Nesta segunda-feira (28), a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu à Polícia Federal as gravações feitas pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero que afirma ter sido “enquadrado”, inclusive pelo próprio Temer, para atender o desejo de Geddel e liberar a obra embargada de um prédio de luxo em Salvador, que havia sido barrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Foto: Dida Sampio/Estadao Conteudo
O objetivo da PGR é analisar os áudios e a denúncia feita por Calero e verificar a possibilidade de pedido de autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Temer e o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), também envolvido no episódio. Para tal pedido, é presido ter todos os elementos probatórios que indiquem possível cometimento de crimes.
Em entrevista ao Fantástico, da Glob, neste domingo (27), Calero reafirmou que gravou conversas telefônicas, inclusive com Temer. Disse, no entanto, que a conversa teve conteúdo "burocrático" e "protocolar".
"Eu fiz questão de que essa conversa fosse muito protocolar, que é a conversa da minha demissão. Eu tive a preocupação inclusive de não induzir o presidente a entrar em qualquer tema pra não criar prova contra si", afirmou Calero.
Questionado se chegou a gravar alguma conversa com Geddel ou Padilha, Calero disse que não poderia responder, pois "poderia atrapalhar as investigações".
Do Portal Vermelho, com informações de agências
Nenhum comentário:
Postar um comentário