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A cúpula realizada em Caracas conta com a participação de delegações de todo o mundo
Começou no sábado (16) a cúpula Todos Somos Venezuela, em Caracas. O evento que reúne delegações de países de todo o mundo segue ata terça-feira (19) e tem o objetivo de defender a soberania e os direitos fundamentais do povo venezuelano frente aos ataques imperialistas impulsionados por Donald Trump.
Ao longo destes quatro dias de debate, serão realizadas ao todo 13 mesas de trabalho para discutir questões ligadas a cinco eixos temáticos: solidariedade com a Venezuela face às ofensivas imperialistas; luta contra o militarismo e o imperialismo; apoio à construção de um mundo multipolar e luta contra a supremacia racial e os discursos de exclusão e ódio; e direitos da mãe terra (Pachamama).
Fernando González, representante de Cuba, destacou o papel da Revolução Bolivariana na integração e na aproximação dos povos do mundo para enfrentar o poder hegemónico dos Estados Unidos. “Querem atacar a Revolução Bolivariana porque é um processo de integração e aproximação dos povos. Querem atacar e destruir este modelo de inclusão, mas os povos defenderão este projeto de independência”, disse.
Por sua vez, o boliviano David Choquehuanca, secretário-geral da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba-TCP), manifestou, em nome do governo da Bolívia, a sua solidariedade à Venezuela, bem como o compromisso de fortalecer o diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição, que teve início esta semana na República Dominicana. “Viemos aqui apoiar o diálogo. Rejeitamos a guerra, o confronto entre irmãos”, disse.
A cúpula solidária com a Venezuela termina terça-feira (19) com o show El Derecho a Vivir en Paz, que prestará homenagem a Víctor Jara – cantor chileno assassinado a 16 de Setembro de 1973, na sequência do golpe de Estado fascista contra Salvador Allende –, e com uma marcha anti-imperialista.
Do Portal Vermelho, com Abril Abril
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