sábado, 31 de março de 2018

Prazo para isenção da taxa de inscrição do Enem começa nesta segunda

Neste ano, a solicitação de isenção será feita entre os dias 2 e 11 de abril, ou seja, antes do período de inscrição, que começa em maio
Prazo de inscrição para taxa de isenção começa antes das inscrições do Enem  / Foto: Arquivo/ABr
Prazo de inscrição para taxa de isenção começa antes das inscrições do Enem
Foto: Arquivo/ABr
Agência Brasil

Os estudantes que irão participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018 e quiserem pedir isenção da taxa de inscrição devem ficar atentos. Neste ano, a solicitação de isenção será feita entre os dias 2 e 11 de abril, ou seja, antes do período de inscrição, que começa em maio. O pedido deve ser feito, exclusivamente, pelo endereço site do Enem.
Serão isentos os estudantes que estejam cursando a última série do ensino médio neste ano em escola da rede pública, ou que tenha cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio.
Também tem isenção o participante que declarar situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Neste ano, também são isentos os participantes do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) do ano passado, que tenham atingido a nota mínima do exame.
O estudante Emanuel Noronha, que mora em Belém (PA), vai fazer o Enem pela segunda vez neste ano e vai pedir a isenção da taxa de inscrição por se enquadrar no critério de baixa renda. Segundo ele, se fosse para pagar, teria que fazer uma “vaquinha” na família para conseguir os R$ 82 da taxa de inscrição.
O candidato diz que já está preparado para pedir o benefício logo nos primeiros dias, para evitar transtornos. “Vou pedir o mais cedo possível, porque mesmo que muitos ainda não saibam dessa mudança, quero evitar problemas, como o site estar congestionado”, diz.

Comprovação

Para todos os casos de solicitação de isenção da taxa de inscrição, o participante deverá ter documentos que comprovem a condição declarada, sob pena de responder por crime contra a fé pública e de ser eliminado do Exame.


O participante que solicitar isenção da taxa de inscrição por estar incluído no CadÚnico deverá informar o seu Número de Identificação Social (NIS) válido. O Inep poderá consultar o órgão gestor do CadÚnico para verificar a conformidade da condição indicada pelo participante no sistema de isenção.
Se a solicitação de isenção for negada, ainda é possível recorrer da decisão, na Página do Participante, entre os dias 23 e 29 de abril.
A aprovação da isenção da taxa de inscrição não significa que o participante já está inscrito no Enem. As inscrições deverão ser feitas das 10h do dia 7 de maio às 23h59 de 18 de maio deste ano, pelo site do Enem.

Justificativa

Os participantes que tiveram isenção da taxa de inscrição no Enem no ano passado e que faltaram aos dois dias de provas terão que justificar a ausência para fazer o Enem de 2018 sem pagar a taxa novamente. A ausência deve ser comprovada entre os dias 2 e 11 de abril, por meio de documentos como atestado médico, documento judicial, certidão pública ou boletim de ocorrência que comprove e justifique a ausência no exame.
Quem não apresentar justificativa de ausência no Enem 2017 ou tiver a justificativa reprovada após recurso e quiser se inscrever no Enem 2018 deverá pagar o valor da taxa de inscrição, que foi mantida neste ano em R$ 82. Da mesma forma, o participante que obtiver a isenção da taxa de inscrição do Enem deste ano e não comparecer às provas nos dois dias de aplicação deverá justificar sua ausência se desejar solicitar nova isenção para o exame em 2019.
A exigência foi adotada por causa dos prejuízos que o exame vem registrando nos últimos anos aos cofres públicos. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as últimas cinco edições do Enem representaram um prejuízo de R$ 962 milhões com participantes que se inscreveram e não compareceram às provas.
Fonte: conline.ne10.uol.com.br

Em defesa da democracia: Gleisi convoca todos para ato no RJ

O encontro será suprapartidário e contará com a presença de lideranças políticas como Marcelo Freixo, Manuela d’Ávila e Guilherme Boulos

Lula estará no encontro ao lado de Marcelo Freixo, Guilherme Boulos, Manuela d’Ávila e diversas outras lideranças políticas, denunciando as violências políticas e convocando todos para lutar contra qualquer retrocesso. O ato ocorrerá no Circo Voador, no próximo dia 2, a partir das18h. Participe. E, se não estiver no Rio, acompanhe ao vivo na nossa página.
O ato também marca o lançamento carioca do livro “A Verdade de Lula.” Publicado pela Editora Boitempo, o livro traz a visão de Lula sobre a perseguição judicial que o tem como alvo para impedir sua candidatura.
Da Redação da Agência PT de Notícias

Familiares de menina desaparecida em Natal interrompem trânsito em protesto para cobrar agilidade da polícia

Yasmin Lorena desapareceu na quarta-feira (28) no bairro da Redinha, Zona Norte da cidade.

Familiares da menina Yasmin Lorena, desaparecida em Natal, cobraram agilidade da polícia em protesto (Foto: Clayton Carvalho/Inter TV Cabugi)

Familiares da menina Yasmin Lorena, desaparecida em Natal, cobraram agilidade da polícia em protesto (Foto: Clayton Carvalho/Inter TV Cabugi)
Familiares da menina Yasmin Lorena de Araújo, desaparecida desde a
 quarta-feira (28), fizeram um protesto na Zona Norte de Natal na manhã 
deste sábado (31). A garota tem 12 anos de idade e saiu de casa para deixar
 um dinheiro na casa de uma vizinha a pedido da mãe. Desde então não foi
 mais vista.
Parentes e amigos da família de Yasmin se juntaram próximo à Ponte Newton Navarro, na Redinha, e queimaram pneus, interrompendo o tráfego no local. Eles cobram 
providências das autoridades de segurança pública no sentido de encontrar a menina.
Trânsito na Ponte Newton Navarro ficou lento durante o protesto (Foto: Clayton Carvalho/Inter TV Cabugi)
Trânsito na Ponte Newton Navarro ficou lento durante o protesto (Foto: Clayton Carvalho/Inter TV Cabugi)
De acordo com a família, Yasmin Lorena saiu de casa, na Rua José Acácio, na Redinha, para entregar um dinheiro a uma vizinha a pedido da mãe.
 A mulher que receberia o dinheiro reside em uma rua perto da casa de
 Yasmin e disse aos parentes da menina que ela sequer chegou ao destino.
Os familiares pedem que quem tiver informações sobre o paradeiro de Yasmin 
Lorena entre em contato através do número de telefone 98725-7577. Quem preferir 
falar diretamente com a polícia pode utilizar o Disk Denúncia 181.
Yasmin Lorena de Araújo tem 12 e está desaparecida desde a quarta-feira (28), em Natal (Foto: Arquivo da Família/cedida)
Yasmin Lorena de Araújo tem 12 e está desaparecida desde a quarta-feira (28), em Natal (Foto: Arquivo da Família/cedida)

Fonte: g1.globo.com

BARROSO MANDA SOLTAR OPERADORES DE TEMER

Carlos Moura/SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso aceitou, neste sábado, o pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e determinou o fim da prisão temporária dos presos na Operação Skala, autorizada por ele e que foi deflagrada pela Polícia Federal na última quinta-feira (29). Dentre os nove presos estão aliados e amigos íntimos de Michel Temer. O prazo das prisões temporárias terminaria na próxima segunda-feira (2). Apesar disso, o governo se prepara para enfrentar uma nova denúncia contra Temer e a reforma ministerial em curso é uma das armas que poderão ser usadas para evitar que ela seja levada adiante pelo Congresso.
No pedido que levou a revogação das prisões, Dodge alegou que as medidas já haviam cumprido o seu objetivo legal de ouvir os investigados e realizar busca e apreensão nos endereços dos suspeitos presos. Dentre os presos estão o advogado José Yunes e coronel João Baptista Lima Filho, ambos amigos íntimos de Temer, além do aliado e ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi.
A Operação Skala apura o suposto pagamento de propinas a Temer por meio da edição do chamado Decreto dos Portos que teria beneficiado empresas do setor portuário. Barroso já havia determinado anteriormente a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Michel Temer, do coronel Lima, além de José Yunes e do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, no âmbito do inquérito que investiga o pagamento de propina na MP dos Portos.
Fonte: www.brasil247.com

sexta-feira, 30 de março de 2018

Lula ou fascismo?

Ricardo Stuckert ! Brasil de Fato
A emboscada e os tiros contra a caravana de Lula, embora chocantes, não surpreendem.
Como a execução de Marielle Franco, esses atos terroristas são apenas a culminação de um longo processo político que resultou na "fascistização" do país. Um processo que tornou "natural" agressões políticas, jurídicas, midiáticas e, agora, físicas contra o PT e a esquerda em geral.
Os fascistas estão, há bastante tempo, e com muita desenvoltura, por todos os lugares. Judiciário, mídia, Congresso e todos os setores da vida pública. Dois dias antes do atentado, a Senadora Ana Amélia fez discurso público, no qual parabenizava os jagunços que atacavam com paus, pedras, ovos e chicotes a caravana inteiramente pacífica. Logo após o atentado, Alckmin e Dória afirmaram que "o PT colhe o que planta", justificando, assim, a eliminação física de petistas e esquerdistas. Para eles, petistas merecem ser assassinados.
Uma conhecida articulista escreveu que estava "preocupada com a reação de Lula às agressões", como se a reação do ex-presidente aos fascistas devesse ter isso a de "botar o rabo ente as pernas" e sair correndo do Sul. De repente, a grande manchete é a das supostas ameaças ao ministro Fachin, que ninguém diz de onde vêm. A estratégia é óbvia: inverter a narrativa factual e apresentar o PT como o grande responsável pela violência. Assim, a vítima se transforma em agressor e os terroristas são apresentados, subliminarmente, como gente que está apenas se defendendo. Goebbels fez escola no Brasil.
Esses discursos e essas declarações são mais graves que os tiros contra os ônibus, pois são tiros contra a democracia. Mas esses tiros políticos e ideológicos contra a democracia ocorrem há muito. O ódio contra o PT, a esquerda de um modo geral e, consequentemente, contra uma real alternância de poder, vem sendo cultivado há anos. Embora tenha estado presente na história do país há décadas, tal ódio vem sendo insuflado com particular vigor desde que o PT conseguiu chegar ao poder, algo que as classes dominantes nunca aceitaram.
Ao longo desse período, o PT foi atacado diuturnamente por uma mídia venal, que fez o jogo da guerra híbrida para tentar desestabilizar os governos progressistas. Todas as políticas exitosas implantadas nesse interregno foram atacadas e ridicularizadas. Até mesmo o Bolsa Família, considerado como programa modelo pela ONU, foi caracterizado como "bolsa preguiça". As políticas de cotas para afrodescendentes foram caracterizadas como uma tentativa de introduzir racismo num país não-racista (sic). O Mais Médicos foi mostrado como um programa para beneficiar a "ditadura comunista de Cuba". A política externa ativa e altiva foi rotulada como "terceiro-mundista" e "bolivariana". E assim foi com tudo o que os governos progressistas fizeram. Tudo era veiculado como um desastre promovido por governos incompetentes, corruptos e filocomunistas. Foram centenas de capas de revistas, centenas de manchetes e milhares de horas de TV e rádio dedicadas a promover indignação e ódio.
Com a crise econômica, as classes dominantes viram uma "janela de oportunidades" para conseguir retomar o poder e iniciaram um processo golpista que intensificou muito a campanha de ódio. No mesmo período, surge a Lava Jato partidarizada, que apresentou a corrupção da Petrobras, iniciada no governo do PSDB, como uma criação maligna do PT.
Abriu-se definitivamente, então, a caixa de Pandora do fascismo tupiniquim. A direita tradicional brasileira foi às ruas junto com Bolsonaro, MBL e outros grupos claramente fascistas, que pediam a eliminação de petistas e a volta da ditadura. Num átimo, destituíram a presidenta honesta e legítima com a desculpa esfarrapada das "pedaladas fiscais" e jogaram por terra a soberania popular e o pacto democrático plasmado na Constituição de 1988.
De lá para cá, o Brasil vai ladeira abaixo economicamente, socialmente e politicamente. Foram eles que destruíram o país e sua democracia.
Implantou-se uma agenda ultraneoliberal, entreguista e socialmente regressiva, bem como um Estado de exceção destinado a reprimir movimentos sociais, a esquerda em geral e quaisquer opositores. No campo jurídico, foi criada a lawfare contra o ex-presidente Lula, de modo a impedir a única candidatura que pode se contrapor à agenda do golpe.
Todo esse processo autoritário e antidemocrático produziu uma notável sequela: a base das forças conservadoras foi hegemonizada pelo fascismo em ascensão. O PSDB sumiu do mapa e o candidato à direita que tem, de longe, a maior intenção de votos é uma aberração chamada Jair Bolsonaro.
Se vivêssemos em normalidade democrática, um candidato como Bolsonaro teria, no máximo, 2% a 3% de intenção de votos. Mas ele tem mais de 20%, ao passo que Alckmin e outros estão em um dígito.
Se vivêssemos em normalidade democrática, a direita tradicional tentaria conquistar o voto do centro com um discurso democratizante e moderado. Isso não parece ser mais possível. Por quê? Por que não há mais centro. A ruptura democrática, o golpismo e a campanha do ódio cindiram e polarizaram a sociedade brasileira.
Alckmin, Dória, Ana Amélia e outros sabem que precisam competir com Bolsonaro pelo voto fascista. Sabem que não podem crescer muito se não polarizarem com o campo popular e a esquerda. Por isso, se unem ideológica e politicamente, e de modo oportunista, aos terroristas que executaram Marielle e que dispararam contra Lula.
A preservação do centro político e da democracia deveria ter sido feita lá atrás, isolando Bolsonaro, MBL e os outros grupos fascistas. Mas a direita tradicional, na ânsia de eliminar o PT a qualquer custo, recusou-se a preservar a democracia brasileira e a ter um mínimo de sanidade e racionalidade políticas.
Contudo, há também setores das classes dominantes que estão assustados com o monstro que criaram. Afinal, ninguém controla a serpente fascista. Ela morde a mão que a alimentou. Por isso, setores da mídia e da classe política que contribuíram decisivamente para esse quadro, agora dizem, cinicamente, que os "limites foram ultrapassados". Ora, os limites foram ultrapassados há muito. Eles vêm sendo ultrapassados desde, pelo menos, 2005, quando se iniciou a campanha do "mensalão". Eles foram definitivamente ultrapassados pelo processo golpista que jogou no lixo a soberania popular, o sistema de representação e a Constituição Cidadã de 1988. A violência física vem depois das violências simbólicas, jurídicas e políticas. Ela não surge subitamente do vácuo, por geração espontânea.
Ainda há esperança para a nossa fragilizada democracia? Há. Mas tudo vai depender do destino de Lula. As classes dominantes que patrocinaram o golpe e o fascismo ascendente devem decidir se vão condenar um inocente e impedir a única candidatura competitiva contra a agenda regressiva e antidemocrática de golpismo, enterrando de vez o que restou da democracia brasileira, ou se vão apostar no restabelecimento da racionalidade, da soberania popular e da alternância de poder. Devem decidir se rompem ou não com o fascismo e o autoritarismo antidemocrático que criaram.
No primeiro caso, jogar-se-á o país no abraço mortal da polarização, do fascismo e da violência, com a terrível ameaça da instituição de uma ditadura tout court e o possível cancelamento das eleições em 2018. No segundo, cria-se, mesmo no contexto de um pleito acirrado, a possibilidade de uma distensão democrática que conduza os conflitos para o reino pacífico do debate e dos votos. Agregue-se que Lula é o único candidato com potencial político e legitimidade para negociar saídas democráticas para a crise.
Lula ou fascismo, esse é o dilema. That is the question. Para os verdadeiros democratas, a escolha é fácil.
Fonte: 247

Chuvas rompem tubulações e abrem crateras em Natal e Parnamirim

Em Natal, buraco foi aberto em meio ao calçamento na rua Felipe Camarão, no bairro Igapó. Em Parnamirim, cratera levou parte de uma rua na praia de Pirangi.

Na praia de Pirangi, em Parnamirim, cratera aberta pela força das águas levou parte da Rua Omar Batista de Lima embora (Foto: Bruno Trajano)
Na praia de Pirangi, em Parnamirim, cratera aberta pela força das águas levou parte da Rua Omar Batista de Lima embora (Foto: Bruno Trajano)
As chuvas que caem sobre a Grande Natal nos últimos dois dias vêm causando estragos. Em Natal e Parnamirim, pelo menos duas crateras foram abertas em razão da força das águas, que forçaram o rompimento de tubulações. Até o momento só há registro de danos materiais.
Moradores da Rua Omar Batista de Lima também ficaram assustados com os estragos causados pelas chuvas (Foto: Bruno Trajano)

Moradores da Rua Omar Batista de Lima também ficaram assustados com os estragos causados pelas chuvas (Foto: Bruno Trajano)

Em Parnamirim, o estrago foi na praia de Pirangi. A enxurrada levou parte da Rua Omar Batista de Lima embora. O lugar é conhecido como 'buraco da velha'.
Fonte: g1.globo.com

Polícia registra 54 furtos e roubos de veículos em menos de 12h na Grande Natal

Número é quase o dobro da média diária de ocorrência desse tipo de crime em todo o estado do Rio Grande do Norte

Dois assaltantes levaram um carro que estava parado próximo a uma gráfica na Zona Norte de Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
Dois assaltantes levaram um carro que estava parado próximo a uma gráfica na Zona Norte de Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
A Polícia Civil registrou 54 roubos e furtos de veículos entre a noite desta 
quinta-feira (29) e a manhã desta sexta (30) na Região Metropolitana de Natal. 
O número é quase o dobro da média diária de ocorrência desse tipo de crime 
em todo o estado do Rio Grande do Norte, que é de 23 casos.
De acordo com o que informou a polícia, 29 casos foram registrados na Delegacia de Plantão da Zona Norte e os outros 25 na Delegacia de Plantão
 da Zona Sul.
Uma dessas situações aconteceu no bairro Soledade, na ZN. Um jovem e sua avó foram abordados por dois assaltantes enquanto aguardavam a mãe dele, que estava em uma gráfica. A ação foi filmada por uma câmera de segurança.
Dois criminosos se aproximaram do veículo e anunciaram o assalto, apontando uma arma para as vítimas. Os dois fugiram no automóvel e um homem ainda tentou impedi-los de escapar, atirando contra o carro. O veículo foi encontrado alguns quarteirões mais à frente. Ninguém foi preso.
A idosa que foi abordada pelos bandidos foi levada pelos familiares para o interior, por medo da insegurança. Ela passou mal durante o assalto e foi socorrida por pessoas que moram próximas ao local em que aconteceu o crime.
Fonte: g1.globo.com

quinta-feira, 29 de março de 2018

O DEDO DO TIO



O crescimento da violência nos últimos dias é consequência do aprofundamento da "guerra assimétrica" em curso no Brasil, que teve início nas manifestações de rua de 2013. Segue o mesmo método utilizado pela máfia imperialista do sistema financeiro para atacar países, desmoralizar instituições, criminalizar lideranças e instalar o caos para facilitar o saque. "Hoje eu estou convencido de que as manifestações de junho de 2013 tiveram o dedo norte-americano", disse Lula nesta semana, identificado o centro do processo de ódio disseminado no país.
A violência é resultado principalmente da intervenção externa com apoio interno do judiciário capturado e omisso, políticos oportunistas e, em especial, da mídia corrupta e venal a serviço dos bancos. "O império anglo/saxão/sionista controla com mão-de-ferro a imprensa prostituta ocidental, que está agora em modo de lavagem cerebral", disse o economista e geopolítico Peter Koenig, recentemente. Observação facilmente comprovada em redes de TV, jornais e revistas nacionais que operam vazamentos da Lava Jato, caluniam lideranças políticas ou, como agora, naturalizam e glamurizam emboscadas e assassinatos.
Nunca é demais lembrar a experiência da Ucrânia, mergulhada em uma guerra civil, em 2013, a partir da ação de grupos fascistas que assaltaram o governo. Na mesma conta, está a violenta destituição e assassinato do presidente Muamar Kadafi, em 2011, que destruiu o Estado Líbio e transformou o país num território de gangues. Assim como no Brasil, as "primaveras árabes" atingiram o Norte da África e o Oriente Médio, em especial a Síria, com a mesma técnica de assalto ao poder, manifestações de massas e uso das mídias sociais.
"No creo en brujas, pero que las hay, las hay", diz o ditado espanhol que insiste em conferir realidade às inúmeras "coincidências" registradas nos últimos dias para desviar, capturar ou manipular a "opinião pública". Ás vésperas do julgamento de Lula, a vereadora Marielle Franco é assassinada no Rio de Janeiro; no mesmo dia em que a caravana de Lula é alvejada por tiros, o Globo informa que o ministro Fachin - relator da Lava Jato - vem sofrendo ameaças, sem identificar a origem. São fatos recentes que mantém o histórico de "casualidade" política e midiática da Operação Lava Jato que impõem imediata resposta de democratas e patriotas.
Os episódios verificados nos últimos dias exigem a urgente compreensão do caráter pensado, planejado e executado da escalada de violência que tem por principal objetivo instalar um clima de insegurança, desordem e confronto social - dividir o país. O alvo das balas que atingiram os ônibus da caravana pelo Sul do Brasil não é apenas Lula, ou o PT, mas a democracia, o Estado Brasileiro, a sua própria existência enquanto Nação. As mãos que acionaram as armas que dispararam contra Lula são as mesma que se apropriam do pré-sal, do Orçamento Geral da União e das empresas nacionais.
Fonte: 247

DELEGADOS CONVOCAM COLETIVA PARA PROVAR QUE RICHA MENTIU NO CASO LULA

Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Associação dos Delegados de Polícia e o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná convocam todos veículos de imprensa para entrevista coletiva que será dada nesta quinta-feira (29) na sede da ADEPOL, na Rua Padre Agostinho, 850, Mercês, às 14h.
De acordo com a diretoria do sindicato, serão apresentados números e documentos que desmentem as declarações dadas nesta quarta-feira (28) pelo governador Beto Richa (PSDB), contra o Delegado da Polícia Civil do Paraná Dr. Wilkinson Fabiano Oliveira de Arruda.
Durante entrevista à Folha, Richa ainda chamou o delegado de mentiroso, após ele dizer que a perícia do Instituto de Criminalística é extremamente precária.  
Richa também minimizou os tiros disparados contra ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que foi um ataque localizado.
Fonte:www.brasil247.com

Empresas pagam R$ 138 milhões por 7 blocos de exploração de petróleo na costa potiguar

Rodada de licitação da ANP nesta quinta (29) ofereceu 13 blocos na Bacia Potiguar. Petroleiras ainda terão que investir mínimo de R$ 207,6 milhões na exploração.


bacia potiguar teve sete blocos para exploração de petróleo e gás 
arrematados durante a 15ª rodada de licitação da Agência Nacional do
 Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nesta quinta-feira (29).
 Ao todo, as petroleiras vão pagar de R$ 138,881 milhões pela exploração
 das áreas na costa potiguar e terão que investir no mínimo R$ 207,63 
milhões na operação nestas áreas.
A rodada da ANP aconteceu no Rio de Janeiro, onde foram oferecidos 
13 blocos marítimos da bacia do Rio Grande do Norte. A principal 
compradora da rodada no estado foi a alemã Wintershall Holding, que 
vai pagar R$ 98,2 milhões. As demais compradoras foram a Petrobras e
 a Shell, que arremataram juntas dois blocos (sendo a Petrobras operadora, 
com 60% de cada) e dois individualmente.
Os blocos oferecidos totalizavam 9.604,20 km². A porção marítima da Bacia Potiguar é classificada como bacia de "nova fronteira", o que significa que 
possui áreas geologicamente pouco conhecidas e barreiras tecnológicas, 
ou do conhecimento, a serem vencidas.
De acordo com a ANP, a bacia potiguar é tradicional produtora de petróleo, 
tanto em terra como no mar, com predominância de geração de óleo. Em
 janeiro, foram produzidos nela 44.145 barris de petróleo por dia e 971 mil 
metros cúbicos diários de gás natural.
Ao todo, na 15ª Rodada de Licitações, são ofertados 68 blocos em 12 
setores de sete bacias sedimentares do país.
Fonte: G1 RN

quarta-feira, 28 de março de 2018

LULA FECHA CARAVANA COM CHAVE DE OURO E CULPA GLOBO POR CLIMA DE ÓDIO


Em discurso no ato de encerramento de sua caravana pela Região Sul, que lota a Praça Santos Andrade, em Curitiba, na noite desta quarta-feira 28, o ex-presidente Lula fez um longo relato de todos os atos de violência ao longo da viagem, desde Rio Grande do Sul e Santa Catarina, até chegarem ao Paraná. Segundo os organizadores, mais de 15 mil pessoas se reuniram na praça para o ato.
"Eu não tô falando isso pra me queixar, eu só queria dizer para vocês que isso tem responsabilidade. A imprensa foi conivente com isso o tempo inteiro. O culpado desse ódio no Brasil chama-se Rede Globo de Televisão", criticou. "Alguns chegaram a defender os atos da caravana", lembrou.
Lula voltou a lembrar que é criticado em todos os telejornais da emissora. "O que eles não se conformam é que quanto mais eles falam mal de mim, mais eu subo nas pesquisas", comentou.
Lula contou que no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, já haviam jogado ovos, pedras e fecharam a estrada para impedir a passagem dos ônibus. "Quando chegamos no Paraná, pensei: 'É um Estado tranquilo'. Quando chegamos a Francisco Beltrão, a estrada já estava bloqueada", disse.
Uma das integrantes da comitiva chegou a ir para o hospital por hemorragia e um dos coordenadores teve a "orelha descepada", destacou ainda o ex-presidente, em referência ao ex-deputado Frateschi (leia mais). "Guardem o rojão para fazer a minha festa no dia 1º de janeiro", provocou.
O ex-presidente disse que, se quisesse fazer campanha, "não faria esse percurso, em locais desabitados, onde tem mais cabeça de gado do que gente". "Eu não iria pra Bagé fazer campanha. Mas eu queria ir lá pra conhecer a Unipampa, que eu criei", lembrou, sobre a primeira cidade por qual passou a caravana, no Rio Grande do Sul.
Mas Lula contou que, quando chegou à universidade, "tinha lá um grupo com tratores cercando a estrada. Não era muita gente, era pouca, mas não queriam que eu visitasse. O MP ameaçou até o reitor, que ficou com medo e não foi me receber, fui recebido pelos alunos e dois diretores muito apavorados".
"O reitor disse que não me recebeu porque seria fazer política", contou. "O que eu acho um absurdo é o Ministério Público não respeitar a autonomia universitária! E não deixar a gente entrar na universidade", criticou. Lula anunciou ainda que tem "duas caravanas pra fazer: uma no Norte e outra no Centro-Oeste".
O ex-presidente disse não ter "nada contra a Lava Jato", mas sim "contra a mentira". "Eu estou sendo vítima de uma mentira", disse. O ex-presidente também anunciou que irá processar a Netflix pela série O Mecanismo, de José Padilha, que conta mentiras contra ele e o PT.
Fonte: 247

BOULOS: PASSOU DA HORA DE CRIARMOS UMA FRENTE CONTRA O FASCISMO


Presente no ato com o ex-presidente Lula em Curitiba, no encerramento da caravana pela região Sul, o pré-candidato do PSOL à presidência, Guilherme Boulos, defendeu uma frente da esquerda contra o fascismo.
"Nossas diferenças não vão nos impedir de sentar à mesa para enfrentar o fascismo no Brasil. Lula, Manuela, passou da hora de criarmos uma frente contra o fascismo no Brasil. Com fascismo não se conversa, não se dialoga. Se combate!", discursou.
"Essa gente está plantando perigosas sementes do fascismo no Brasil. Nossa tradição não é da intolerância, nem do pensamento único, por isso iremos lutar e juntos derrotar o fascismo", prosseguiu.
"Hoje faz duas semanas do assassinato de Marielle no Rio de Janeiro. E aqui faço a minha homenagem: Marielle presente! A mesma escalada do fascismo que atirou em Marielle foi a que disparou contra a caravana do presidente Lula", declarou ainda Boulos.
Outra pré-candidata, Manuela D´Ávila (PCdoB), discursou antes de Boulos. Ela usa uma camiseta que traz a mensagem: "nossas ideias são à prova de balas". O ato acontece um dia depois do atentado a tiros contra dois ônibus da caravana de Lula. Ninguém ficou ferido.
Fonte: www.brasil247.com

terça-feira, 27 de março de 2018

LULA: SE PENSAM QUE COM PEDRAS E TIROS VÃO ME ABALAR, ESTÃO ERRADOS

Ricardo Stuckert

Paraná 247 - Em discurso no assentamento 8 de junho, do MST, em Laranjeiras do Sul, no Paraná, o ex-presidente Lula voltou a comentar a tentativa de atentado contra ele e sua equipe da caravana que faz pela região Sul.
"Eles não admitem que o povo pobre melhore de vida. Ficam com ódio. Que saibam: vou voltar, porque é preciso terminar a reforma agrária, demarcar as terras indígenas e quilombolas", afirmou.
"Eu acho que eles não suportam a melhoria de vida que os mais pobres tiveram. É demais pra cabeça deles ver o filho do agricultor daqui estudando agronomia. Eles querem tudo pra eles", disse Lula.
Segundo Lula, "o Paraná foi o único estado da federação de todos os percorridos pela caravana a não fornecer uma escolta policial para a comitiva dos ônibus". O Estado do Paraná é governado pelo tucano Beto Richa.
"Se pensam que com pedras e tiros vão abalar minha disposição de lutar estão errados. No dia em que minha garganta não puder mais gritar, eu gritarei pela garganta de vocês", concluiu.
Fonte: Brasil247

Supremo manda tirar Jorge Picciani da cadeia e concede prisão domiciliar

Deputado estadual do MDB-RJ foi preso em 2017 pela PF, e defesa alegou agravamento no quadro de saúde dele. Relator, ministro Dias Toffoli concordou com prisão domiciliar.


O presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (MDB) (Foto:  JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
O presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (MDB) (Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

O Supremo Tribunal Federal (STF) mandou nesta terça-feira (27) soltar o deputado estadual Jorge Picciani (MDB-RJ), permitindo que ele fique em prisão domiciliar.
Preso desde novembro por supostamente receber propina para atender interesses de empresários na Assembleia Legislativa do Rio, Picciani alegou agravamento de seu quadro de saúde na prisão.
De acordo com nota divulgada pela defesa, o estado de saúde do deputado "reclama manutenção de vigilância constante, para controle de possíveis infecções e complicações metabólicas" (leia a íntegra ao final desta reportagem).
"A cadeia pública, seja ela qual for, é incompatível com a salubridade recomendada pelo perito federal criminal", diz o texto da nota.
A defesa apresentou laudos com quadro de câncer na próstata e bexiga, apontando condições inadequadas na cadeia para a saúde do parlamentar, que tem usado fraldas em razão de incontinência urinária.
"Independentemente da ação penal contra ele proposta, o paciente já se submeteu a quatro intervenções cirúrgicas na próstata. Última intervenção durou 12 horas. Usa 10 fraldas descartáveis por dia", disse na tribuna o advogado Nélio Machado.
Relator da ação, o ministro Dias Toffoli concordou com o pedido e foi acompanhado do ministro Celso de Mello na sessão.
"Aqui não está em jogo ele ser parlamentar, mas sim uma questão de saúde, tanto que não se pede liberdade, mas sim prisão domiciliar", disse Dias Toffoli.
"Se é permitido ao preso definitivo [a prisão domiciliar], a fortiori, com muito mais razão, ao preso provisório", completou depois, lembrando o fato de o deputado ainda não estar condenado, mas em prisão preventiva.

Divergência

Único a divergir no julgamento, o ministro Edson Fachin disse que a prisão domiciliar exige que o preso esteja "extremamente debilitado", o que ele não constatou a partir de perícia.
O ministro levou em conta laudo que descreve Picciani durante a visita: "Calmo, lúcido, orientado no tempo e espaço, além de bastante cooperativo. Pensamento normal, humor presente, mas levemente deprimido. Sem delírios ou alucinações. Bom estado geral, bom estado de nutrição, sinais de emagrecimento recente".
Na decisão, o ministro Dias Toffoli determinou uma reavaliação do quadro de saúde de Picciani a cada dois meses para aferir eventual possibilidade de retorno à cadeia.
Não participaram do julgamento os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, ausentes na sessão.

Nota da defesa de Picciani

Leia abaixo a íntegra de nota divulgada pela defesa de Jorge Picciani:
A defesa de Jorge Picciani, exercida pelos advogados Nelio Machado, João Francisco Neto e Guido Ferolla, afirma que a prisão domiciliar possibilita o tratamento médico especializado que o deputado necessita. O procedimento cirúrgico a que se submeteu Picciani – retirada de próstata e bexiga para o combate a um câncer - reclama manutenção de vigilância constante, para controle de possíveis infecções e complicações metabólicas. A cadeia pública, seja ela qual for, é incompatível com a salubridade recomendada pelo perito federal criminal.
Fonte:G1