As mobilizações convocadas para o último domingo (26) com a pauta conservadora de defesa da Reforma da Previdência, pelo fim da CLT, pelo fim do FGTS, pela defesa da Lava Jato e apoio ao governo ilegítimo Temer (PMDB) foram um fracasso em todo país.
Por Diógenes Allende Júnior*
Foto: Reprodução
O patético fim dos "coxinhaços"
Cerca de 600 pessoas se reuniram em Brasilia, perto de 2000 no Rio de Janeiro (segundo os organizadores) e o ato de São Paulo com baixíssima adesão, ainda sem números divulgados. A dinâmica nacional dos atos é a mesma dessas cidades, com pouca adesão e muitas cidades com cancelamento dos “protestos”.
Depois de dois anos disputando o protagonismo nas manifestações, com apoio fundamental da mídia comercial e dos setores mais abastados da classe média, tendo como marco os atos ultra-reacionários do dia 15 de março de 2015, quando os gritos de impeachment de Dilma, presidenta legitimamente eleita, eram combinados com colunas em defesa de intervenção militar no Brasil, a manifestação da direita truculenta ontem fez fiasco absoluto nas ruas.
O 15 de março de 2017 marcou definitivamente a volta dos movimentos sociais como protagonistas das verdadeiras manifestações populares nas ruas de todo o país.
A força das mobilizações que ocorreram no dia 15 contou com protestos coordenados pelos movimentos sociais e centrais sindicais de maneira unitária, com pautas contra as reformas de Temer e em defesa de direitos.
Foram 500 a 700 mil pessoas pelo país, com destaque para os 200 mil na Avenida Paulista, e indicaram a força da unidade dos trabalhadores.
Diversos movimentos sociais e partidos políticos de esquerda, centrais sindicais e sobretudo a unidade dos trabalhadores fez com que a classe trabalhadora voltasse, de maneira organizada e coesa, às ruas, com o apoio da população, que viu com simpatia as greves, paralisações e mobilizações contra a Reforma da Previdência por todo o Brasil.
Fonte: Portal vermelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário