Segundo Aldair da Rocha, estado não pode 'fugir da responsabilidade'.
Operações e investimento no policiamento ostensivo e investigação foram
Não podemos fugir da responsabilidade. Vamos reforçar o policiamento ostensivo e as investigações”. As palavras são do secretário estadual de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, Aldair da Rocha, após o fim de semana violento no estado. Da sexta-feira (22) ao domingo (24), o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) registrou 25 homicídios. O G1contabilizou 22 crimes até o fim da tarde do domingo e outros três assassinatos foram registrados até o fim do dia. Os crimes ocorreram em Natal, Parnamirim, São José de Mipibu, Antônio Martins, Pedro Velho, Caraúbas e Baraúna.
"Seria muito fácil simplificar e dizer que é tudo por causa do tráfico de drogas. São muitas questões”, explica. Para o secretário, o Executivo Estadual tem que enfrentar o aumento dos homicídios, mas também é preciso uma atuação das prefeituras e do governo federal.“A falta de iluminação, por exemplo, contribui com os assaltos. Já a cocaína não é produzida aqui, vem de fora, e é preciso que o governo federal evite que ela atravesse as fronteiras", diz.
Ainda de acordo com Aldair, R$ 5 milhões foram liberados pelo executivo para o reforço da segurança do estado. “Esse valor deve ser suficiente para a intensificação desse trabalho pelos próximo três ou quatro meses”, afirma.
O secretário ainda destacou a operação Divisa Segura, realizada em parceria com os estados da Paraíba e Ceará para tentar evitar a entrada de drogas e armas, bem como outros produtos ilícitos no Rio Grande do Norte. “Também teremos a Operação Sertão Seguro, em que unidades especializadas, como o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), se farão mais presentes no interior do estado. Já na região metropolitana de Natal haverá a operação Avante, que também fará esse trabalho”, explicou.
Aldair acredita que o reforço das investigações é fundamental para impedir o avanço da violência “É preciso um trabalho aprofundado, especialmente nas delegacias especializadas de Homicídios e a de Narcóticos”, disse. O problema, de acordo com ele, também passa pela criação de novas vagas no sistema penitenciário. “Temos que repensar a Segurança Pública”, pontuou.
Fonte: g1.globo.com
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