UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Curso de Especialização
em Literatura Brasileira – CELB
Teoria
do Texto Poético
Professor: Doutor Antônio
Fernandes de Medeiros Júnior
Ensaio Literário sobre o poema de:
Antonio Barbosa: Orgulho de ser Potiguar in: “Declaração de amor á poesia”
Aluno: Antonio Barbosa
Natal/RN
2012
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Neste trabalho temos a
intenção de destacar o poema de Antonio Barbosa, in Declaração de amor á
poesia uma obra poética sobre as riquezas “Potiguares” nos aspectos:
político, cultural, educacional e econômico. “Orgulho de ser potiguar” (2011)
procura mostrar aos cidadãos brasileiros as inúmeras riquezas do estado do Rio
Grande do Norte.
“Orgulho de ser
potiguar” é um poema, de autoria do escritor Norte-rio- grandense Antonio
Barbosa. Obra escrita no ano de 2011, que narra com precisão quase real, as maravilhas
do Rio Grande do Norte em sua plenitude. Obra literária, que descreve as
riquezas existentes no Estado, que ainda chegam a ser desconhecidas por muitos
dos seus próprios filhos. Acredito que o
escritor teve um grande propósito ao escrever este poema, não temendo as
críticas que lhe venham ser atribuídas, buscou com visão ampla compartilhar
conhecimentos com os cidadãos potiguares.
Ao iniciar o poema o
autor fala como que do fundo da alma da grandeza do seu Estado, das suas
belezas e das suas bravuras. Creio que o mesmo se refere não apenas a dimensão
territorial, mais aos ilustres filhos que honraram a cultura e o folclore
potiguar através de estudos que ficaram registrados. Entre os quais podemos
citar: Luiz da Câmara Cascudo, Djalma Maranhão,Veríssimo de Melo, Gumercindo
Saraiva, Joaquim Caldas Moreira, Fabião das Queimadas, Chico Santeiro, Chico
Antônio, Militana Salustino.
Na sua vida de educador e
escritor, Cascudo foi simultânea ou sucessivamente professor de nível médio e
superior, jornalista, historiador, folclorista, etnógrafo, memorialista sem
falarmos na sua condição de orador de recursos inesgotáveis.
(Gurgel 2006, p.195)
Mas, para nós que nos dedicamos à
valorização e ao engrandecimento da cultura popular, o trabalho que mais nos
fascina, no Governo de Djalma Maranhão é o que fez pelo folclore do Estado. (Gurgel
2006, p. 201)
Não obstante tenha se dedicado, a
partir de determinada fase de sua vida, ao estudo e à divulgação dos grandes
nomes das letras e das ciências universais, Veríssimo jamais conseguiu se
libertar do vírus do Folclore e um dos últimos trabalhos que publicou em sua
coluna semanal da “Tribuna do Norte” foi exatamente sobre João Ribeiro, um dos
maiores folcloristas brasileiros. (Gurgel 2006, p.p. 203-204)
Além dos livros que publicou, no
campo do Folclore e da Música, Gumercindo deixou copiosa colaboração nos
jornais natalenses e de outros Estados, escrevendo sobre os mais variados
assuntos da cultura popular brasileira. (Gurgel 2006, p. 206)
Um dia quando se escrever a
história da cultura do Rio Grande do Norte, Joaquim Caldas Moreira será
lembrado como o maior animador da nossas danças folclóricas, função a que se
dedicou a vida inteira. Por puro amor. (Gurgel 2006, p.208)
Nascido escravo, Fabião trabalhou
inicialmente na agricultura, nas terras do seu senhor, amealhando os vinténs
com que viria a comprar a rebeca que o acompanharia pela vida a fora, nas
vaquejadas e nos salões aristocráticos. Lavrador e vaqueiro, nos primeiros anos
de sua vida, aos dezoito enveredou pelos caminhos da poesia, sua verdadeira
vocação, poesia que lhe deu a liberdade, o amor e a fama. (Gurgel 2006, p.209)
No começo de sua vida de
escultor, Chico Santeiro entalhava santos e crucifixos. Um dia, o prof.
Protásio Melo, seu freguês de santos, propôs-lhe esculpir na madeira um desenho
de Fabião das Queimadas, feito pelo Prof. Hostílio Dantas. Foi o início da
diversificação do trabalho de Chico santeiro. A partir de então ele passou a
esculpir os mais variados tipos regionais do Nordeste, cangaceiros, beatos,
vaqueiros, carreiros, além de outras figuras que lhe eram encomendadas. (Gurgel
2006, p.212)
Trabalhando na enxada, no sítio
do pai, o menino Chico Antônio não perdia oportunidade de ver as grandes
pelejas tão famosas no seu tempo, entre os emboladores de coco que na época do
verão excursionavam por toda a região e sonhava com o dia em que pudesse também
ele próprio, participar daqueles desafios que haveriam de torná-lo tão famoso,
como nunca sonhara. (Gurgel 2006, p.213)
No sitio “Oiteiro”, Militana
aprendeu com o pai, desde menina, o oficio de cuidar da terra, plantando e
colhendo, porém, mais do que isto, aprendeu uma coisa que a tornaria famosa no
universo cultural brasileiro: aprendeu a cantar romances velhos, com seu pai,
coisa que iria torná-la famosa, no futuro. (Gurgel 2006, p.217)
Na segunda estrofe do
poema “Orgulho de ser potiguar”, o autor começa fazendo referência a dois
ilustres filhos do Rio Grande do Norte: Luiz da Câmara Cascudo e Djalma
Maranhão. Quando o escritor fala em Luiz da Câmara Cascudo, fala diretamente da
Cultura Potiguar, pois foi este grande estudioso que tendo escrito cerca de 150
livros, honrou através das suas pesquisas e registros, não apenas a Cultura
Potiguar, mais a Cultura de todo o Brasil.
Em verdade, ninguém escreveu mais
e melhor sobre o Brasil e sobre os brasileiros do que Câmara Cascudo. Os seus
estudos etnográficos são o que há de melhor para compreensão do que é nosso. (Lima
2004, p. 138)
Em
seguida o autor menciona o nome do ilustre filho de Natal, Djalma Maranhão, cidadão
que foi prefeito da Capital Potiguar, e que soube honrar a educação, o esporte
e a cultura. Criou no seu governo o projeto educacional de alfabetização para os
carentes, “De pé no chão, também se aprende a ler”, programa que ficou
conhecido em todo o país, tendo inclusive sido premiado pela Unesco. Apoiou o
esporte em Natal, construindo o Palácio dos Esportes. Homem de espírito
grandioso fez muito pela cultura popular, tendo realizado no seu governo três
grandes Festivais de folclore.
Perseguido
pela revolução de 1964, Djalma exilou-se no Uruguai, onde veio a falecer de
saudades do Brasil, no dia 30 de julho de 1971. (Gurgel 2006, p. 202)
O escritor ao narrar às
belezas das praias, e a dimensão do litoral potiguar, fala de maneira tão
entusiástica, como um verdadeiro filho sábio, que aprendeu a amar e a valorizar
as riquezas naturais, patrimônio do Criador, ofertado a este povo.
(www.cbopnatal.com.br/info-natal.php) Ponta Negra é uma das
praias mais conhecidas da cidade. É nela que está o famoso Morro do careca, um
dos mais belos cartões postais de cidade. A praia tem uma excelente
infra-estrutura de hotéis, pousadas e restaurantes, além de ser palco de
diversos agitos noturnos em toda sua orla.
Praia do Forte caracterizada por
uma barreira de pedras ao longo de sua extensão, formando na maré cheia
piscinas naturais de águas mornas. É nela que está localizado o famoso Forte
dos Reis Magos, um dos grandes marcos da nossa cidade, uma estrela de pedra
sobre arrecifes que guarda até hoje os segredos e a saudade dos navegantes.
Genipabu no município de Extremoz,
está com certeza o cartão postal mais famoso do Rio Grande do Norte, com dunas
de areias brancas inspiradoras de uma paz onírica, onde turistas do mundo
inteiro buscam por passeio de Buggy, que pode ser com emoção ou sem emoção ao
gosto do viajante. Sua lagoa muito azul ajuda a acalmar depois de um belo e
emocionante passeio de buggy.
Maracajaú localizada a 60 Km no Litoral Norte
de Natal, a praia combina suas belezas naturais com uma atmosfera. Os Parrachos
de Maracajaú são ideais para iniciantes de todas as idades. O local é ideal para
a pratica do Snorkeling, pois possui um ecossistema biodiversificado: cardumes
de peixes de várias cores e tamanhos, lagostas, polvos, arraias, corais, algas,
moluscos, esponjas, etc.
São Miguel do Gostoso a 112 Km de
Natal, a praia, ou como é conhecida, simplesmente Gostoso, considera como a
“esquina do continente”, seus ventos intensos favorecem a prática do windsurfe
e do Kite Surf. A famosa tranquilidade que sempre lhe foi peculiar, vale a pena
conhecer este recanto do paraíso que faz jus ao próprio nome.
Pirangi está à cerca de 20 Km de
Natal. Ela é cortada pelo Rio Potengi, que a divide em Pirangi no Norte e
Pirangi do Sul. Pirangi é famosa pelo conhecido Maior Cajueiro do Mundo. Suas
águas tranqüilas, ideais para a prática de esportes náuticos. Nas areias, são
comuns as competições esportivas. Próximo à costa (500m) temos as piscinas
naturais, que podem ser visitadas pelos passeios de barco.
Pipa distante 80 Km da capital, a
praia tinha originalmente uma aldeia de pescadores, e posteriormente foi tomada
por imigrantes de todas as partes do mundo, que decidiram fixar morada.
Reconhecida internacionalmente, Pipa é roteiro obrigatório em qualquer viagem a
Natal. Sua paisagem é formada por falésias, águas claras, calmas e mornas, e
muita vegetação. Um dos passeios de Pipa inclui o santuário Ecológico, com deliciosas
caminhadas, espaço para piqueniques e um mirante com uma vista exclusiva da
Baia dos Golfinhos. A noite, Pipa também conta com a animação dos bares na avenida
central, local de encontro de gente bonita de todas as partes do mundo, e
também com as boates, onde a descontração rola até o amanhecer.
http://www.cbopnatal.com.br/info-natal.php
No cenário Norte-rio-grandense,
a região do Seridó sempre foi destaque, principalmente no que se refere à cultura
da criação bovina. Homens de talentos e
de coragem que vestidos em seus gibões de couro, desbravaram matas nos lombos
de cavalos, guiando rebanhos desta rica região para outras partes do estado e
da região Nordeste.
A cidade de Caicó
retrata a tradição dos rebanhos leiteiros da região do Seridó, na fabricação
dos seus maravilhosos queijos de manteiga, manteiga da terra, e da sua
maravilhosa farofa de raspa de tacho. As fabricas de queijos de Caicó,
abastecem todo o Estado do Rio Grande do Norte, com as suas delicias de
derivados do leite.
Voltando
do sertão do Seridó, tardinha, o auto, numa curva, deteve-se para uma
verificação. Cada minuto os caminhões, os ônibus cheios de passageiros,
passavam, levantando poeira nas estradas vermelhas e batidas. Iam fazer em
horas o que se fazia em dias inteiros no comboio.
Bruscamente,
numa capoeira, saiu um boi mascarado. O pequeno tampo de couro não o deixava
ver senão para baixo. Vinha tropeçando, num choto curto e áspero. Perto,
encourado, orgulhoso, um vaqueiro moço, louro, a pele queimada de sol, seguia,
num galope-em-cima-da-mão, aboiando. Todas as cidades derredor estavam
iluminadas a luz elétrica e conhecem o avião, o gelo e o cinema. O vaqueiro
aboiando, como há séculos, para humanizar o gado bravo, era um protesto, um documento
vivo da continuidade do espírito, a perpetuidade do hábito, a obstinação da
herança tradicional. Fiquei ouvindo, numa emoção indizível. Mas o automóvel
começou o ronco do motor. E no ar melancólico o a plangência do aboio era
apenas uma recordação... [...] (Cascudo 2010, p. p.12 - 14)
No Seridó, o dia começa cedo, por volta das
duas horas da manhã. Impassíveis ao frio cortante da madrugada, os homens do
campo saem em busca do curral – guardemos esse elemento tão importante para a
geografia das fazendas como uma metáfora – para cuidar do gado. Que outra
atividade trazida para o Brasil portugueses pôde se configurar mais desgaste do
que a pecuária? Senão, vejamos: não tem o deleite visual e a sazonalidade que
impõe o ócio da pescaria no litoral, para ficarmos só num exemplo. Mesmo assim,
o seridoense é antes de tudo um criador de gado. Adora o campo. Faz dele sua
segunda morada. Deixa ali toda sua fortuna, mesmo sabendo que vem a seca e leva
tudo. Muitos, mesmo tendo conhecido as condições de luxo e riqueza, sentem
prazer em dormir embaixo de árvores frondosa como um juazeiro. (Revista Preá
2011, p. 93)
A região Agreste do Rio
Grande do Norte, como diz o autor, região de agricultura, os filhos desta
região tiveram o seu momento de glória quando da época do cultivo do algodão. Produzido
em grande escala em um solo propicio, o algodão foi durante décadas a principal
fonte de economia desta região, fazendo a cidade de Nova Cruz se destacar como
a Rainha do Agreste Potiguar, cidade esta que sendo cortada pela linha férrea, com
o trem de passageiros e de carga, foi contemplada por empresas de
beneficiamento do algodão, como a Nobrega & Dantas e TEKA.
O
primeiro trem a andar no Brasil foi em 1854, o trem de Petrópolis, de Mauá. Menos
de trinta anos depois, 1883, o trem viajou de Natal para Nova Cruz.
O
trem levou muito cantador para a feira de Nova Cruz. Foram os meus primeiros
professores de poesia. A rima de trem facilita a cantoria e o ritmo e chiado
das rodas nos trilhos, o sopro do vento nos dormentes, os postes, pontes, galhos,
o mato canavial induzem à poesia. (Lima 2004, p. 169)
O autor não fez questão de falar da
importância do sal como fonte de sabor, até porque todos sabem de fato que o
sal tem essa utilidade. Procurou
comparar as belezas das salinas potiguares, que assim como as pirâmides do
Egito, atraem visitantes de todas as partes do mundo. Os municípios de Mossoró, Grossos, Areia
Branca e Macau foram agraciados pelo Criador.
...O
sal é fonte de vida, para muita gente, fonte de renda. Do estado do Rio Grande
do Norte, saem 95% do sal que consumimos. Para escoar esta produção, é preciso
construir um porto cercado de mar por todos os lados, no meio do Oceano
Atlântico. É o Porto-Ilha, uma ilha fincada em alto-mar, a 14 quilômetros da
costa, habitada por gente que trabalha de sol a sol para garantir o sal nosso
de cada dia, todos os dias. (Globo Mar, 22/04/2011)
.
Ao falar de política no
Rio Grande do Norte, não se pode deixar de falar nestes dois inesquecíveis
homens que honraram a política potiguar, é assim que fez o autor, ao enfatizar
a pessoa de Aluizio Alves e Dinarte Mariz, personagens marcantes da política
potiguar.
Aluizio Alves honrou a sua cidade natal, Angicos.
Como bom filho, construiu uma política popular voltada para o Estado do Rio
Grande do Norte, foi Deputado federal por seis vezes, Governador e duas vezes
Ministro Federal, deixando o seu legado político para todo cidadão
Norte-rio-grandence.
Chegou
ao governo não apenas com idéias novas, mas com força para realizá-las. Ele
buscara os caminhos desde seus primeiros mandatos como deputado federal. Com o
crédito de emergência revitalizou a agricultura. Viabilizou a vinda da energia
de Paulo Afonso para o Estado. Criou e implantou a Cosern, a Telern e a Casol.
Ampliou o abastecimento de água em Natal, Caicó e Mossoró. Construiu o Hotel
dos reis Magos, em Natal; o Hotel Esperança Palace, em Mossoró; e o Cabugi
Palace, em Angicos. Criou o Instituto de Previdência do Estado (IPE); edificou
a sede do Departamento de Estradas e Rodagens (DER); transformou o ambulatório
do Instituto de Proteção e Assistência à Infância no Hospital Infantil Varela
Santiago; construiu a Cidade da Esperança, numa experiência pioneira na
construção de casas populares; inaugurou o Instituto Presidente Kennedy, para
formação permanente dos professores do Estado, o Colégio Winston Churchill, a
Fundação José Augusto, a Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza, a Faculdade de
Sociologia e Política, o Instituto de Pesquisas Sociais Juvenal Lamartine e os
sistemas de abastecimentos de água de Santana do Matos, Angicos, Touros e
Maxaranguape, dentre outros feitos. (Revivendo Aluizio Alves A luta da esperança – Grupo Vila 2011, p. 9)
Dinarte
Mariz símbolo vivo da cidade de Caicó, região do Seridó do Rio Grande do Norte.
Soube honrar os mandatos os quais lhes foram atribuídos, como governador e
também como Senador da República. Um dos seus maiores feitos como governador foi
a criação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Criador
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte gostava de ensinar, transmitir o
que aprendera ou o que inventava. Creio que o seu isolamento na Fazenda Solidão
era forma de saber autárquico. Tentava descobrir uma forma superior de
comunicação, tornar-se livre para poder fazer mais, isolar-se na busca do
aperfeiçoamento dos seus desejos”.
Dinarte
entendia que o estudante está sempre certo. Por mais estranha que fosse a
reivindicação estudantil, haveria uma razão de ser. Que a nós competiria
descobrir a maneira de satisfazê-la. “Eu não espero a oportunidade, eu provoco
a oportunidade. Eu sei criar a oportunidade”. (Lima 2004, p.p.145-146)
Dinarte
foi um profundo conhecedordo homem seridoense, sendo ele próprio uma das suas
luzes. (Lima 2004, p. 147)
Na oitava estrofe o
poeta relata as belezas dos verdes canaviais, da casa-grande e da senzala. De
fato os canaviais a casa-grande e a senzala devem ser vistos como fonte de
beleza e de sobrevivência, muito embora retrate de uma negra historia de
exploração humana.
(WWW.cearamirim.com)
A paisagem bucólica, entre canaviais, palmeiras imperiais e frondosas
mangueiras, esconde verdadeiros tesouros históricos. Dezenas de Engenhos,
alguns em ruínas e no completo abandono, outros intactos e preservados, formam
a “Rota dos Engenhos”, projeto turístico da prefeitura de Ceará-Mirim.
A
Casa Grande do Engenho São Francisco, onde hoje funciona o escritório da Usina
Açucareira do Vale do Ceará-Mirim, foi residência do Barão do Ceará Mirim.
Construído no final do século XVIII, em estilo colonial, o casarão resiste ao
tempo e preserva seus traços da arquitetura portuguesa.
Dentro
de uma visão de interiorização do turismo e a diversificação de roteiros
culturais, a “Rota dos Engenhos” é uma alternativa cultural, com gosto de
aventura histórica, oferecida pelos verdes canaviais do Vale do Ceará-Mirim. (O
Vale Verde do Ceará-Mirim III,
Na visão do escritor o
petróleo e a maior fonte de riqueza do Rio Grande do Norte, pois tanto em terra
como no mar o Estado Potiguar é rico em petróleo.
Para o escritor ser
Potiguar é motivo de orgulho, creio que se refere às maravilhas naturais que o
nosso estado oferece aos turistas nacionais e internacionais. São as
maravilhosas dunas, as belas praias, o folclore, os museus, os pratos típicos, e
em especial o acolhimento humano, pois o povo potiguar é simples, educado e
acolhedor.
Apesar do recuo, o Rio Grande do Norte ainda é
o estado brasileiro onde o turismo tem maior participação na economia formal.
De acordo com estudo realizado pelo Ipea, a participação é de 4,4% - a maior do
Brasil. O índice coloca o RN na frente de estados como São Paulo e Rio de
Janeiro, maiores portas de entrada de turistas estrangeiros. (Tribuna do Norte,
25 de Janeiro de 2012)
Referencias
I
Seletiva Beco dos Poetas.
Declaração
de Amor à Poesia. 1ª Edição - São Paulo:
Grupo
Editorial Beco dos Poetas & escritores, 2011.
Gurgel,
Deífilo,
Espaço
e Tempo do Folclore Potiguar. 2ª Edição.
Revista
e atualizada/Natal 2006.
Lima,
Diógenes da Cunha, 1937
O
trem da minha vida/Diógenes da Cunha Lima.-
Rio
de Janeiro: Lidador, 2004.
Cascudo,
Luís da Câmara, 1898-1986
Vaqueiros
e cantadores para jovens / Luís da Câmara Cascudo;
Ilustrações
Jô Oliveira. – 2. Ed. – São Paulo: Gaia, 2010.
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