Protesto aconteceu no bairro de Cidade Alta, na Zona Leste da capital.
Ato é chamada nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Centrais trabalhistas e representações sindicais de diversas categorias realizaram na tarde desta sexta-feira (29) em Natal um protesto conta o PL 4330, o chamado projeto de terceirização, a medida provisória 664, que muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte, e a medida provisória 665, que dificulta o acesso ao abono salarial e ao seguro-desemprego. O ato é uma chamada nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A organização do movimento estimou que mil pessoas participaram da manifestação. Para a Polícia Militar, 400 pessoas participaram do protesto.
A concentração da manifestação começou por volta de 15h na Avenida Rio Branco, próximo ao Viaduto do Baldo, no Centro da cidade. Participam do ato representantes estaduais das organizações que convocaram a mobilização nacional. São elas: Central Única dos Trabalhadores (CUT-RN), Central da Classe Trabalhadora (Intersindical-RN), Central Sindical Popular Conlutas (CSP Conlutas-RN), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RN), União Geral dos Trabalhadores (UGT-RN) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST-RN), além de sindicatos e movimentos populares.
Integrante da secretaria executiva da CSP Conlutas-RN, Juary Chagas explicou a necessidade em se convocar o ato. "O ato foi convocado por seis centrais sindicais contra a PL 4330, da terceirização, e contra as MPs 664 e 665, que atacam direitos históricos. O ato tem objetivo de construir força para fazer uma greve geral no país. Acreditamos que só assim conseguiremos barrar esses ataques", disse durante a manifestação.
Por volta das 16h o grupo começou a se deslocar em direção ao centro, com destino à rua João Pessoa, localizada no bairro do Tirol, Zona Leste de Natal.
"Vamos ficar na rua até que nossos direitos sejam garantidos. Sabemos que temos um congresso reacionário e financiado por empresas que lutam contra os trabalhadores" afirmou José Sobrinho, presidente da CUT-RN.
De acordo com Celino Bezerra, secretário de formação política da CTB-RN, o ato é um sinal de resistência contra as ações do congresso nacional. "Aqui demonstramos indignação com um governo que prometeu trabalhar em prol dos trabalhadores e fez o contrário", declarou o secretário.
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