quarta-feira, 3 de julho de 2013

Sob chuva, médicos fazem protesto e 'velam' ministro da Saúde em Natal

Profissionais fizeram manifestação contra 'importação' de médicos.
Passeata aconteceu na manhã desta quarta-feira (3).



Médicos protestaram na manhã desta quarta-feira (3), em Natal (Foto: Canindé Soares)Médicos protestaram na manhã desta quarta-feira (3), em Natal (Foto: Canindé Soares)









A chuva não foi empecilho para mais de mil médicos potiguares que fizeram um protesto, na manhã desta quarta-feira (3), contra a proposta do Governo Federal de ‘importar’ médicos estrangeiros para o Brasil. Parte dos manifestantes levou um caixão simbólico com uma foto do rosto do ministro Alexandre Padilha. Durante o protesto, apenas atendimentos de urgência e emergência aconteceram nas unidades de saúde do estado.
A concentração aconteceu às 9h na Associação Médica do Rio Grande do Norte, localizada na avenida Hermes da Fonseca. “Está acontecendo apenas atendimentos de urgência e emergência. Todos os ambulatórios estão parados. Hoje é o dia de mobilização nacional pela saúde”, afirmou a médica Meire Solange.
Os manifestantes fizeram uma passeata por várias ruas de Natal. Eles fecharam o trânsito nos cruzamentos das avenida Hermes da Fonseca com a Alexandrino de Alencar e da avenida Salgado Filho com a Bernardo Vieira. Por fim, os médicos pararam em frente ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, que é o maior do estado, onde discursaram e cantaram o hino nacional.
De acordo com o Conselho Regional de Medicina, entre as pauta de reivindicações estão “o baixo investimento do governo brasileiro na saúde pública, em oposição à ‘importação de médicos estrangeiros’ sem a revalidação de diplomas e pela adoção de medidas que permitam o exercício da medicina e a qualificação da assistência”.
A organização da manifestação esteve a cargo das entidades médicas regionais. O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) apoiaram o movimento. 
Fonte: g1.globo.com

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