sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Wilma: “Acredito na inocência de Lauro e confio que a verdade prevalecerá”

Filho da governadora se diz injustiçado e que irá apontar equívocos no processo



“Em face da decisão judicial que foi sentenciada em desfavor do meu filho, acredito na inocência de sua conduta e confio que até o final deste julgamento a verdade prevalecerá”, disse Wilma.
“Em face da decisão judicial que foi sentenciada em desfavor do meu filho, acredito na inocência de sua conduta e confio que até o final deste julgamento a verdade prevalecerá”, disse Wilma.
Alex Viana
Repórter de Política

A presidente do PSB no Rio Grande do Norte, vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, se pronunciou a respeito da condenação do seu filho, Lauro Maia, por formação de quadrilha, corrupção passiva e tráfico de influência. Lauro foi condenado a mais de 16 anos de prisão. Ao Jornal de Hoje, Wilma disse acreditar na inocência do advogado, primeiro suplente de deputado estadual da coligação “Vitória do Povo”.
A ex-governadora asseverou confiança na conduta do filho. Disse que, “até o final do julgamento”, quando da apreciação de um recurso que Lauro impetrará junto ao Tribunal Regional da 5ª Região, em Recife, a verdade prevalecerá. “Em face da decisão judicial que foi sentenciada em desfavor do meu filho, acredito na inocência de sua conduta e confio que até o final deste julgamento a verdade prevalecerá”, disse Wilma, na tarde de ontem, ao Jornal de Hoje.
No início da noite, o próprio Lauro se manifestou à imprensa e à opinião pública. Por meio de nota, assinada por ele, se disse vítima de uma injustiça. “Os que me conhecem sabem que jamais ao longo de toda a minha vida, participei de qualquer esquema criminoso e isso será provado”, declarou. Citando os recursos à segunda instância, o filho da ex-governadora, acusado de liderar um desvio de R$ 36 milhões dos cofres do Tesouro Estadual por meio de fraudes a licitação, se disse “indignado” e apontou para a suposta existência de “diversos equívocos” no processo.
“Como cidadão brasileiro, por dever de formação e espírito democrático, respeito toda e qualquer decisão judicial, mas, no entanto, não posso aceitar calado ou baixar a cabeça para os diversos equívocos existentes na condução do processo que, injustamente, contrariando fatos e provas, culminou nesta injusta sentença de primeiro grau”, diz trecho da nota. Lauro insistiu na tese de que, “após anos de investigação, absolutamente nada foi provado ou sequer demonstrado” contra ele.
Se dizendo “entristecido com essa situação”, afirmou estar “absolutamente tranquilo”, com “consciência íntegra e cabeça erguida”. “Tenho absoluta certeza de que nos recursos judiciais e com os olhos voltados exclusivamente para as provas contidas no processo e na verdade real dos fatos, ainda que tarde, será feita a necessária justiça”, afirmou.

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