Manifestantes repudiaram um tal monopólio midiático e o autoritarismo editorial da emissora, além de seu suposto envolvimento em casos de corrupção e sonegação fiscal
Neste domingo, dia em que a Rede Globo de televisão comemora seus 50 anos de vida, organizações sociais em algumas cidades fizeram um ato público em frente às afiliadas, no intuito de “enfrentar o poder e colocar limites à maior emissora do Brasil”. Sem isso, afirma o manifesto, “não será possível garantir a regulamentação dos artigos da Constituição que proíbem o monopólio para levar a cabo a democratização do País”.
Em um manifesto conjunto, as organizações acusam a emissora de ser a “filha bastarda do golpe militar de 1964″ e de desempenhar um “papel nocivo na história do país”. O documento elenca ações controversas – algumas nunca confirmadas pela emissora – que foram determinantes na história política brasileira. Entre elas, estão o apoio da empresa ao regime militar e à campanha de Fernando Collor à presidência da República, em 1989.
Na capital potiguar, alguns manifestantes – a maioria relacionada a partidos de esquerda – se concentraram na tarde de hoje, na frente da emissora InterTV Cabugi, em Lagoa Nova. Na faixa, a mensagem; “O povo não é bobo! abaixo a Rede Globo!!”. Contudo, o manifesto foi pacífico e nenhum registro de vandalismo ou depredação da afiliada.
Vale lembrar que no dia 13 de março, durante um protesto do PT em Natal, alguns manifestantes insultaram a TV Globo, hostilizando a jornalista Michelle Rincon. Ele acusaram a profissional de praticar um jornalismo parcial. Michelle foi obrigada a se retirar.
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