Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Rio Grande do Norte se reuniram em assembleia ontem, em Natal, para decidir sobre os rumos da paralisação, iniciada no dia 7 de julho. Por unanimidade, os servidores decidiram suspender a greve mediante assinatura de acordo com o Governo Federal, que será realizada na próxima terça-feira, 29. Decisão que deveria ser reforçada em plenária, prevista para começar às 18h de ontem, em Brasília.
Na próxima segunda-feira, 28, às 8h, será realizada uma reunião na Agência da Previdência Social (APS) de Mossoró para definir a reposição dos serviços em atraso.
Se o acordo for assinado na terça-feira, os trabalhadores retomam as atividades na próxima semana, segundo informou o diretor da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (FENASPS) e coordenador do núcleo do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Previdência, Saúde e Trabalho do Rio Grande do Norte (SindPrevs RN) na região Oeste, Márcio Freitas.
“Nós conseguimos a incorporação das gratificações proporcional à média dos últimos cinco anos”, disse Márcio Freitas, ao citar as propostas apresentadas à categoria. Isso vai possibilitar que cerca de 15 mil trabalhadores do INSS possam se aposentar, já que antes os que obedecessem aos critérios de aposentadoria não poderiam incorporar a gratificação à condição de aposentados.
Além disso, ele destaca melhorias no vale-alimentação, auxílio-creche e auxílio-saúde e suspensão dos índices que atingia muitos trabalhadores da agência. Os índices que avaliavam trabalhadores das agências foram suspensos por dois anos.
Com relação ao reajuste salarial, Márcio Freitas informa que a proposta apresentada pelo Governo é de reajuste de 10,8%, divididos em dois anos, com primeira parcela para 2016. Antes a proposta era de 21,3% divididos em quatro anos.
“Também tivemos vantagem da questão das progressões, um plus que o servidor tem a cada 12 meses. Esse plus seria dado em 18 meses, conseguimos para 12. Somando pequenos resultados, acredito que poderá sair da greve de cabeça erguida”, disse o coordenador.
Ele acrescentou ainda que ficou acertado com o Governo a reposição dos dias parados em decorrência da greve. Quando o movimento for encerrado, os servidores devem se reunir com os gestores para fazer mutirões nas Agências da Previdência Social (APSs). “Nós vamos tentar dar conta, o mais rápido possível”, disse.
Fonte: gazetadooeste.com.br/
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