Índice era de 63% em pesquisa divulgada em março.
Aprovação pessoal da presidente caiu de 79% para 71%.
A aprovação do governo Dilma Rousseff passou de 63% em março (recorde na ocasião) para 55% em junho, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira (19). A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais.
O percentual de 55% é o dos entrevistados que consideram o governo "bom" ou "ótimo", de acordo com o levantamento. O Ibope ouviu 2002 pessoas com mais de 16 anos em 142 municípios entre os últimos dias 8 e 11 deste mês.
O índice dos que consideram o governo "regular" passou de 29% para 32%. Já o percentual dos que consideram o governo “ruim ou péssimo” passou de 7% para 13%.
Entre os entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo, houve uma queda de 5 pontos percentuais na proporção de “ótimo” ou “bom”. Entre aqueles que possuem renda de 2 a 5 salários mínimos e de 5 a 10 salários mínimos a queda foi de dez pontos percentuais. No caso dos entrevistados com mais de dez salários mínimos, a aprovação do governo caiu 21 pontos percentuais.Renda
De acordo com a pesquisa, a piora na avaliação do governo ocorreu em todos os grupos de renda, mas com intensidade maior entre os que têm remuneração mais elevada.
Regiões
A região do país onde ocorreu a maior queda na aprovação foi o Sudeste, com redução de 11 pontos percentuais.
Nas demais regiões, a piora na avaliação do governo variou de cinco a sete pontos percentuais. O Nordeste continua como a região onde há a maior aprovação - 66% classificaram o governo como “ótimo” ou “bom”.
Aprovação pessoal
A aprovação pessoal de Dilma passou de 79% em março para 71% na pesquisa de junho. O índice de quem desaprova a presidente passou de 17%, em março, para 25%, em junho.
Índice de confiança
De acordo com a pesquisa, o índice de confiança na presidente Dilma Rousseff recuou oito pontos percentuais, de 75% para 67%. Não confiam em Dilma, segundo o Ibope, 28% dos entrevistados. Na pesquisa anterior, o percentual registrado foi de 22%.
Otimismo e pessimismo
Segundo o levantamento, houve uma redução no otimismo com relação aos próximos dois anos de governo da presidente.
Consideram que o restante do mandato de Dilma será "ótimo" ou "bom" 55% dos entrevistados, dez pontos percentuais menos que o verificado na última pesquisa, quando 65% dos entrevistados revelaram otimismo.
O índice dos que consideram que o restante do governo será regular passou de 24% para 28% e foi de 8% para 14% o percentual dos que acreditam que os próximos dois anos serão ruins ou péssimos.
Fonte: g1.globo.com
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