A possibilidade de racionamento de água nas cidades que ainda não sofreram colapso no abastecimento, ainda será avaliada pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). De acordo com o presidente da Companhia, Yuri Tasso, o racionamento é uma medida extrema. "Tínhamos a esperança de que o inverno fosse normalizado. O racionamento havia sido discutido como uma medida preventiva", ponderou. Apesar de não ser oficial, a população de cidades como São Paulo do Potengi e Barcelona, por exemplo, só recebem água uma vez por semana, o que caracteriza a limitação do volume distribuído.
Nas cidades potiguares, assim como no campo, a falta d'água se tornou um problema e os cenários de seca hoje parecem ser um só. Em 14, dos 167 municípios que formam o Estado, o líquido só chega através de carros-pipa. Em Equador, no Alto Oeste, os caminhões adaptados para carregar água precisam ser escoltados pela Polícia Militar para que a água seja entregue nos hospitais, escolas e repartições públicas. De acordo com a prefeita de Equador, Noeide Sabino, a Caern disponibilizou quatro carros-pipa para distribuir água para uma população de oito mil pessoas. Quando solicitada a ampliação do número de carros-pipa, a Companhia alegou que não dispunha de dotação orçamentária, disse a prefeita à governadora.
Fonte: www.novacruzoficial.com.br
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