O ato foi realizado na praça Kim Il-Sung e reuniu soldados.
Kim Jong-Un não estava presente.
Dezenas de milhares de militares e civis norte-coreanos marcharam no centro dePyongyang nesta sexta-feira (29) em uma grande demonstração de apoio a um eventual ataque militar contra os Estados Unidos.
O ato foi realizado na praça Kim Il-Sung e reuniu soldados, ex-combatentes, trabalhadores e estudantes. Kim Jong-Un, o líder da Coreia do Norte, não estava presente.
A televisão nacional informou que a manifestação foi organizada em apoio à decisão do Exército norte-coreano, tomada na terça-feira e ratificada pelo líder do país nesta sexta-feira, de ordenar preparativos utilizando ataques com mísseis contra o continente americano e contra as bases dos Estados Unidos no Pacífico, em resposta aos voos de treinamento de bombardeiros B-2 sobre a Coreia do Sul.
"A declaração foi um ultimato do Exército coreano contra os imperialistas americanos", declarou um porta-voz no início da manifestação.
"Vamos pegar em armas e bombas por nosso respeitado líder Kim Jong-Un", gritaram.Sob as imagens gigantes do pai de Kim Jong-Un, Kim Jong-Il, e de seu avô Kim Il-Sung, os civis e os soldados juraram obediência ao líder.
Em caso de provocação imprudente dos Estados Unidos, as forças norte-coreanas 'deverão atacar sem piedade o (território) continental americano (...), as bases militares do Pacífico, incluindo Havaí e Guam, e as que se encontram na Coreia do Sul', declarou Kim, citado pela agência oficial.
Na quinta-feira, em um contexto de escalada de tensões entre as duas Coreias, dois bombardeiros furtivos B-2 sobrevoaram a Coreia do Sul, uma maneira de os Estados Unidos ressaltarem sua aliança militar com Seul em caso de agressão do Norte.
Segundo a agência oficial, Kim Jong-un disse que o voo dos bombardeiros furtivos equivale a um "ultimato e demonstra que querem lançar a qualquer preço uma guerra nuclear".
O chefe do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia, o diretor de operações e o comandante de operações estratégicas e foguetes estiveram presentes na reunião de emergência, realizada nesta sexta-feira às 00h30 locais (12h30 de quinta-feira no horário de Brasília), segundo a KCNA.
Washington não costuma anunciar os voos de treinamento do B-2, um avião projetado para entrar nas linhas inimigas e bombardear alvos estratégicos a partir de uma grande altitude (até 15.000 metros).
Fonte: g1.globo.com
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