quinta-feira, 29 de junho de 2017

Após renúncia de Renan, governo não consegue nome para liderar PMDB



 
 




















Renan fez um discurso duro, batendo forte no governo. “Ingressamos num ambiente de intrigas, provocações, ameaças e retaliações, impostas por um governo, suprimindo o debate de ideias e perseguindo parlamentares”, acusou.

Renan disse que renuncia por discordar do governo. "Não odeio Michel Temer. Isso não é verdade. O que não tolero é sua posição covarde diante do desmonte da Consolidação das Leis do Trabalho [CLT]", disse.

"Não estou disposto a liderar o PMDB atuando contra os trabalhadores e estados mais pobres da Federação. Não vou ceder a um governo que trata o partido como um departamento do poder Executivo (...). Não tenho a menor vocação para marionete. O governo não tem credibilidade para concluir essas reformas exageradas e desproporcionais", completou.

O discurso de Renan estava incomodando o governo. Durante sessão na terça (27), o senador disse que Temer perdeu as condições de permanecer na Presidência da República e defendeu eleições diretas. Foi a gota d'água para Temer.

Antes do anúncio de Renan, o governo já tentava achar um nome que pudesse substituí-lo na liderança da sigla.. O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) foi um dos cogitados para a vaga, ,mas disse que lamentava a decisão do colega, ressaltando que a atitude era exclusivamente de cunho pessoal do alagoano.

"Lamento se isso ocorrer. Considero que o Renan é um excelente líder e eu vou lamentar se ele tiver de deixar. Mas é uma decisão. Se dependesse de mim, Renan não sairia da liderança", afirmou.

Barbalho afirmou que "está fora de cogitação" assumir a liderança do PMDB, adiantando que recusará um eventual convite.

"Não tenho absolutamente nenhum interesse de assumir a liderança. Eu prefiro colaborar com o Senado e o país sem ter qualquer cargo", justificou.

O governo também tentou o nome do senador Garibaldi Alves (RN), mas ele também avisou não quer.

A escolha de um novo líder está marcada para a próxima terça-feira. Cogita-se nomes como os de Raimundo Lira (PB) e Kátia Abreu (TO).  


Fonte: Portal Vermelho

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