Polícia Federal realizou operação que desarticulou quadrilha no Ceará.
Três homens foram presos; pessoas recebiam aposentadoria sem poder.
O prejuízo aos cofres públicos causado pela quadrilha que fraudava aposentadorias no interior do Ceará é da “ordem dos milhões”, segundo delegado da Polícia Federal Wellington Santiago Silva. O delegado é um dos responsáveis pela operação que prendeu três pessoas por fraude no INSSnesta quinta-feira (31).
A Polícia Federal (PF) no Ceará prendeu três pessoas na manhã desta quinta em uma operação para desarticular uma quadrilha especialista em fraudar processos para concessão de benefícios da Previdência Social em cidades do Vale do Jaguaribe. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão.
“Se espera que, com o material arrecadado hoje, nós podemos quantificar o prejuízo aos cofres públicos, à Previdência, mas já uma perspectiva da ordem dos milhões, pelo que levantamos até agora”, diz o delegado.
A ação foi realizada por 55 policiais federais em quatro cidades do Vale do Jaguaribe para desarticular uma quadrilha que fraudava aposentadorias. Entre os presos está um servidor do INSS de Russas, no interior do Ceará.
“Eles agiam de uma forma e buscou benefício para quem não tem direito. Então cada caso é analisado, a dimensão é só depois que o processo for analisado”, diz João Maria Lopes, superintendente do INSS no Nordeste.Segundo a Polícia Federal, o servidor passava informações falsas aos programas da Previdência para conceder aposentadoria a quem não tinha direito.
A PF fez buscas nos Sindicatos de Trabalhadores Rurais dos municípios de Jaguaribara, na sede da Agência da Previdência Social de Russas, em Tabuleiro do Norte e em Quixeré. Duas residências também foram vistoriadas pelos agentes.
Além da Polícia Federal, participaram da “Operação Blokk” o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério da Previdência Social (MPS). As investigações, segundo a polícia, apontam, para um esquema de fraudulento de obtenção de aposentadoria. Alguns servidores são suspeitos de inserirem falsos vínculos trabalhistas no cadastro nacional e requererem falsas declarações para benefícios rurais.
Fonte: g1.globo.com
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