JOINVILLE - Num jogo que ficou paralisado por 1 hora e 17 minutos, por causa de uma violenta briga entre torcedores dos dois clubes nas arquibancadas, o Vasco acabou sendo rebaixado para a segunda divisão do futebol brasileiro. Na última rodada do campeonato, o time carioca perdeu para o Atlético-PR por 5 a 1, neste domingo, em Joinville (SC), e terminou entre os quatro últimos colocados, caindo junto com Náutico, Ponte Preta e Fluminense.
Com a derrota, o Vasco ficou com 44 pontos, em 18º lugar no Brasileirão. Se tivesse vencido, o time carioca teria ultrapassado o Criciúma e escaparia do rebaixamento. Do outro lado, a goleada garantiu a vaga do Atlético-PR na próxima edição da Libertadores, como terceiro colocado do Brasileirão com 64 pontos. E também deixou o atacante Ederson, que marcou três vezes neste domingo e chegou aos 21 gols, como artilheiro do campeonato.
O Atlético-PR começou a partida melhor e abriu o placar logo aos quatro minutos, após cobrança de falta de Paulo Baier que Manoel cabeceou - o árbitro, porém, anotou o gol para Paulo Baier -, sem chances para o goleiro Alessandro. A partida era bem disputada até que, aos 17 minutos, começou uma briga generalizada entre as duas torcidas nas arquibancadas. A violência deixou os torcedores Gabriel Ferreira, Estevão Viana, William Batista e Diogo Viana feridos gravemente - eles foram levados para o Hospital São José, em Joinville (SC).
Após 1 hora e 17 minutos de paralisação, a partida foi retomada e o Vasco, com seu meio de campo mais adiantado, passou a pressionar o adversário paranaense. A tática deu certo. Aos 40 minutos, Yotún avançou pela esquerda e cruzou, Weverton espalmou, mas a bola bateu em Edmilson e entrou no gol. O Vasco ainda festejava quando, aos 44 minutos, Ederson recebeu um cruzamento de Paulo Baier pela direita e tocou de cabeça no canto esquerdo de Alessandro, que escorregou e falhou no momento da defesa.
No segundo tempo, o técnico Adilson Batista deixou sua equipe mais ofensiva com a entrada de Bernardo na vaga de Wendel. Assim, Marlone quase empatou aos 15 minutos, após um forte chute rasteiro que exigiu boa defesa de Weverton. Em um contra-ataque, porém, Paulo Baier tocou para Ederson, que rolou para Marcelo marcar, aos 19 minutos, o terceiro gol do Atlético-PR. Mesmo com a vantagem, o time paranaense encontrava espaços na lenta defesa vascaína e não teve dificuldade para ampliar aos 37, com Ederson, após novo contra-ataque puxado por Felipe.
O Vasco, que ainda poderia se salvar, caso vencesse, sentiu o gol e Ederson mais uma vez, aos 40 minutos, fechou a goleada após receber passe de Deivid, que não encontrou obstáculo para comandar outro contra-ataque. No final da partida, os vascaínos não deram declarações e Ederson, artilheiro da competição agradeceu o elenco todo. "Está todo mundo de parabéns pela campanha que o Atlético fez neste ano", disse o atacante.
Sobre a violenta briga nas arquibancadas, o chefe do policiamento, tenente-coronel Adilson Moreira, disse que há em Santa Catarina um entendimento do Ministério Público ao qual a Polícia Militar deve cuidar apenas do lado externo em eventos privados, como a partida de futebol e que a responsabilidade sobre a segurança é do autor do evento, que deve contratar uma empresa privada de segurança.
"Há esse entendimento aqui no Estado e estávamos com efetivo do lado de fora", concluiu o chefe do policiamento. Após a briga, o efetivo da PM passou de 120 para 160 policiais, que passaram a atuar também dentro do estádio. Já a segurança contratada pelo Atlético-PR tinha 80 agentes, que não foram capazes de evitar a violência entre os torcedores dos dois times.
Fonte: Após 1 hora e 17 minutos de paralisação, a partida foi retomada e o Vasco, com seu meio de campo mais adiantado, passou a pressionar o adversário paranaense. A tática deu certo. Aos 40 minutos, Yotún avançou pela esquerda e cruzou, Weverton espalmou, mas a bola bateu em Edmilson e entrou no gol. O Vasco ainda festejava quando, aos 44 minutos, Ederson recebeu um cruzamento de Paulo Baier pela direita e tocou de cabeça no canto esquerdo de Alessandro, que escorregou e falhou no momento da defesa.
No segundo tempo, o técnico Adilson Batista deixou sua equipe mais ofensiva com a entrada de Bernardo na vaga de Wendel. Assim, Marlone quase empatou aos 15 minutos, após um forte chute rasteiro que exigiu boa defesa de Weverton. Em um contra-ataque, porém, Paulo Baier tocou para Ederson, que rolou para Marcelo marcar, aos 19 minutos, o terceiro gol do Atlético-PR. Mesmo com a vantagem, o time paranaense encontrava espaços na lenta defesa vascaína e não teve dificuldade para ampliar aos 37, com Ederson, após novo contra-ataque puxado por Felipe.
O Vasco, que ainda poderia se salvar, caso vencesse, sentiu o gol e Ederson mais uma vez, aos 40 minutos, fechou a goleada após receber passe de Deivid, que não encontrou obstáculo para comandar outro contra-ataque. No final da partida, os vascaínos não deram declarações e Ederson, artilheiro da competição agradeceu o elenco todo. "Está todo mundo de parabéns pela campanha que o Atlético fez neste ano", disse o atacante.
Sobre a violenta briga nas arquibancadas, o chefe do policiamento, tenente-coronel Adilson Moreira, disse que há em Santa Catarina um entendimento do Ministério Público ao qual a Polícia Militar deve cuidar apenas do lado externo em eventos privados, como a partida de futebol e que a responsabilidade sobre a segurança é do autor do evento, que deve contratar uma empresa privada de segurança.
"Há esse entendimento aqui no Estado e estávamos com efetivo do lado de fora", concluiu o chefe do policiamento. Após a briga, o efetivo da PM passou de 120 para 160 policiais, que passaram a atuar também dentro do estádio. Já a segurança contratada pelo Atlético-PR tinha 80 agentes, que não foram capazes de evitar a violência entre os torcedores dos dois times.
Fonte: estadão
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