sexta-feira, 12 de abril de 2013

Coreia do Norte ameaça envolver Japão em 'chamas nucleares'


Regime norte-coreano voltou a fazer ameaças ao rival.
Tóquio disse que está preparado para responder a 'qualquer cenário'.




Militares japoneses trabalham em interceptador de mísseis PAC-3 nesta sexta-feira (12) em Tóquio, em meio à tensão provocada pelas ameaças da Coreia do Norte (Foto: AP)Militares japoneses trabalham em interceptador de mísseis PAC-3 nesta sexta-feira (12) em Tóquio, em meio à tensão provocada pelas ameaças da Coreia do Norte (Foto: AP)















A Coreia do Norte ameaçou nesta sexta-feira (12) o Japão com "represálias" nucleares caso o país se envolva de alguma forma em um eventual conflito na Península Coreana.
A agência oficial norte-coreana, KCNA, classificou de provocadoras as declarações de Tóquio dizendo que poderia interceptar um míssil lançado por Pyongyang e advertiu que isto poderia deixar o Japão envolvido "em chamas nucleares".
"Tudo o que podemos dizer é que vamos tomar todas as medidas possíveis para responder a qualquer tipo de cenário", declarou o porta-voz à AFP.Um porta-voz do ministério da Defesa japonês afirmou que o Japão está pronto para responder a qualquer tipo de cenário, após as novas ameaças.

mapa coreias 05.04 (Foto: Arte/G1)








Coreia do Norte elevou o tom de suas ameaças de guerra nas últimas semanas, após sofrer uma nova rodada de sanções do Conselho de Segurança da ONU, em represália à realização de seu terceiro teste nuclear.
O fechado regime comunista de Pyongyang também quer que Estados Unidos e Coreia do Sul detenham as manobras militares conjuntas na região da Península Coreana.
A Coreia do Norte já ameaçou atacar EUA, Coreia do Sul e também o Japão, gerando apreensão na comunidade internacional.
Nesta sexta-feira em Seul, capital sul-coreana, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse que o ditador norte-coreano Kim Jong-un precisa "compreender" quais seriam os impactos de um eventual conflito na região e afirmou que o lançamento de um míssil seria um "enorme erro".
Fonte: g1.globo.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário