Família diz ter reconhecido corpo, mas ainda espera liberação para enterro.
Mossoroense, Luiz Cláudio Nogueira, de 43 anos, era técnico de segurança.
A esperança se transformou em dor para a família do técnico de segurança Luiz Cláudio Nogueira, de 43 anos. Natural de Mossoró, na região Oeste potiguar, ele é um dos cinco trabalhadores mortos após a explosão na casa de bombas do navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, que presta serviços para a Petrobras. A informação foi repassada ao G1 pela família dele. Nem a Petrobras nem a empresa norueguesa BW Offshore, que opera a embarcação, confirmaram o nome dos cinco mortos no acidente.
A esperança se transformou em dor para a família do técnico de segurança Luiz Cláudio Nogueira, de 43 anos. Natural de Mossoró, na região Oeste potiguar, ele é um dos cinco trabalhadores mortos após a explosão na casa de bombas do navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, que presta serviços para a Petrobras. A informação foi repassada ao G1 pela família dele. Nem a Petrobras nem a empresa norueguesa BW Offshore, que opera a embarcação, confirmaram o nome dos cinco mortos no acidente.
“A esposa dele e uma irmã nossa foram ao Departamento Médico Legal de Vitória duas vezes. Primeiro na noite da quinta (12), e depois agora na manhã desta sexta-feira (13). Ambas reconheceram o corpo. Recebemos a notícia com muita dor”, disse ao G1 Kleber Nogueira, irmão de Luiz. O portiguar trabalhava há pouco mais de dois anos na BW Offshore.
O acidente aconteceu por volta das 12h50 da quarta-feira (11) no litoral do Espirito Santo. Na manhã da quinta, o sindicato dos petroleiros doEspírito Santo e a própria empresa confirmaram que cinco trabalhadores morreram na explosão, vinte e cinco ficaram feridos e quatro ainda não haviam sido encontrados após todos os funcionários serem retirados da unidade. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou que 74 pessoas estavam no navio-plataforma.
O irmão de Luiz, que tem 51 anos, trabalha na Petrobras. Ele disse que vem mantendo contato com alguns amigos que estavam no navio e que sobreviveram ao acidente. "Eles disseram que o Luiz foi um dos primeiros a entrar na sala de bombas, onde houve a explosão. Como ele era técnico de segurança, o trabalho dele era ir ao locais de risco na frente, para poder determinar que providências deveriam ser tomadas. Eles também me contaram que houve um vazamento de gás, por isso o Luiz foi acionado. Depois que ele entrou na sala com outros da equipe, houve a explosão", relatou.
Kleber disse ainda que a irmã e a mulher de Luiz devem permanecer em Vitória até a liberação do corpo, mas que ainda não há previsão disso acontecer. "Meu irmão será velado e enterrado em Mossoró. Mas ainda não sabemos quando poderemos trazê-lo para o Rio Grande do Norte", disse.
Além da mulher, Luiz Cláudio deixa uma filha de um ano. A família contou que atualmente ele morava em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. "Ele passou quatorze dias de folga, e voltou ao trabalho justamente na quarta-feira, quando embarcou no litoral capixaba”, disse o irmão. “Em nossa família somo oito irmãos. Eu e uma irmã trabalhamos na Petrobras. Em 1987, um outro irmão nosso, e que também era empregado da Petrobras, morreu em um acidente quando dirigia um caminhão da empresa no município de Upanema, aqui mesmo no Rio Grande do Norte”, acrescentou Kleber Nogueira.
Vídeo
Um vídeo gravado nesta quinta-feira mostra as primeiras imagens do interior do navio-plataforma após a explosão que atingiu a embarcação. Além dos cinco mortos, 26 trabalhadores ficaram feridos, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Outros quatro tripulantes brasileiros ainda estão desaparecidos. Os corpos das cinco vítimas, incluindo o de Luiz Cláudio, chegaram a Vitória ainda na noite da quinta-feira. Até as 11h desta sexta-feira, nenhum havia sido liberado pelo Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.
Investigações
A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES), informou que foi aberto um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), para esclarecer as causas e responsabilidades pelo ocorrido na plataforma. "O prazo para a conclusão do inquérito é de 90 dias”, diz a nota.
Fonte: G1/RN
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