Investidores também seguiram atentos ao cenário político no Brasil.
A moeda norte-americana caiu 1,14%, a R$ 3,9008 na venda.
O dólar fechou em queda em relação ao real nesta segunda-feira (5), após nova rodada de dados fracos sobre os Estados Unidos alimentarem apostas de que os juros norte-americanos só subirão no ano que vem.
A moeda norte-americana caiu 1,14%, a R$ 3,9008 na venda, no menor nível em mais de duas semanas. Veja a cotação do dólar hoje.Na mínima desta sessão, o dólar chegou a R$ 3,8893.
Em 2015, o dólar acumula alta de 46,72% sobre o real. Para as empresas, a forte disparada do dólar pegou de surpresa até quem apostou em sua valorização. Empresas como a JBS, dona da marca Friboi, investiram pesado em contratos para proteger suas dívidas em dólar (hedge cambial). Agora não só estão blindadas, como vão colher cifras bilionárias em seus balanços.
Dólar nos últimos dias
Veja a variação do valor de fechamento em R$
Gráfico elaborado em 05/10/2015
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h19, caía 0,656%, a R$ 3,9198
Às 10h10, caía 0,46%, a R$ 3,9276
Às 11h03, caía 0,49%, a R$ 3,9264
Às 12h12, caía 0,92%, a R$ 3,9091
Às 12h33, caía 1,16%, a R$ 3,9000
Às 12h52, caía 1,31%, a R$ 3,8939
Às 13h30, caía 0,97% a R$ 3,9072
Às 14h16, caía 0,73% a R$ 3,917
Às 14h45, caía 0,82% a R$ 3,9132
Às 15h05, caía 0,75% a R$ 3,9161
Às 15h25, caía 0,89% a R$ 3,9104
Às 15h45, caía 1,09% a R$ 3,9028
Às 16h15, caía 1,42% a R$ 3,8996
Às 16h35, caía 1,02%, a R$ 3,9054
Às 10h10, caía 0,46%, a R$ 3,9276
Às 11h03, caía 0,49%, a R$ 3,9264
Às 12h12, caía 0,92%, a R$ 3,9091
Às 12h33, caía 1,16%, a R$ 3,9000
Às 12h52, caía 1,31%, a R$ 3,8939
Às 13h30, caía 0,97% a R$ 3,9072
Às 14h16, caía 0,73% a R$ 3,917
Às 14h45, caía 0,82% a R$ 3,9132
Às 15h05, caía 0,75% a R$ 3,9161
Às 15h25, caía 0,89% a R$ 3,9104
Às 15h45, caía 1,09% a R$ 3,9028
Às 16h15, caía 1,42% a R$ 3,8996
Às 16h35, caía 1,02%, a R$ 3,9054
Alta dos juros nos EUA
Na sexta-feira, dados mostraram que os empregadores nos EUA reduziram as contratações nos últimos dois meses e os salários caíram em setembro, informou a Reuters. Os números levaram o dólar a enfraquecer em relação às principais moedas emergentes, uma vez que a manutenção dos juros quase zerados nos EUA sustenta a atratividade de ativos de países em desenvolvimento.
Na sexta-feira, dados mostraram que os empregadores nos EUA reduziram as contratações nos últimos dois meses e os salários caíram em setembro, informou a Reuters. Os números levaram o dólar a enfraquecer em relação às principais moedas emergentes, uma vez que a manutenção dos juros quase zerados nos EUA sustenta a atratividade de ativos de países em desenvolvimento.
Por que expectativas de alta nos juros dos EUA fazem o dólar subir?
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Juros mais altos nos Estados Unidos atrairiam para aquele país recursos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil. Com o país mais atraente para investimentos, aumentaria a demanda por dólares - fazendo assim seu valor subir em relação a moedas como o real.
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Nesta sessão, dois relatórios fracos sobre o setor de serviços norte-americano corroboraram essa percepção.
O Federal Reserve, banco central dos EUA, aguardam sinais de recuperação da economia do país para aumentar os juros por lá. Por isso, dados fracos sobre o desempenho econômico alimentam expectativas de que essa alta deva levar mais tempo para acontecer.
"O Fed tem muitos argumentos para esperar até o ano que vem para subir juros", disse à Reuters o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Cenário interno
No Brasil, investidores seguem atentos ao cenário político.
"Temos um cenário muito difícil aqui, com a questão do TCU e os vetos presidenciais. Nesse cenário, o exterior é secundário", disse à Reuters o operador de uma corretora nacional, referindo-se à análise pelo Tribunal de Contas da União das contas públicas do governo de 2014, que pode abrir espaço para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e a votação no Congresso de vetos presidenciais com impacto sobre as finanças do governo.
No Brasil, investidores seguem atentos ao cenário político.
"Temos um cenário muito difícil aqui, com a questão do TCU e os vetos presidenciais. Nesse cenário, o exterior é secundário", disse à Reuters o operador de uma corretora nacional, referindo-se à análise pelo Tribunal de Contas da União das contas públicas do governo de 2014, que pode abrir espaço para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e a votação no Congresso de vetos presidenciais com impacto sobre as finanças do governo.
O julgamento do TCU está marcado para quarta-feira. O governo federal vai questionar a isenção do relator do processo, ministro Augusto Nardes, por considerar que ele desrespeitou as regras da magistratura ao adiantar seu posicionamento sobre o caso em entrevistas a órgãos de imprensa.
Intervenção do BC
O Banco Central deu continuidade nesta manhã ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Até agora, o BC já rolou US$ 1,534 bilhão, ou cerca de 15% do lote total, que corresponde a US$ 10,278 bilhões.
Intervenção do BC
O Banco Central deu continuidade nesta manhã ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Até agora, o BC já rolou US$ 1,534 bilhão, ou cerca de 15% do lote total, que corresponde a US$ 10,278 bilhões.
Bovespa
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta nesta segunda-feira (5), pelo quinto dia consecutivo, acompanhando o viés positivo no exterior, diante de expectativas de que o banco central dos Estados Unidos adie a primeira alta dos juros em quase uma década.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta nesta segunda-feira (5), pelo quinto dia consecutivo, acompanhando o viés positivo no exterior, diante de expectativas de que o banco central dos Estados Unidos adie a primeira alta dos juros em quase uma década.
Fonte: G1
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