terça-feira, 23 de outubro de 2018

Globo salvou Bolsonaro de uma derrota certa: por nocaute ou WO

Ao cancelar o tradicional debate entre candidatos realizado 48 horas antes da eleição, a TV Globo faz uma gentileza sem preço com a candidatura de Jair Bolsonaro e confirma uma reputação de parcialidade histórica -- contra os interesses da maioria da população e contra as liberdades democráticas. 
Os dados são claros. Há uma semana, em pesquisa do Data Folha, uma maioria de 67% dos eleitores disseram que queriam assistir debates entre candidatos a presidente. Informados de que Bolsonaro ameaçava fugir, um total de 73% disseram que queriam a presença dele num confronto com Fernando Haddad. Ou seja. Não há dúvida que um debate atende ao interesse público. Também é exibido pelo público.  
É compreensível. Num país que necessita, mais do que nunca, debater propostas para enfrentar uma das mais graves crises de sua história, um debate presidencial constitui um momento único  para auxiliar 147 milhões de eleitores a tomar uma decisão bem informada em 28 de outubro. Permite comparar propostas para o país, examinar os traços de comportamento dos candidatos e ainda sua capacidade para dar respostas adequadas para perguntas inesperadas -- informações sempre úteis para quem irá escolher o novo presidente da República.
Basta recordar a distância que separa as visões de mundo e os projetos específicos de cada candidato na reta final da campanha  para compreender a importância de um encontro dessa natureza no Brasil de 2018. 
Ainda que possam ser de extrema serventia para o eleitorado, em particular nos últimos dias de campanha, os debates são motivo de desconfiança e temor por parte dos candidatos com menor preparo e menor conhecimento dos assuntos do país. Costumam fugir dele sempre que possível. 
Sem nenhuma razão médica para deixar de comparecer ao último debate da campanha, Bolsonaro tinha todos os motivos para evitar um confronto direto com Fernando Haddad. 
Basta assistir às entrevistas e depoimentos de cada um, em vários momentos da história, para chegar a uma conclusão elementar. Para Haddad, o debate era uma oportunidade de defender ideias e expor seu conhecimento sobre os problemas do país. Uma chance rara, neste país onde a mídia é um pensamento único e ideias progressistas costumam ter pouco espaço. 
Para o candidato do PSL, cujo discurso é uma coleção de preconceitos de todo tipo, o debate era uma ameaça do primeiro ao ultimo minuto.
Embora Haddad seja um debatedor com estilo de pugilista técnico, com golpes mais bem encaixados do que violentos, o risco de Bolsonaro enfrentar uma derrota por nocaute era óbvio. 
Se insistisse em simplesmente fugir da disputa, deixando de comparecer, como fez ontem no Roda Viva, da TV Cultura, seria vencido por WO -- vexame ainda maior, considerando a audiência da Globo. 
Foi esse o serviço que a Globo  prestou a Bolsonaro, nos  momentos finais de uma campanha que já foi manchado pela onda vergonhosa de  fake news e da violência contra eleitores de Haddad.
Para proteger o lutador de sua preferencia, a emissora simplesmente cancelou o combate. 
Um prêmio para o gesto covarde de Bolsonaro, um investimento para a Globo, uma derrota para a democracia. 
Alguma dúvida?  
Fonte: www.brasil247.com

domingo, 21 de outubro de 2018

BOLSONARO AMEAÇA SEUS OPOSITORES: OU VÃO PARA FORA OU SERÃO PRESOS


Carta Capital - Em vídeo exibido em um telão na Avenida Paulista durante ato a favor de sua candidatura, Jair Bolsonaro voltou a usar termos bélicos contra os opositores. O candidato do PSL prometeu “uma limpeza nunca vista na história desse País” e criticou a “imprensa vendida”.
“Vamos varrer do mapa esses bandidos vermelhos do Brasil”, afirmou. “Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão para fora ou vão para a cadeia”. Em retribuição, seus apoiadores gritavam “Fora, PT”.
Leia na íntegra na Carta Capital
Abaixo, o tweet de Boulos:

Bolsonaro disse hoje em discurso transmitido na Avenida Paulista que seus opositores ou "vão para fora do país ou para a cadeia". Típico de uma mente autoritária e ditatorial, de quem acha que é dono do país. Seguimos na resistência democrática.
Fonte:  www.brasil247.com

sábado, 20 de outubro de 2018

Os caminhos do vira vira

Fácil, não é, mas é possível virar. O que foi construído pode ser desconstruído. O que foi posto, pode ser virado.
Hoje, em grande medida, a virada depende do nordeste. É a grande região de votos do Haddad, onde é mais possível virar o voto a favor do Haddad, porque é a região que mais conhece as transformações fundamentais que mudaram sua vida para melhor. Haddad lidera bem, mas é possível e indispensável elevar essa liderança ao patamar dos 70% que a Dilma teve la. E’ a região em que basta associação do Haddad com o Lula, para se reverter o voto.
É a região em que a menção dos programas dos governos do PT, para os nordestinos representa a melhoria das suas condições de vida, do Bolsa família à transposição do São Francisco, do Luz para todos ao Minha casa minha vida, da geração de empregos à abertura de escolas publicas. É onde a evidencia de que a vida de todos tinha melhorado e pode voltar a melhorar, se impõe. E pode ser usada como argumento claro para reverter votos de todas as camadas da população.
Se faltasse argumentos, a menção do Lula, do seu governo, do seu candidato, é argumento irresistível para reverter votos. O Haddad precisa aumentar seu caudal de votos e não é possível que o Bolsonazi tenha ainda tantos votos na região, depois das menções ofensivas dele aos nordestinos.
Esse é o primeiro grande objetivo, para que o vira vira seja uma realidade. Haddad volta ainda uma outra vez ao nordeste, a Pernambuco, para fechar a campanha em Recife. Tem que ser uma viagem mais apoteótica ainda e marcar a virada democrática.
Objeto prioritário da virada são os votos dos mais pobres, a grande maioria da população. Mesmo que tenha argumentos, religiosos ou de outra ordem, eles tem que ser confrontados com a sua realidade concreta, que piorou muito com o governo Temer. Deixar claro que o Bolsonazi vai manter a politica econômica do governo Temer, que seu guru econômico não se cansa de dizer isso. O que significaria manter, a partir de janeiro, o desemprego, os salários precários, ao que se soma a ameaça de tirar o decimo terceiro salário, as ferias remuneradas, de aumentar os impostos para os pobres. Recordar como a vida de todos tinha melhorado muito, como havia emprego para todos, como os salários sempre aumentavam acima da inflação no governo Lula.
Que isso pode voltar a ocorrer a partir de janeiro. A economia vai voltar a crescer com o Haddad, haverá muito mais empregos, enquanto com o Bolsonazi o povo vai continuar vivendo na miséria, no abandono. A forma como ele se refere ao povo, aos trabalhadores, mostrar como eles seriam tratados num governo dele. Outro setor prioritário são as mulheres, em que ainda ha empate entre os dois candidatos. É fundamental fazer todas as mulheres ouvirem como ele as trata, como seres inferiores, que as mulheres devem ganhar menos que os homens, que ele fala da violação das mulheres, que ele é contra a Lei Maria da Penha, que protege as mulheres das violências.
Que as mulheres tem que votar porque as defende nos seus interesses, na defesa da sua integridade física.
Bolsonazi votou a favor do congelamento dos recursos para as politicas sociais, portanto pelo fim do Bolsa família, do Minha casa minha casa, pelo fechamento de escolas publicas, por menos recursos para o Sus, por menos politicas sociais para todos e a favor que os banqueiros continuem mandando no pais, que é o que ocorre no governo Temer e que o Bolsonazi quer manter. Os pobres votam em grande medida pelo Haddad, mas é preciso tirar mais votos do Bolsonazi, mostrando como ele é contra os programas para os pobres, para os mais necessitados.
Os negros já votam majoritariamente pelo Haddad, mas se deveria fazer a todos eles ouvir o que o Bolsonazi diz deles, diz dos homossexuais, dos LGBT, dos quilombolas, como ele é inimigo deles. Como ele prega trata-los com violência, pela policia, com discriminação e exclusão dos seus direitos.
É preciso esclarecer os que acham que o armamento generalizado da população via significar mais segurança. Haverá mais armas, mais violência, mais mortes. Qualquer desavença num bar da esquina pode terminar em mortes. Qualquer briga na saída de um jogo de futebol pode terminar em massacre. Qualquer briga no trânsito pode terminar em mortes. Os jovens, os filhos das famílias não poderão circular com tranquilidade, sabendo que as pessoas andam armadas. As mães de família vão ficar ainda mais agoniadas esperando seus filhos voltaram do trabalho, da escola, do passeio com os amigos. O que é preciso, ao contrario, é controlar o trafico de armas, daquelas armas que alimentam os traficantes e as milícias, que junto com a policia, são os grandes responsáveis pelas mortes da população.
Cada um saberá como traduzir os argumentos contra o Bolsonazi, pelo retorno a politicas de paz, de justiça social, de reconhecimento do direito ao emprego e ao salario, do direito ao acesso a escolas, a universidades.
Dessa nossa capacidade de convencer as pessoas de que seus interesses estão do lado do Haddad e contra os do Bolzonazi, de todas as formas que sejamos capazes, com convencimento, com persuasão, com argumentos, depende o vira vira que no levará à vitoria no dia 28.
Fonte: www.brasil247.com

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

TSE ABRE AÇÃO PARA INVESTIGAR USINA DE FAKE NEWS DE BOLSONARO



O Tribunal Superior Eleitoral decidiu na noite desta sexta-feira, 19, abrir investigação a compra de disparos em massa de mensagens anti-PT pelo WhatsApp. A decisão foi do corregedor do TSE, ministro Jorge Mussi.
Como relata da Folha de S. Paulo, o ministro negou o pedido de medidas cautelares feito pelos advogados do PT, que queriam que houvesse busca e apreensão de imediato, e deixou de analisar o pedido de quebra de sigilo das empresas suspeitas.
Mais informações em instantes.
Fonte: www.brasil247.com

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Como Hitler, Bolsonaro dá a seus apoiadores carta branca para agredir


Isso que estamos vendo nas ruas, as agressões brutais a pessoas identificadas com o PT não é o retrato de uma luta política para vencer as eleições na marra, no grito, na força; é um trailer do que será o Brasil se Bolsonaro for eleito. É o clima em que viveremos durante os quatro anos de seu governo se essa desgraça anunciada acontecer.
Quando ele diz que não consegue controlar seus apoiadores que agem como se fossem donos do país está lhes dando uma carta branca para barbarizar.
E ele ainda nem chegou ao poder.
Na Alemanha dos anos 30, atolada na miséria, o histérico, esquisito e desconhecido Adolf Hitler venceu as eleições atribuindo a culpa pela desgraça alemã aos judeus.
Seus eleitores não tiveram dúvida: passaram a agredir, atacar e matar judeus achando que assim levariam o país à prosperidade. Sem judeus a Alemanha voltaria a crescer.
Ao assumir, Hitler fundou o 3º. Reich e transformou o extermínio de judeus em política de estado, exacerbando a ideia de que acabando com esses seres de raça impura os problemas da Alemanha seriam resolvidos.
Agora sabemos que esse transe coletivo comandando por um maluco serial killer resultou num genocídio sem precedentes de judeus, ciganos e gays – os impuros – e levou o mundo à Segunda Guerra.
Milhões de pessoas foram assassinadas – não apenas judeus, ciganos e gays - e a miséria na Alemanha só aumentou.
Quando os alemães perceberam que a culpa não era dos judeus e sim de Hitler já era tarde demais. O país estava destruído. E boa parte da Europa também. Os alemães passaram a ser confundidos com Hitler. Ser alemão era vergonhoso e vexatório.
Não é difícil enxergar em Bolsonaro as mesmas características de Hitler. Não por coincidência ele já declarou que seu avô foi soldado nazista e que ele não teria problema em ser um (está em vídeo, na internet) e quando circulou um pôster onde seu retrato ganha um bigodinho de Hitler ele disse que não ficou ofendido, ficaria se fosse associado a gay.
Podemos compreender que os alemães dos anos 30, que nunca tinham visto algo semelhante tenham caído na lorota sanguinária de Hitler. Mas é inaceitável que mais de 80 anos depois daquele Armagedon milhões de brasileiros acreditem num novo Hitler que a repete, espalha a mentira de que a culpa pela miséria em que estamos é dos petistas e uma vez exterminados o Brasil vai voltar a sorrir.
Tal como na Alemanha, os ataques estão começando pelos petistas, para logo adiante se voltarem contra todos aqueles que não se ajoelharem aos pés do ditador. E a miséria só vai aumentar. E quando os brasileiros descobrirem que os culpados não eram os petistas será tarde demais. Todos os brasileiros serão confundidos com Bolsonaro e será vergonhoso ser brasileiro.
O Brasil corre o risco de tirar das urnas um novo Hitler e, a duas semanas do ponto de não-retorno as principais lideranças do país parecem desconhecer que está em gestação o IV Reich.
Fonte: www.brasil247.com
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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

HADDAD: BOLSONARO QUER DAR 'CAVALO DE PAU' E DIZER QUE DEFENDE BOLSA FAMÍLIA

Ricardo Stuckert | Secom | ABr

Em visita à sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Brasilia, na manhã desta quinta-feira (11), Fernando Haddad, fez crítica contundente a  Jair Bolsonaro, que sempre atacou de maneira agressiva o Bolsa Família e mudou de posição radicalmente no dia de ontem: "Se tem alguém que criticou o Bolsa Família e, de certa maneira, humilhou os seus beneficiários, ao longo dos últimos 10 anos, foi o meu adversário. Não é fake news, basta ver na internet as frases que ele pronuncia sobre nordestinos que recebem o Bolsa Família". E completou: “Agora quer dar um cavalo de pau e dizer que defende os pobres?", questionou.
Segundo Haddad, tudo o que Bolsonaro “faz é votar contra o trabalhador”.
“Votou contra a pessoa com deficiência, votou contra o trabalhador na reforma trabalhista, votou contra o cidadão no teto de gastos. Sempre vota contra o trabalhador. Nunca aprovou nada relevante em 28 anos de mandato”, disse.
“Agora quer dar um cavalo de pau e dizer que defende os pobres?", questionou o candidato, que esteve na CNBB com o secretário-geral da entidade, dom Leonardo Steiner, acompanhado de um de seus coordenadores de campanha, Gilberto Carvalho, e do governador do Piauí reeleito no primeiro turno, Wellington Dias (PT).
Segundo o candidato da frente democrática, "Dom Leonardo reiterou nota da CNBB sobre medidas do governo atual como a chamada teto de gastos e a reforma trabalhista". "Me comprometi no primeiro momento a revogar essas medidas que, na minha opinião, comprometem os direitos sociais", disse.
Haddad também afirmou que é atacado por Bolsonaro, que diz que o oponente distribuiu material impróprio para crianças, o chamado kit gay. "Jamais houve distribuição de material impróprio para crianças. Isso seria um desrespeito com professoras e diretoras", complementou o presidenciável do PT.
O postulante comentou os apoios que sua candidatura está recebendo e disse que as "forças democráticas estão se unindo". Ele afirmou que todos os governadores eleitos do PSB já estão engajados. "Tivemos a felicidade de ter o apoio formal do PDT, do Ciro (Gomes)", continuou. Ele foi interrompido nessa hora por um jornalista que disse "crítico, não é?". "Todo apoio é crítico", respondeu. "O Ciro está se recuperando de uma cirurgia e, para nós, uma palavra dele basta".
Fonte: /www.brasil247.com

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

PT em Nova Cruz sai fortalecido no primeiro turno


O trabalho realizado pela militância do Partido dos Trabalhadores em Nova Cruz rendeu bons frutos. O presidente do PT Delaías Barbosa, mostrou-se muito feliz com os resultados das eleições nesse primeiro turno, afirmou que o trabalho de base realizado pela militância, fez com que os novacruzenses entendessem a mensagem dos candidatos. A prova desse trabalho foi o que os eleitores confirmaram nas urnas, dando a candidata ao governo Fátima Bezerra um total de 7483 votos, o candidato a deputado federal Fernando Mineiro obteve um total de 953 votos, e a candidata a deputada federal Natália Bonavides que teve o apoio do diretório local, recebeu um total de 1004 votos.





segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O FASCISMO JÁ ESTÁ NO PODER


 Episódios gravíssimos de violência perpetrados por apoiadores de Jair Bolsonaro contra cidadãos brasileiros nos últimos dias mostra que o fascismo já se sente empoderado no Brasil insuflado pelo ódio. Querendo impor-se pelo medo e pelo terror, partidários do candidato da extrema-direita sentem-se legitimados pelo capitão da reserva, não coíbe tais crimes, pelo contrário, estimula-os. 
Na madrugada desta segunda-feira, 8, horas após o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais, o mestre de capoeira Moa do Katende foi morto com 12 facadas nas costas em um bar em Salvador, após dizer que tinha votado em Fernando Haddad para a presidente. O autor do crime, que começou a discussão, manifestou aos gritos seu apoio a Jair Bolsonaro, de acordo com informação oficial a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) (leia mais).
No Recife, uma jornalista do Jornal do Commercio foi agredida e ameaçada de estupro por dois homens na tarde da eleição. De acordo com a jornalista, cujo nome não foi revelado, dois homens atacaram-na e a ameaçaram de estupro no momento em que saía do local de votação, no bairro de Campo Grande, na zona norte do Recife. Segundo ela relatou à Polícia, um deles vestia camisa do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). O motivo da agressão seria o fato de ela ser jornalista (leia mais).
O discurso de ódio propagado por Jair Bolsonaro também se volta contra a memória e familiares da vereadora Marielle Franco, brutalmente assassinada no dia 14 de março deste ano, cujos autores até hoje não foram identificados. Também nesta segunda-feira, 8, no Rio de Janeiro, a irmã de Marielle, Anielle Franco, relatou em sua página no Facebook ter recebido gritos no rosto enquanto andava na rua com sua filha de dois anos no colo, sem qualquer roupa de político, partido ou bandeira. "Por conta de um antipetismo vocês preferem propagar o ódio e a violência?! O seu candidato, em suma, defende esse tipo de postura, e outras coisa bem piores! Pensem bem", escreve Anielle (leia mais).
Já em Teresina, um jovem foi espancado por simpatizantes do Bolsonaro simplesmente por estar vestindo uma camiseta vermelha. O pai do arquiteto postou as imagens em seu Facebook no sábado (6). De acordo com o depoimento de Paulo Bezerra, eles agrediram o rapaz enquanto gritavam palavras de ordem. No vídeo é possível ouvir alguns falando “é comunista”, como justificativa para as agressões. Os homens que espancam o jovem vestem camisas com o rosto e nome do ex-capitão (leia mais).
Em nenhum dos casos, Jair Bolsonaro se pronunciou, deixando implícito o seu apoio à escalada dos atos fascistas. As instituições também parecem fazer vistas grossas ao que ocorre no País. O candidato da frente democrática a presidente, Fernando Haddad, condenou o assassinato do mestre de capoeira Moa do Katende. "Um dia amargo para a democracia. A cultura do ódio precisa ser interrompida urgentemente", disse Haddad pelo Twitter.
Fonte: www.brasil247.com