando-o sobre as formas de relacionamento com aquele banho de massas que o aguardava, de um povo lulista de mente e de coração. Mas, antes da viagem, Haddad deu entrevista à TV Bandeirantes, com ótimo desempenho, de todos os pontos de vista. Firme politicamente, extremamente competente em todos os temas que abordou, muito persuasivo em toda sua argumentação. Terminou de convencer de como a escolha do Lula tinha recaído no melhor quadro político da esquerda, para ter papel fundamental no próximo governo – como presidente ou como provável coordenador geral do governo.
Restava o teste de massas na Região eleitoralmente decisiva no Brasil. Foi ali onde, apesar de derrotada por 2/3 a 1/3 no Sudeste e no Sul do Brasil, Dilma pôde superar Aécio, obtendo sempre mais de 70% dos votos no segundo turno – somados aos do Norte de Minas. Haddad retomou de forma quase idêntica o roteiro da Caravana do Lula no Nordeste – espelhado no livro a Caravana da Esperança, Lula pelo Nordeste, publicado recentemente.
Começou pela Bahia, por Salvador, a capital mais lulista do Brasil e que, no caso de Haddad, serviria para terminar de convencer o PT baiano da viabilidade da sua candidatura. O banho de massas a que a Bahia tem acostumado o Lula se repetiu, mesmo com a sua ausência física, mostrando como Haddad passava a representar, para o povo lulista, seu líder maior, na ausência dele. A fidelidade política irrestrita do Haddad ao Lula, a clareza na defesa posições programáticas do PT, a simpatia, a disponibilidade para atender a todos, demonstrou como Haddad tornou-se o melhor representante político do Lula e como o povo o reconhece dessa maneira.
A viagem por seis estados do Nordeste – que será complementada nos 3 restantes no final desta semana – consagrou a operação realizada pelo Lula da projeção do nome do seu vice, da construção da frente de esquerda, do isolamento de outras alternativas no campo popular e de renovação da política, com os nomes do Haddad e da Manuela.
Haddad responde plenamente às responsabilidades que Lula depositou nele e começa a granjear já, de forma aberta, a transferência de votos à ele, caso Lula não possa ser candidato, e dá garantias, não apenas do seu favoritismo, como a de que o próximo governo será o governo do Lula.
A direita tinha ilusões de que essa transferência pudesse não se dar, mas rapidamente caiu na real e, da mesma forma que um clima de otimismo – depois de 5 anos de tensões, ansiedades e dificuldades – toma conta da esquerda, um clima de pessimismo toma conta da direita.
Haddad se consolidou como grande líder político, sobre quem recai, ao lado do Lula, o grande objetivo de reconstrução do Brasil.
Fonte: www.brasil247.com

domingo, 26 de agosto de 2018

Maioria do Supremo já defendeu jurisprudência da candidatura Lula



A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal já se manifestou favoravelmente, em diferentes momentos, ao ordenamento jurídico que permite a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva a presidente da República nestas eleições.
Luiz Fux; Luis Roberto Barroso - relator da candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral; Rosa Weber - presidente do TSE; Alexandre de Moraes; Gilmar Mendes e Luiz Edson Fachin já fizeram defesas enfáticas de dois pilares que sustentam a candidatura de Lula: a Lei da Ficha Limpa e a força de lei dos tratados internacionais assumidos voluntariamente pelo Brasil, como o que embasou a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU que obriga a participação de Lula no pleito. 
Fux, o ex-presidente do TSE que em fevereiro disse que Lula seria "irregistrável", mostrou o caminho das pedras da candidatura do petista no livro "Novos Paradigmas do Direito Eleitoral", de 2016. Nele, o ministro defende ardorosamente que sempre que houver possibilidade de um candidato reverter a inelegibilidade, a Lei garante que o candidato "prossiga na corrida eleitoral".
Como se sabe, Lula recorre de sua condenação em segunda instância ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal. Como atestam os mais de 100 juristas reunidos nos dois volumes do livro organizado pela advogada Carol Proner, a sentença contra Lula é fragilíssima e deverá cair mais cedo ou mais tarde. 
A candidatura de Lula, que lidera todas as pesquisas e pode vencer em primeiro turno, recebeu 16 pedidos de impugnação. Todos serão julgados pelo ministro Barroso, há sete meses na Suprema Corte Eleitoral e o ministro do STF mais ligado à Globo. Durante palestra em evento da associação de delegados da Polícia Federal (ADPF), em Salvador, nesta semana, Barroso falou sobre a importância de defender a jurisprudência. "Não há razão para mudar jurisprudência. Um país que vai mudando sua jurisprudência em função do réu não é um Estado democrático de direito, mas um Estado de compadrio", disse ele. 
Imagina-se que a opinião do ministro se aplica à jurisprudência dos tratados internacionais, que têm força de lei no Brasil. Como mostrou a colunista do 247 Thaís Moya, que tem resgatado os posicionamentos dos ministros, Barroso defendeu o caráter supralegal do Pacto de São José da Costa Rica de Direitos Humanos numa intervenção sobre o voto avulso. 
Inscreva-se na TV 247 e relembre:
Fonte: www.brasil247.com

A esquerda brasileira vai obter a maior vitória de sua história

 Rafael Ribeiro

Um novo governo Lula aponta no horizonte como uma das previsões mais elementares da cena política brasileira. Aliás, é bom que se diga: o mercado das previsões andou em baixa como todos os outros mercados no Brasil. Esta coluna navega contra a corrente porque segue a piracema dos fatos empíricos e faz o cotejo dos dados concretos estatísticos com suas curvas recentes e históricas.
Há vários tipos de negação da realidade em curso no Brasil. A mais evidente e comovente é a da imprensa tradicional, que ainda lida com suas fobias e preconceitos como quem entra no décimo ano de análise lacaniana e insiste em resistir ao tratamento quase que como um sintoma dobrado de sua própria condição subjetiva ‘interrompida’.
O jornalismo brasileiro segue em estágio avançado de negação e só consegue prever o passado. Eles levam a sério os pitorescos debates televisivos entre candidatos à presidência e acreditam que o horário eleitoral gratuito vai ser ‘decisivo’ no cenário das intenções de voto.
É uma situação crítica: viver no passado e negar a realidade. A imprensa brasileira, finalmente, terá o seu devido castigo depois de décadas fazendo o serviço sujo para as elites.
Terá de sofrer uma readaptação furiosa se quiser sobreviver a partir de 2019, a começar pela interação concreta com os leitores, olimpicamente desprezados por ela desde sempre – a imprensa tradicional trata o leitor como um idiota que precisa de tutela.
Há outro segmento, no entanto, que também adotou a negação da realidade como atenuante para múltiplas dores oriundas do ferimento democrático – que, afinal, causa traumas. Uma parte dos próprios eleitores de Lula e do PT teme mais um golpe do judiciário e acusa dificuldade em começar a pensar no que será o próximo governo Lula-Haddad-Manuela.
Essa negação da realidade não é canalha e covarde como a da imprensa, mas tem um fundo irracional. Aos que temem uma nova rodada de violências jurídicas contra a democracia, advirto: a cena mudou depois da determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU sobre Lula.
Óbvio que haverá tentativas de truncamento eleitoral, mas sem a força desvairada e histérica de um Sérgio Moro que, aliás, agoniza em seu próprio momento ‘Ofélia’, defensivo, disléxico e delirante.  
O golpe, caros leitores, não tem mais condições de violentar a democracia. Não há por que subestimá-lo, mas também não há por que superestimá-lo. A fragilidade da confraria do horror é evidente. Dar um golpe com a opinião pública dividida – como no caso do impeachment sem crime – é uma coisa. Dar um golpe com 100% da população contra é outra.
Colocando em pratos limpos o argumento: o próximo governo brasileiro será o governo Lula e é preciso começar a pensar em como ele será organizado e como será o comportamento dos segmentos progressistas na condução da leitura social do governo e das pressões que certamente virão.
A chance é muito especial. Estamos diante de uma onda vermelha irresistível, como nunca antes na história deste país. O senado aponta para uma configuração progressista inédita: Dilma, Suplicy, Lindberg, Wagner, Paim são apenas alguns nomes eloquentes que despontam neste momento. Há muitos outros.
A miséria eleitoral do PSDB e do dos golpistas abre o maior flanco estratégico que a esquerda já assistiu. Em suma: o plano dos facínoras da elite deu muito errado.
Nós estamos diante de um fenômeno ainda muito maior que o mais otimista dos ativistas de esquerda poderia imaginar.
Pensem cá comigo: quem imaginaria – há um ano atrás – que Lula estaria tão forte hoje? Quem imaginaria que Dilma seria tão favorita a um cargo no legislativo? Que o PSDB estaria arrasado? Que os adversários de Lula estariam tão fragilizados? Que a imprensa estaria tão emparedada?
A despeito da tentação incontornável de dizer ‘ninguém’, sinto-me obrigado a dizer: esta coluna previu. Está tudo lavrado e registrado desde dezembro de 2017.
A rigor, era mesmo delicado defender esse prognóstico em meados de 2017. O ceticismo foi amplo, geral e irrestrito. Mas, advirto que era apenas uma questão de análise técnica, não de aposta passional: as curvas estatísticas de opinião naquele momento já apontavam para este cenário.
A fiança, no entanto, para este quadro tão favorável à esquerda vinha, no meu caso, da leitura discursiva, da codificação da linguagem e dos tons dessa linguagem que iam se precipitando por sobre a mesa da democracia.
O vazio semântico de um Alckmin, a contumaz cifra oportunista de Marina Silva, a truculência verbal de Ciro Gomes, a destituição generalizada de carisma de Henrique Meirelles, a covardia estampada na face prepotente de Joaquim Barbosa, o subletramento de Luciano Huck e a coleção de besteiras grotescas alinhavadas na dicção de Bolsonaro me davam a certeza: todos cairiam nos seus devidos tempos.
O último a resistir é Bolsonaro. Pois lhes digo do alto da minha paciência perdida: ele vai cair. Como eu sei? Ele próprio confessou essa queda quando se negou ir a debates, para em seguida voltar atrás – sintoma claro de pressões internas. Não só: Bolsonaro percebeu que seu patamar de intenção de voto é completamente artificial. Não tem voto consolidado ali. É só anti-petismo.
Destaque-se que ele também tentou proibir judicialmente o jornal Folha de S. Paulo de veicular notícias sobre sua ex-funcionária fantasma. A rigor, Bolsonaro sente a pressão, porque ele é o último bastião do golpe que ainda não ruiu por completo. Só falta ele.
Esse cenário tão positivo à esquerda, embora fosse previsível com alguma metodologia técnica e de posse de alguma leitura minimamente consistente dos eventos subsequentes ao golpe, não foi sequer aventado pelo próprio Lula, o mais entusiasmado dos agentes políticos do país.
Aliás, o próprio PT manifestava muita resistência em acreditar que o quadro eleitoral lhe seria tão favorável neste momento presente da campanha. Havia muita apreensão no ar.
De sorte que há de se fazer agora uma nova rodada de leituras com base nesta anterior vitoriosa que se impôs à revelia dos ceticismos e apreensões de praxe.
Devo dizer que estamos na iminência de assistir uma movimentação pró-esquerda muito maior e mais intensa ainda do que estas que já são favas contadas. O processo vai se intensificar.
O que significa isso? Teremos, em breve, apenas uma candidatura no cenário das eleições à presidência. As outras estarão no seu lugar real de origem e destino que é o lugar no dígito simples.
Essas candidaturas não se impuseram desta vez como manifestação da diversidade democrática, até porque não estamos vivendo propriamente um momento democrático – senão pelo fato de termos eleições justamente para corrigir esse disfuncionalidade estrutural – e golpista – da nossa soberania.
O que institutos de pesquisa e analistas não entenderam ainda, com todo o respeito, é que essa não é uma eleição qualquer. Tanto o comportamento do eleitor como o comportamento dos candidatos não pode ser comparado de maneira ‘tranquila’ com comportamentos do passado recente.
Ambos sofreram um considerável deslocamento no próprio conceito e isso é suficiente para que se mude todos os parâmetros de análise e de prognóstico.
Há uma clara ambivalência, portanto, nesta eleição que toma ares de ‘restauradora’: é civilização versus barbárie, mas é também politização versus despolitização.
Negações de realidade à parte, temos nessas eleições também a negação da política (que é Bolsonaro, brancos e nulos) versus a afirmação da política (que é Lula).
Esse é um quadro técnico que não está sendo considerado pelos institutos de pesquisa, à exceção do Vox Populi, que tem uma metodologia muito mais consistente que os demais, justamente porque tenta fazer a leitura das ‘camadas’ de comportamento que vão se acumulando sobre as ‘camadas’ clássicas, dos períodos democráticos consolidados na literatura técnica do campo.
De sorte que é importante estarmos preparados para mais um salto neste avanço inédito da esquerda sobre os segmentos conservadores da sociedade brasileira.
Há, no horizonte, um congresso progressista e um conjunto de governadores igualmente democrático e de viés restaurador. O eleitor brasileiro pode ser dócil, civilizado e carinhoso com seus algozes de sempre, mas ele não é tolo.
A cena presente é de um indiscutível 3 a 0 para a democracia contra o golpe. Mas esse só é o primeiro tempo. Resta saber como se comportar no segundo tempo, com a torcida toda a favor: se vamos recuar para garantir o resultado ou se vamos partir para uma goleada histórica.
Eu sou daqueles que acha que a postura deve ser completamente destituída de piedade. Jogo é jogo. O negócio é ir para cima e fazer 6 a 0 – isso, inclusive, é ‘respeitar’ o adversário.
Destaque-se mais um dado: muitos candidatos do golpe que estão liderando em seus estados podem estar prestes a se autoconsumirem. Por quê? Porque eles representam o golpe – o que é uma leitura quase lógica.
Tome-se o exemplo de Anastasia em Minas Gerais. Ele lidera com 29% (Pimentel tem 20%). Alguém acha que um nome tão ligado a Aécio tem viabilidade eleitoral? Tão logo comece a campanha, ele derrete, com todo respeito aos céticos de plantão.
Mais: o PT é bom de campanha e vai desconstruir a imagem de Anastasia em uma semana de rádio e TV, na influência transversal que esta plataforma ainda pode produzir.
Concluo, fazendo mais uma advertência final: não há otimismo algum nesta breve reflexão. Há sentido de responsabilidade. Porque uma vez vencida esta etapa (da eleição da democracia que se traduz em Lula), o desafio só estará começando.
Reconstruir o país ‘tijolo por tijolo um desenho mágico’ não será apenas responsabilidade de um novo governo Lula, empossando em catarse democrática em janeiro de 2019.
A responsabilidade será de todos nós.
Fonte: www.brasil247.com

ROGÉRIO CORREIA: LULA CONSEGUIU DE DENTRO DA CADEIA PRENDER A DIREITA



O programa Léo ao Quadrado desta sexta-feira (24) recebeu o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), que abordou a candidatura nebulosa de Aécio Neves (PSDB-MG) a deputado federal e o sucesso da candidatura de Lula que, mesmo no cárcere, consegue derrotar com grande margem, todas as outras candidaturas. 
Correia comenta que a candidatura de Aécio Neves é realizada na surdina, com encontros em sítios distantes da população. "Ao contrário de Dilma Rousseff, que é candidata ao Senado e fará um grande ato público como lançamento de sua candidatura, na Praça de Santa Tereza (BH)", compara. 
Ele destaca que Aécio está jogando a vida na eleição de Antonio Anastasia, candidato ao governo do Estado de Minas. 
Ao citar Lula, Correia afirma que o ex-presidente tem uma força imensa. "Ele poderia ter se apresentado à várias embaixadas, mas optou seguir resistindo na prisão, Lula conseguiu de dentro da cadeia prender a direita brasileira", afirma.
Inscreva-se na TV 247 e confira o programa Léo ao Quadrado 
Fonte: www.brasil247.com

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Contra profetas de aluguel, PT cresce e irá ajudar Lula-Haddad

Uma década e meia depois de ter sido classificado como "organização criminosa" pelo PGR Antonio Carlos Fernando e por  Joaquim Barbosa, as principais estrelas da AP 470, o Mensalão, o Partido dos Trabalhadores entra na reta final da campanha presidencial de 2018 na condição de principal partido politico brasileiro e uma das alavancas da campanha de Lula-Haddad.
 Comparado com as três dezenas de legendas oficialmente registradas no país, o PT confirma a condição de um partido único no sistema político brasileiro. Possui um índice de aprovação superior à soma das preferências conseguidas por adversários,  e aliados -- em conjunto. Sua aprovação é sete vezes maior que a do PMDB e do PSDB, que têm 4%. E é  doze vezes maior do que aquele pequeno núcleo de legendas que consegue colocar a cabeça fora dágua para ficar com 1% (um por cento).
 Comparando com sua própria história: num fase da existência em que a maioria dos partidos -- em especial brasileiros -- entrou em decadência e até sumiu de vista, o PT encontra-se num grande momento após quinze anos de massacre contínuo e planejado por parte de adversários instalados em postos estratégicos no aparelho de Estado e mesmo fora do país. Sua aprovação de 29% do eleitorado, registrada pelo DataFolha, é superior às marcas de 2002, quando Lula chegou ao Planalto. Na época, os índices do partido variavam entre 25% e 26%. Em 2010, quando Lula comandou a primeira eleição de Dilma, o partido chegou a ter uma aprovação de 30%. Com Dilma na fase inicial, chegou a 31%.
É preciso retornar aos primeiros anos para encontrar uma aprovação tão alta -- 33% -- numa parcela essencial da sociedade: a juventude, camada que, em qualquer parte do mundo,  é apontada como uma irredutível força de resistência contra todo e qualquer partido político.  Vê-se que, no Brasil, a moda não pegou -- ao menos até aqui.  
 É bom não se enganar. Num país onde a política se faz em torno de personalidades mais ou menos carismáticas, mais ou menos competentes, o PT não escapa ao mesmo destino.
Lula é o personagem central de uma história que já incluiu quatro vitórias consecutivas em sucessões presidenciais -- algo raro em qualquer lugar do mundo.  Alvo número 1 da Lava Jato, já completou o quarto mes de prisão. Sem autorização para sair da cela, lidera a campanha presidencial com folga. Mesmo na adversidade infame da semi-ditadura instituída no país após o golpe que derrubou Dilma, o sucessor designado Fernando Haddad já desponta como um concorrente com lugar certo no segundo turno.
Caso a mudança de candidatos se confirme, a relação com o partido terá outra natureza,  porém. Não há hipótese de vitoria presidencial possível, para Haddad, sem uma mobilização a fundo do PT a seu favor. Lula seguirá com um papel essencial na campanha, em qualquer caso. Mas o papel específico do PT, como elo de ligação entre ambos,  ganha nova importância, como âncora.
Os militantes do PT é que vão explicar as diferenças e semelhanças entre Lula e Haddad, e argumentar porque se trata de um sucessor a altura. Também terão um papel essencial, para explicar a legitimidade do novo candidato, o caráter inevitável da substituição -- uma novidade particularmente intrigante numa populaçáo que mal consegue distinguir outro rosto no mundo político.
A campanha na TV faz até milagres, sabemos todos. Mas a voz militante, o bate papo no ponto de ônibus e a conversa no boteco seguem uma atividade fundamental num país sob impacto gigantesco do pensamento único da mídia -- uma correnteza que pode se movimentar para todos os lados, para nunca perdeu o foco anti-Lula e anti-PT.     
A aprovação mostra que o desafio é grande mas o partido pode se mostrar à altura da tarefa. A história, em primeiro lugar, trabalha a seu favor. Apesar de erros e desvios que, apenas em seu caso, foram transformados em escândalo, o apoio de 29% contém uma lição  fundamental. Para uma imensa parcela de brasileiros, a contabilidade geral é boa para o PT, ao contrário do que ocorre com as legendas adversárias, cuja platéia pode ser descrita como uma legião de decepcionados, o que ajuda a entender a a ascenção de Jair Bolsonaro, à margem de partidos tradicionais. Em três décadas, a aprovação do PSDB, que ocupou a presidência duas vezes, tem oscilado entre 7% e 3%. O DEM, sucessor do partido do senador de Santa Catarina Jorge Bornhausen que anunciou o fim "desta raça"por 30 anos não passa de 0% desde 2014.
De 2010 para cá, o PMDB fica 7%.
Até em nome do respeito pela consciência e capacidade de discernimento dos brasileiros, cabe reconhecer que a causa da vantagem do PT é política.
Num dos países mais desiguais do planeta, o PT teve o acerto de reconhecer combate à miseria e à desigualdade a questão fundamental do partido, num empenho que, nos primordios do Bolsa-Família, gerouo conflitos com aliados intelectualizados que condenavam a medida como "populismo" e "assistencialismo".  A defesa dos salários e da criação de empregos sempre esteve na agenda, o que é compreensível pela origem. A  defesa vigorosa da soberania nacional e dos programas de desenvolvimento é fruto do aprendizado e amadurecimento, num país no qual a integração ao imperialismo incluiu não apenas parcelas inteiras do empresariado, mas da intelectualidade e até quadros com história em partidos de esquerda.
 Nesta situação, quando os brasileiros encontraram na eleição presidencial de 2018 o caminho para resistir à guerra sem limites contra direitos e conquistas, o PT era o partido que estava lá.
Alguma dúvida?
Fonte: www.brasil247.com


quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Artista Plastico Demetrius Montenegro, ministra oficina de pintura para os alunos da APAE











Na programação da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2018, a APAE de Nova Cruz/RN teve a honra de receber na tarde de hoje, 23/08/2018 o artista plastico Demetrius Montenegro, que atendendo o convite da Instituição  ministrou oficina de Pintura para todos os alunos. Foi um momento maravilhoso, onde além da oficina, predominou o afeto partilhado entre os discentes e o artista. A presidenta da APAE, professora Marlene Malaquias  ficou maravilhada com a dedicação do artista para com os alunos.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Crescimento de Lula mostra acerto na estratégia eleitoral do PT



As pesquisas CNT/MDA e Ibope tiveram números semelhantes: Lula com 37%, Bolsonaro com 18%, Marina com 6%, Ciro e Alckmin com 5% cada um. A diferença é que o Ibope pesquisou o cenário sem Lula. Nesse caso, Bolsonaro tem 20%, Marina sobe a 12%, Ciro para 9%, Alckmin fica com 7% e Fernando Haddad chega a 4%.
O Partido dos Trabalhadores (PT) é o preferido de 29% dos entrevistados, segundo pesquisa Ibope. ‪O índice supera os 27% da somatória das outras 34 legendas registradas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A pesquisa também trouxe alguns recados dos eleitores aos candidatos, consolidando o perfil conservador nos costumes e progressista na economia do eleitorado brasileiro. Por exemplo, 62,8% dos entrevistados disseram não votar num candidato favorável à descriminalização do aborto. Sobre a liberação do porte de armas, 50,1% afirmaram não votar num candidato que defenda tal proposta. O discurso privatista na economia não tem vez: 38,8% não votariam em quem defende privatizações. Já no quesito redução de privilégios dos servidores públicos e políticos, há apoio de 61% dos eleitores.
Já a pesquisa Datafolha realizada entre os dias 20 e 21 de agosto e publicada hoje (22), amplia ainda mais a liderança de Lula, mesmo encarcerado injusta e ilegalmente como preso político para não disputar as eleições, contrariando acordos internacionais. Lula aparece com 39% das intenções de voto e Jair Bolsonaro, com 19%. Haddad registra baixa rejeição, de 21%, e 31% dos eleitores votariam em um candidato indicado por Lula.
O crescimento de Lula nas pesquisas revela o acerto da estratégia do PT em insistir em sua candidatura e que a batalha político-judicial em torno da impugnação do registro no TSE deve manter essa trajetória de crescimento na intenção de votos. É inegável a força eleitoral de Lula e a sua capacidade de transferir votos. No entanto, há quem se preocupe com o fato de Haddad não ter pontuado mais na pesquisa Ibope e Datafolha. Acontece que ele ainda não foi definitiva e devidamente "ungido" por Lula.
Temos de ter a clareza que a razão de ser da candidatura de Haddad é a de representar Lula e que os 40 dias de campanha até as eleições devem ser empenhados em dizer ao Povo brasileiro que Lula é o candidato e que Haddad está ali para ser Lula, a pedido de Lula, enquanto Lula não estiver livre.
Fonte: www.brasil247.com

LULA: GLOBO GRAVA, MAS NÃO EXIBE CAMPANHA DE HADDAD


A TV Globo, que já excluiu Fernando Haddad das rodadas de entrevistas de 25 minutos com candidatos a presidente no Jornal Nacional, também não mostra os eventos que o porta-voz de Lula participa ao longo de sua campanha, como faz com os demais presidenciáveis.
Nesta quarta-feira 22, a equipe de Lula divulgou uma foto que mostra que a Globo e a Rádio CBN, que pertence ao mesmo grupo, gravaram um evento com Haddad em Aracaju, Sergipe, não exibido, porém, nos telejornais da emissora.
"O @jornalnacional tem se negado a cobrir a campanha de Lula sob o argumento de que ele está preso. Mas a campanha está sendo feita pelo vice @Haddad_Fernando e milhões de brasileiros. Apesar da Globo estar gravando, eles não estão levando ao ar. #MostraOLulaJN", postou no Twitter a equipe de Lula, com a foto dos microfones da TV Sergipe, afiliada da Globo no Estado, e da CBN.
Antes, a Globonews também já havia excluído o PT da rodada de entrevistas com candidatos à presidência da República. Haddad é porta-voz de Lula, que está preso politicamente desde 7 de abril, e candidato a vice na chapa do PT.
Lula lidera todas as pesquisas de intenção de voto. De acordo com os levantamentos de Ibope e MDA, o ex-presidente aparece com 37% da preferência do eleitorado, enquanto Jair Bolsonaro tem 18%. No Datafolhadivulgado nesta sexta, Lula aparece com 39% e indica que o petista pode levar a eleição no primeiro turno. Se barrarem a candidatura de Lula, Haddad pode ter de 31% a 49%, aponta ainda a pesquisa.
Fonte: www.brasil247.com

terça-feira, 21 de agosto de 2018

IBOPE: PT É PREFERIDO POR 29% DOS BRASILEIROS E SUPERA 34 PARTIDOS JUNTOS



A pesquisa Ibope divulgada nessa segunda-feira, 20, coloca o PT como o partido preferido de 29% da população brasileira. O índice supera os 27% que, somados, escolheram as outras 34 legendas registradas no Tribunal Superior Eleitoral.
Apenas o PSDB, escolhido por 5% dos entrevistados, e outros quatro partidos –PDT, MDB, PSB e PSOL, com 2% cada um—obtiveram mais de 1% das menções.
Segundo o levantamento do Ibope, 39% deles disseram não ter preferência por nenhuma sigla. Os outros 7% não souberam ou não responderam. Os dados detalhados do levantamento ficaram públicos nesta terça (21).
O mesmo levantamento simulou dois cenários para a disputa eleitoral, com e sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No que aparece, o petista lidera com 37% das intenções de voto, seguido do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), com 18%.
O Ibope entrevistou 2.002 pessoas em 142 cidades entre os dias 17 e 19 desse mês. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo, e registrada no TSE com o número BR-01665/2018.
O intervalo de confiança estimado é de 95%. Isso quer dizer que, considerando o mesmo modelo de amostra, em 95% delas o resultado estará dentro da margem de erro.
As informações são do UOL
Fonte: 247



segunda-feira, 20 de agosto de 2018

IBOPE: LULA TEM 37% E PODE LIQUIDAR A FATURA NO PRIMEIRO TURNO

RICARDO STUCKERT

O candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, lidera mais uma pesquisa de intenção de votos divulgada nesta segunda-feira (20). Com números parecidos com a pesquisa CNT/MDA divulgada pela manhã, o petista aparece com 37% na pesquisa Ibope/Estado de S. Paulo/TV Globo divulga no início da noite.
No cenário com o ex-presidente, Jair Bolsonro (PSL) continua na vice-liderança estagnado com 18%, seguido por Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB). Quando Lula não é citado como candidato, Bolsonaro assume a liderança, mas o número de brancos, nulos e indecisos sobe de 22% para 38%.
Cenário com Lula
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 37%
Jair Bolsonaro (PSL): 18%
Marina Silva (Rede): 6%
Ciro Gomes (PDT): 5%
Geraldo Alckmin (PSDB): 5%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Eymael (DC): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Cabo Daciolo (Avante): 0
Vera (PSTU): 0
João Goulart Filho (PPL): 0
Branco/nulos: 16%
Não sabe/não respondeu: 6%
Cenário sem Lula
Jair Bolsonaro (PSL): 20%
Marina Silva (Rede): 12%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Fernando Haddad (PT): 4%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Eymael (DC): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Cabo Daciolo (Avante): 1%
Vera (PSTU): 1%
João Goulart Filho (PPL): 1%
Branco/nulos: 29%
Não sabe/não respondeu: 9%
Fonte: www.brasil247.com




domingo, 19 de agosto de 2018

LULA DISPARA EM TODAS AS REGIÕES E JÁ TEM 43% ATÉ NO RIO GRANDE DO SUL

Ricardo Stuckert

 O cientista político e autor do best-seller "A Cabeça do Brasileiro", Alberto Carlos Almeida faz uma análise sobre as pesquisas estaduais realizadas pelo Ibope entre 13 e 17 de agosto.
"Dão uma dimensão da força eleitoral de Lula", comenta Almeida, um dos maiores especialistas em voto no Brasil. Ele destaca os resultados no Rio Grande do Sul, onde Lula tem 43% das intenções de voto. "É a grande novidade quando comparado com eleições anteriores, talvez porque agora o PT seja oposição ao governo federal", comenta.
Almeida divulgou uma tabela com percentuais em votos válidos dos levantamentos estaduais do Ibope. Sergipe é o estado onde Lula tem maior aprovação (68%), enquanto a menor fica em Amapá e Espírito Santos, empatados com 40%.
Para se ter uma ideia da dimensão da força de Lula, o menor índice estadual de aprovação do petista (40%) é sete pontos mais alto do que o ápice de aprovação do segundo colocado nas pesquisas, Jair Bolsonaro: 33%, registrados no Espírito Santo.