quarta-feira, 31 de maio de 2017

Com referências à "incerteza", Copom reduz Selic para 10,25%



 
 




















"O conjunto dos indicadores de atividade econômica divulgados desde a última reunião do Copom permanece compatível com estabilização da economia brasileira no curto prazo e recuperação gradual ao longo do ano. A manutenção, por tempo prolongado, de níveis de incerteza elevados sobre a evolução do processo de reformas e ajustes na economia pode ter impacto negativo sobre a atividade econômica", diz comunicado.

Mais uma vez, o Copom associou decisões ao processo de reformas. "O Comitê entende que o aumento recente da incerteza associada à evolução do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira dificulta a queda mais célere das estimativas da taxa de juros estrutural e as torna mais incertas. Essas estimativas continuarão a ser reavaliadas pelo Comitê ao longo do tempo."

Pelo cenário e "atual balanço de riscos", o Copom considera "adequada" uma redução mais moderada do ritmo de cortes em sua próxima reunião, marcada para 25 e 26 de julho.

Em função do cenário básico e do atual balanço de riscos, o Copom entende que uma redução moderada do ritmo de flexibilização monetária em relação ao ritmo adotado hoje deve se mostrar adequada em sua próxima reunião. Naturalmente, o ritmo de flexibilização continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação.

De julho de 2015 a outubro de 2016, a Selic permaneceu em 14,25% ao ano. Desde então, perdeu quatro pontos percentuais. Mas os juros reais seguem mais elevados do que há um ano, por exemplo, devido à queda da inflação – motivada, em boa medida, pela recessão, que causa impacto na atividade econômica e no mercado de trabalho. 


 Fonte: RBA

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