segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Orçamento para 2018 empurra Brasil ao caos, diz diretor do Diap



Divulgação
Antonio Augusto de Queiroz, Toninho
Antonio Augusto de Queiroz, Toninho





















Segundo Toninho, com redução drástica do orçamento para o investimento, para a tecnologia, consequentemente haverá menos recursos para as políticas sociais, como para a promoção da desigualdade social e para os direitos das mulheres. Além de menos recursos para os programas como Bolsa Família, reforma agrária, atendimento aos indígenas.

Para ele, os cortes em verbas de custeio e programas sociais significam abandono dos pobres e carregamento de recursos para os rentistas.

“Em vez de usar os poderes do Estado e do Orçamento para promover inclusão e reduzir desigualdades regionais, o governo cuida da preservação de contratos, das propriedades e da moeda”, disse Toninho.

Tragédia 

Segundo Antônio Augusto de Queiroz, haverá menos recursos para a igualdade racial, os direitos das mulheres, o Bolsa Família, a reforma agrária e o atendimento aos indígenas. O impacto urbano também será drástico, pois o Ministério das Cidades terá corte de 86% nos seus recursos. Ou seja, a Pasta contará com apenas 14% do que teve este ano. “É tragédia”, ele diz.

Em entrevista à Agência Sindical, o diretor do Diap diz haver “uma opção deliberada do governo no sentido de desproteger os mais vulneráveis”. Ele cita, como exemplo, a opção por canalizar os recursos arrecadados compulsoriamente da sociedade para os compromissos das dívidas interna e externa. Segundo o jornalista, isso afetará duramente o atendimento da população em demandas básicas por educação, saúde e segurança.

Toninho alerta: “Há o risco concreto de o país parar e ocorrer um colapso do Estado brasileiro”.

Ainda segundo o diretor do Diap, é fundamental que o movimento sindical e os movimentos sociais possam chamar atenção da população para a necessidade urgente de revogar a Emenda à Constituição 95/2016 que congela os gastos públicos, pois esse congelamento tornaria impossível a prática de políticas públicas em favor dos mais pobres.

Confira o vídeo na íntegra:

 



Fonte: Agência Sindical

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