Grupo também protesta contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Segundo organizadores, são mais de 10 mil presentes; PM diz que são 8 mil.
Manifestantes fizeram um ato, nesta quarta-feira (16), em Natal, a favor da presidente Dilma Rousseff (PT) e contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB). O grupo criticou o pedido de impeachment, o qual classificou como "golpe", e pediu uma nova política econômica no país. O ato, que começou às 16h (horário do Rio Grande do Norte), terminou às 19h.
De acordo com Eliane Bandeira, presidente estadual da Central Única de Trabalhadores (CUT) do Rio Grande do Norte e uma das organizadoras da manifestação estimou que 10 a 12 mil pessoas estiveram presentes no ato. A Polícia Militar informou que nesse horário havia 8 mil manifestantes. O grupo saiu em passeata de um shopping na Zona Leste da cidade até a árvore de Natalinstalada às margens da BR-101, próximo ao viaduto de Ponta Negra.
"Foi um movimento positivo e pacífico que provou que o povo, a classe trabalhadora e os movimentos sociais estão a favor da democracia e não vão permitir que ocorra o golpe. Estamos atentos, se tiver golpe, vai ter luta.Não admitimos a redução de direitos, não admitimos golpismos", disse Bandeira.
O movimento contou com integrantes de alguns movimentos sociais e partidos políticos. Para Sandoval Lopes, do Sindhoteleiros-RN, o ato foi pela democracia. "Sindicatos que defendem os trabalhadores não poderiam estar fora desta manifestação. Não defendemos a corrupção, estamos aqui pela defesa da democracia", disse.
Kell Medeiros, do Levante Popular da Juventude, disse que se opõe a 'golpes'. "Como movimento social, compreendemos que vir pra cá é uma forma de se opor aos golpes que o Congresso conservador tenta dar na juventude. Não apenas a questão do impeachment em si, como a redução da maioridade penal".
Fellipe Lima, da União da Juventude Socialista, falou que o ato defende a Constituição. "Estamos aqui não só pela defesa constitucional do mandato da presidenta Dilma. Também viemos pela defesa da democracia que está sendo ameaçada por Eduardo Cunha e pela oposição".
O deputado estadual Fernando Mineiro (PT), disse que Dilma não vai sair no 'tapetão'. "Esta manifestação representa a defesa da democracia. Quem quer governar, tem que vencer as eleições. No tapetão não vai".
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