sábado, 14 de novembro de 2015

Municípios podem atrasar salários para pagar 13º salário

Manifestantes foram às ruas de Natal para pedir a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na tarde de ontem. O ato “Fora, Cunha!” foi realizado simultaneamente em diversos estados do país e, segundo os organizadores, na capital potiguar ele reuniu mil pessoas. 
 
A concentração começou por volta das 15h na parada do circular da UFRN, ao lado do Via Direta, em Mirassol. O grupo, organizado pela Frente Brasil Popular, seguiu em caminhada até a praça do Floca, onde foram realizados roda de ciranda e sarau. O circuito contou também com intervenção teatral, que dava destaque aos escândalos de corrupção que envolvem o político.
Um dos objetivos do ato era também o de informar a população sobre a atuação parlamentar do peemedebista. 
 
“Muitas pessoas não entendiam o que era o Fora Cunha. Não conseguiam ligar sua imagem aos projetos de lei propostos por ele”, disse um dos organizadores do evento em Natal, o coordenador geral do DCE, João Ricardo Serqueira.
 
Segundo ele, essa divulgação “gera um acúmulo político muito importante no momento em que estamos vivendo, para pressionar cada vez mais a saída do presidente da Câmara dos Deputados”.
 
Acompanhada pela Polícia Rodoviária Federal e sem incidentes, a batucada foi puxada por mulheres, maioria no movimento. Isso porque Cunha idealizou projetos que contrariam direitos adquiridos graças à luta feminista, como o uso da pílula do dia seguinte.
 
Eduardo Cunha é autor e aprovou recentemente na CCJ o PL 5069, que proíbe o SUS de oferecer às mulheres vítimas de estupro a pílula do dia seguinte, o que viola um direito de evitar uma gravidez em casos de violência sexual, garantido pela pela Lei 12.845 de 2013.
 
Outro projeto polêmico é o 1672, que institui o dia do “Orgulho Hetero”, em clara afronta aos movimentos LGBTs, fortalecendo a cultura homofóbica que está disseminada em nosso país.
Como presidente da Câmara, Eduardo Cunha virou notícia ao ser acusado de violar o regimento e pelas manobras nas votações. 
Fonte: novojornal.jor.br/

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