sábado, 3 de janeiro de 2015

Morre em Natal, aos 67 anos, o repentista potiguar Manoel do Côco

Ele estava internado há 15 dias em decorrência de um câncer.
Manoel do Côco era considerado um dos maiores repentistas do país.


Manoel do Côco estava internado há 15 dias (Foto: Canindé Soares/G1)
Manoel do Côco estava internado há 15 dias
(Foto: Canindé Soares/G1)
O repetinsta potiguar Manoel do Côco morreu na noite desta sexta-feira (2) em decorrência de um câncer. Ele estava internado há 15 dias no Hospital Santa Catarina, na Zona Norte deNatal. Familiares informaram que o velório acontece no Casa de Velório Sempre, no bairro Potengi, e o enterro às 16h30 no cemitério de Nova Descoberta.
Manoel Francisco Basílio - o Manoel do Côco - era considerado um dos maiores repentistas do país. Natural do município de Barcelona, no interior do Rio Grande do Norte, sempre se preocupou em retratar a cultura do estado em seus trabalhos. Em 1997, lançou o CD Emboladas, onde interpretou as emboladas Calor da vaquejada, Cheiro de gado, Cheiro do Norte, Compadre Bill, Jogo dos bichos, Saudades do Nordeste, Sou de Natal e Sou rei da noite, todas de sua autoria. A partir da repercussão desse disco, fez apresentações no programa Domingão do Faustão, da TV Globo, além dos programas Fantástico e Globo Esporte.
Atualmente ocupava cargo público na Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, lotado na Fundação Cultural Dona Militana. A nomeação foi concedida pelo prefeito Jaime Calado para que Manoel do Coco apresentasse sua arte nos eventos do município. O prefeito lamentou a morte do artista. “A cultura popular do Rio Grande do Norte e do país está de luto. Manoel era um artista com uma capacidade criativa fantástica. Perdemos um grande compositor, embolador, repentista e um amigo querido”, lamentou.
Fonte: G1/RN

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