Ainda tenho muito o que mudar, eu e tudo que encontre-se ao meu redor.
Tudo muda. Diminuindo ou crescendo, aparecendo ou desaparecendo, existindo ou “desexistindo”. Mesmo tendo morado em uma só casa por toda minha vida, as rachaduras surgiram, os vazamentos também; hoje já não parece mais a mesma.Tudo envelhece, até o céu, não é mesmo?
Quem diria que até mesmo lá, em cima de mim, o escurecimento é sinal de que algo está passando. Coincidindo com a vida aqui embaixo, mudando e escurecendo. Às vezes até permanece iluminada por um tempo maior, mas no fim, sempre escurece. Invencivelmente ela é quem continua. Sendo esta mesma mudança, a graça da vida e da morte, a graça de tudo, de tudo que não mudaria. Hoje e sempre, o extraordinário é que nada é como já foi, como é, como um dia será...Como diria Chico: "As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem."
Autora: Sergiane Queiroz
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