sábado, 9 de setembro de 2017

Mensagem espalha áudio falso de Lula sobre Palocci



 
 




















A mensagem divulga de forma enganosa que trata-se de um grampo. Apesar do esforço do imitador, a voz no áudio claramente não é a do ex-presidente Lula. Além disso, a voz de Rui Falcão não aparece em nenhum momento da faixa. Fosse uma interceptação telefônica das autoridades, a voz do interlocutor também poderia ser ouvida.

Durante cerca de três minutos, no áudio, o homem que tenta se passar por Lula se exalta enquanto o noticiário que se ouve ao fundo aborda o depoimento de Palocci. Em meio a muitos palavrões, ele se queixa da fala do ex-ministro ao "justiceiro" Sérgio Moro e chega a dizer que "ninguém teve coragem de acabar com esse cara".  

Há um erro logo no início da mensagem, que diz que a conversa "interceptada" teria ocorrido “no momento da notícia da delação do Palocci”. Ocorre que o ex-ministro de Dilma e Lula sequer assinou ainda um acordo de delação premiada, embora saiba-se que ele negocia um. Durante a semana, Palocci virou notícia ao depor na condição de corréu na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba.

Há ainda outras informações inverídicas no áudio: o homem diz que Palocci está preso "há mais de um ano". Na verdade, o ex-ministro foi detido em 26 de setembro de 2016. O período de detenção ainda não completou 12 meses.

O G1, publicou matéria desmascarando a tentativa de desmoralizar Lula. "Um áudio acompanhado de uma mensagem que diz que o ex-presidente Lula foi grampeado falando ao telefone com o ex-presidente do PT sobre o depoimento dado por Antonio Palocci ao juiz Sérgio Moro tem bombado nas redes, principalmente no WhatsApp. Mas a voz não é de Lula. A mensagem tem logo em seu enunciado um equívoco", escreveu.

Procurado pela reportagem, o próprio Instituto Lula confirmou que tratava-se de um áudio forjado. A mensagem é, na verdade, mais um elemento que integra a campanha de desinformação levada adiante pelos adversários da esquerda e dos governos do PT. Várias mensagens mentirosas têm sido divulgadas, com o objetivo de colocar a opinião pública contra as forças progressistas do país, estimulando o ódio e a intolerância. 




 Do Portal Vermelho

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