Segundo a UFRN, tremor teve magnitude 3.6 e foi registrado às 8h49.
Evento teve epicentro em João Câmara, Pureza e Poço Branco.
O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte(LabSis/UFRN) registrou um tremor de terra na manhã deste domingo (20) na região da Baixa Verde, ao Norte do estado. Segundo a UFRN, o evento teve magnitude 3.6 e foi registrado às 8h49. O epicentro foi no limite dos municípios de João Câmara, Pureza e Poço Branco.
O tremor foi sentido nas três cidades e também em outras próximas. "Eu estava tomando café com minha família quando todos sentimos a terra tremer. Durou uns cinco segundos, mas o suficiente para todos ficarmos com medo e sairmos correndo para fora de casa. Felizmente não houve registro de danos materiais até o momento", falou o comerciante Holderlin Silva, que mora em João Câmara.
A estudante Lívviny Fernandes mora na vizinha cidade de Pedra Preta. Ela disse não ter sentido o tremor, mas se assustou com o barulho provocado por ele. "Aqui não tremeu, mas escutamos um estrondo muito grande. Foi assustador. Na mesma hora liguei para parentes que moram em João Câmara. Só relaxamos quando soubemos que todos estavam bem", ressaltou.
O professor Joaquim Ferreira, do LabSis, lembrou que a atividade sísmica é comum na região de João Câmara. "Acontece que fazia tempo que as pessoas não sentiam o tremor. Como a magnitude foi um pouco maior, deu para ser percebida. Não temos como saber se foi um evento isolado ou se isso é o início de uma série de tremores. Por esse motivo, estamos todos do LabSis de plantão monitorando os registros na região. Mas é bom frisar que não há nada com o que se preocupar", falou Ferreira.
O professor frisa ainda que "a região de João Câmara é conhecida por sua sismicidade que, em alguns anos, tem causado sérios danos nas edificações com pânico e fuga da população, o que gera um grave problema social. De 1986 a 1993 a atividade foi intensa com a ocorrência de dois tremores de magnitude acima de 5.0 e centenas de outros tremores sentidos pela população", concluiu..
Fonte: G1/RN
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