Para presidente, medida dá sustentabilidade para desenvolvimento do país.
Em São Bernardo do Campo, ele destacou investimentos em mobilidade.
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (19) que os royalties arrecadados com a produção de petróleo deverão, segundo estimou, levar investimentos adicionais para a educação por ao menos 30 anos. Ela destacou a importância da medida, proposta pelo governo no início do ano a aprovada na semana passada, durante discurso em São Bernardo do Campo (SP), onde entregou a prefeitos do ABC retroescavadeiras compradas pelo governo federal.
"Por isso que eu saúdo, mais uma vez, o fato de nós termos dado um grande passo, porque esse passo da educação não é só para a nossa geração. Esse passo da educação vai garantir dinheiro, pelo menos nos próximos 30, 40, 50 anos, para a educação do nosso país, o que é, talvez, a mais importante medida de todas, porque nós vamos assegurar sustentabilidade para o desenvolvimento do nosso país", afirmou a presidente
Ela destacou a importância do investimento na construção de creches, para melhor remunerar os professores, para a alfabetização na idade certa, além da ampliação do ensino médio em tempo integral.
No palanque, Dilma enalteceu também os investimentos do governo federal em mobilidade urbana na região, que concluíram 84 quilômetros de corredores de ônibus e devem construir outros 85. "Nós temos que correr. Por quê? Porque aqui, no passado, não se investia, o governo federal não investia em mobilidade urbana. No final do governo Lula nós começamos a fazer, e a partir daí nós continuamos fazendo", disse a presidente.Mais cedo, em entrevista a rádios do ABC, ela disse que a onda de manifestações iniciadas em junho no país criou um ambiente político que "ajudou muito" na aprovação da proposta, concluída pela Câmara na última quarta (14) e que agora aguarda a sanção. Segundo ela, os royalties devem acrescentar ao orçamento da educação R$ 1,4 bilhão no ano que vem, R$ 6 bilhões em 2016 e R$ 13 bilhões em 2018.
Ela também aproveitou para defender o Mais Médicos, para aumentar vagas em cursos de medicina, além de levar médicos para o interior e periferias. O programa enfrenta resistência de parte da categoria e a medida provisória que o criou está sob análise do Congresso.
Fonte: g1.globo.com
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