segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ministro das Relações Exteriores vai a Washington discutir espionagem

Luiz Alberto Figueiredo deve se encontrar com assessora Susan Rice.
Neste domingo, Fantástico mostrou que Petrobras era alvo dos EUA.



O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, deve se encontrar na próxima quarta-feira (11) com a assessora-chefe de Seguranca Nacional da Casa Branca, Susan Rice, em Washington, segundo informou a assessoria de imprensa da pasta.
Na reunião, ele deverá tratar das denúncias de espionagem dos Estados Unidos no Brasil, que teriam como alvos a presidente Dilma Rousseff e a Petrobras, conforme documentos internos da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), revelados pelo Fantástico.
Figueiredo embarcou para os EUA nesta segunda, após participar da cerimônia de posse do diplomata brasileiro Roberto Azevêdo na direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra. Segundo o Itamaraty, ele desembarca primeiro em Nova York para finalizar seus trabalhos junto à representação do Brasil junto às Nações Unidas, onde era titular antes de assumir o Ministério das Relações Exteriores.
O governo brasileiro cobrou explicações sobre a espionagem após a reportagem revelar quecomunicações entre Dilma e seus assessores terem sido interceptadas pela agência de inteligência norte-americana. No último fim de semana, novos documentos mostraram que aPetrobras também era citada entre os alvos da espionagem.
Na última sexta-feira (6), após encontro com o presidente dos EUA, Barack Obama, na Rússia, Dima disse que ele se comprometeu a dar explicações sobre as denúncias de espionagem dos EUA até a próxima quarta e que assumiu responsabilidade "direta e pessoal" sobre as investigações das ações de espionagem.
"Eu quero saber o que há. Se tem ou não tem, eu quero saber. Tem ou não tem? Além do que foi publicado pela imprensa, eu quero saber tudo que há em relação ao Brasil. Tudo. A palavra tudo é muito sintética. Ela abrange tudo. Tudinho. Em inglês, everything", disse Dilma, em entrevista à imprensa na sexta, após reunir-se com Obama.
Dilma afirmou ter dito a Obama que a questão não era de "desculpas", mas de uma solução rápida. A presidente também disse que a viagem dela para Washington, programada para outubro, vai depender das "condições políticas" que Obama criar.
Fonte: g1.globo.com

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