"Se os empregos não reaparecerem, Michel padecerá de rápida sarneyzação. Convém lembrar que o ex-presidente José Sarney conseguiu vencer no Congresso constituinte a difícil batalha em favor do mandato de cinco anos para si, o que não o impediu de deixar a Presidência com uma das maiores rejeições registradas desde o retorno dos civis ao poder", diz o cientista político André Singer, que prevê um final melancólico para o governo Temer, que vem arruinando a economia nacional
247 – O fiasco econômico do governo Michel Temer pode transformá-lo num novo José Sarney, presidente que deixou o poder com as maiores taxas de reprovação popular da história, segundo o cientista político André Singer.
"O governo Temer parece inerme, perdido na ilusão de que a austeridade bastará para recolocar o 'país nos trilhos', como gosta de dizer o presidente. Governar requer alterar rotas quando o horizonte muda. Na ausência de resposta, o caos ameaça tomar conta", diz ele (leia aqui).
"Se os empregos não reaparecerem, Michel padecerá de rápida sarneyzação. Convém lembrar que o ex-presidente José Sarney conseguiu vencer no Congresso constituinte a difícil batalha em favor do mandato de cinco anos para si, o que não o impediu de deixar a Presidência com uma das maiores rejeições registradas desde o retorno dos civis ao poder", lembra Singer.
"A seguir assim, a dupla Temer/Meirelles, que pretendia emular a dobradinha Itamar/FHC, acabará abrindo a porta para algum salvacionista de ocasião, como diria Chico de Oliveira. Com a Lava Jato pondo abaixo as estruturas partidárias, torna-se fácil o surgimento, filiado a qualquer microlegenda, de um messias que prometa colocar ordem na bagunça — tal como Fernando Collor de Mello jurava dar um fim à inflação em 1989. Venceu."
Fonte: www.brasil247.com/
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