quinta-feira, 16 de maio de 2013

Novo protesto #RevoltadoBusão é confirmado para esta quinta em Natal


Movimento protesta contra aumento da passagem de ônibus em Natal.
No protesto desta quarta, houve confronto entre policiais e manifestantes.


Protesto do movimento Revolta do Busão (Foto: Felipe Gibson/G1)Grupo de manifestantes partiu da BR-101 e se concentrou na frente do Midway Mall (Foto: Felipe Gibson/G1)
Um novo protesto do movimento #RevoltadoBusão está confirmado para a tarde desta quinta-feira (16) em Natal. O presidente da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES), Wanderley Costa, explicou que a concentração ocorrerá no viaduto do Baldo, bairro de Cidade Alta, zona Leste da capital potiguar. Os manifestantes, que são contra o aumento da passagem de ônibus na capital, seguirão pela avenida Deodoro da Fonseca em direção à Prefeitura de Natal para uma nova concentração. O prefeito de Natal, Carlos Eduardo, informou que não se pronunciará sobre os protestos.
O movimento #RevoltadoBusão foi às ruas nesta quarta (15) para protestar contra oaumento da passagem de ônibus de R$ 2,20 para R$ 2,40. O reajuste da tarifa foi anunciado na semana passada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e passa a valer a partir deste sábado (18).

Ao longo do protesto, houve confronto entre policiais militares e manifestantes. De um lado, os integrantes do movimento acusam a PM de iniciar o tumulto e usar força desproporcional contra as pessoas. Já os policiais, informaram que a confusão começou após pedradas vindas do local onde estavam os manifestantes.
Protesto do movimento Revolta do Busão (Foto: Felipe Gibson/G1)Estudante do curso de História foi atingido por bala
de borracha da PM (Foto: Felipe Gibson/G1)
Para o presidente da UMES, Wanderley Costa, houve excesso por parte dos policiais. "A manifestação vinha pacífica até que a polícia se excedeu e começou a disparar", afirma. O estudante reconhece que alguns manifestantes também passaram do limite, mas algo que não justificou a ação policial. "Entendemos que houve excesso de alguns, a maioria de movimentos anárquicos, mas não justificava o excesso da polícia", explica o presidente da UMES.

Wanderley Costa acredita que cabia aos policiais a identificação e punição das pessoas dentro do movimento que cometeram excessos. "Se eles identificaram, que tivessem direcionado a força a eles. Da forma como foi feito, infelizmente tivemos estudantes e trabalhadores feridos", ressalta.

Fonte:G1/RN

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