quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

STJ adia para 6 de março julgamento de habeas corpus de Lula




Foto: Toni Pires/El Pais
  



















Os advogados tentam evitar a prisão de Lula após o esgotamento dos recursos em segunda instância. O julgamento seria feito inicialmente nesta quinta-feira 1º pelo STJ, mas foi adiado para 6 de março.

O recurso já foi rejeitado provisoriamente pela corte, e agora será analisado pela Quinta Turma. O mesmo pedido será julgado pelo plenário do Supremo.

Os embargos de declaração no TRF4, de Porto Alegre, que condenou Lula em segunda instância, também devem ser julgados na próxima semana, esgotando os recursos naquele tribunal.
 

Fonte: Brasil 247

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

PGR recorre de decisão que beneficia servidores efetivados sem concurso na Assembleia do RN

Decisão monocrática foi proferida pelo ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.

Raquel Dodge pede reconsideração ou submissão do recurso ao colegiado do STF (Foto: José Cruz, Agência Brasil)

Raquel Dodge pede reconsideração ou submissão do recurso ao colegiado do STF (Foto: José Cruz, Agência Brasil)

Ministério Público Federal pediu que o ministro Roberto Barroso, do Supremo
Tribunal Federal (STF), reconsidere a decisão indeferiu a demissão dos 163
 servidores efetivados na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte
sem realização de concurso. O pedido é da procuradora-geral da república,
Raquel Dodge.
A procuradora-geral propõe a reconsideração, ou a submissão do recurso ao
colegiado do STF, já que a decisão foi monocrática, somente do ministro Barroso.
“A presente reclamação foi proposta pela Procuradoria-Geral da República,
contra atos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte
de enquadramento de servidores transferidos de órgãos e entidades diversos
 e pessoas ocupantes exclusivamente de cargos comissionados em
cargos efetivos de sua estrutura, sem prévia realização de concurso público”,
explica Dodge.
O ministro Roberto Barroso indeferiu um pedido de tutela antecipada,
que pedia a demissão dos servidores. Contudo Raquel Dodge argumenta
que o pedido se ampara na lei e que, portanto, deve ser considerado
pelo magistrado. “Convém, inclusive, mencionar que casos semelhantes
já foram contemplados com liminar”, defendeu a procuradora.
Raquel Dodge disse ainda que não há dúvidas de que a permanência
dos servidores gera dano ao erário. “Inexistem dúvidas de que a persistência
 desses atos viciados por inconstitucionalidade manifesta resultará em
dano ao erário, que provavelmente não se verá ressarcir dos pagamentos
 indevidos, havendo de considerar-se o dano inverso decorrente do
 indeferimento da medida liminar”, explica.
Fonte: g1.globo.com/RN

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Justiça do RJ julga inconstitucional fim da contribuição sindical


 
 


A magistrada fundamenta a decisão reproduzindo argumentos da juíza Patricia Pereira de Santanna, que afirma ser “inegável” a natureza jurídica de tributo da contribuição sindical e que assim “qualquer alteração que fosse feita no instituto da contribuição sindical deveria ter sido feita por Lei Complementar e não pela Lei nº 13.467/2017, que é Lei Ordinária”.

A magistrada determinou, então, que se proceda o desconto de um dia de trabalho, independentemente de autorização prévia e expressa, e que seja feito o recolhimento em Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical.

Carlos Henrique de Carvalho, advogado do sindicato que moveu a ação civil pública, afirma que a decisão é a primeira no Estado do Rio de Janeiro que questiona artigos da reforma trabalhista, que determinam a extinção do imposto sindical.

“É uma vitória. A juíza considerou a Lei nº 13.467/2017, que promoveu a alteração da contribuição sindical, inconstitucional e ilegal”, afirmou. 


Fonte: Portal Vermelho

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Unicamp se junta a UnB e também cria disciplina sobre o Golpe

 



Na universidade paulista, cada docente dará uma palestra no curso em solidariedade ao professor Miguel, que vem sendo perseguido pelo ministro da Educação do governo Michel Temer, Mendonça Filho, que anunciou recentemente que acionará o Ministério Público Federal para apurar suposto “ato de improbidade” por parte de quem criou a disciplina na UnB.

A disciplina do IFCH da Unicamp terá basicamente o mesmo conteúdo da oferecida pela universidade brasiliense, em solidariedade ao professor Luis Felipe Miguel e em desobediência coletiva contra o autoritarismo e agressão contra a autonomia universitária e liberdade de cátedra.

Em relação à Unb, aliás, disciplina a“Tópicos Especiais em Ciência Política 4: O golpe de 2016 e a democracia”, do professor Luís Felipe Miguel já está lotada e tem 40 pessoas na lista de espera,segundo informa o site Poder 360. A procura pode ser ainda maior quando o sistema da universidade reabrir para o período de ajuste de matrícula, nesta segunda-feira (26).

Confira a nota divulgada pelos docentes da Unicamp em solidariedade ao professor Luís Felipe Miguel. Veja abaixo:

“NOTA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA DA UNICAMP EM DEFESA DA LIBERDADE DE CÁTEDRA E DA AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA

O Departamento de Ciência Política da Unicamp vem a público manifestar irrestrita solidariedade ao professor e pesquisador Luís Felipe Miguel, da Universidade de Brasília, que ministrará neste semestre a disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”.

Repudiamos as declarações e ameaças do ministro da Educação do governo golpista contra nosso colega da UnB. Elas são a demonstração cabal de que vivemos em um contexto político autoritário, no qual a máxima autoridade federal no campo educacional infringe a liberdade de cátedra e a autonomia universitária contra um docente e cientista político que apenas cumpre seu dever de ofício: pesquisar, elaborar cursos sobre a realidade e ensinar.

Manifestamos nossa mais profunda indignação contra os ataques à Universidade Pública e aos seus membros a que temos assistido nos últimos meses no Brasil. Não é esse o caminho pelo qual transformaremos o Brasil em um país soberano, justo e livre. Estamos e estaremos juntos na luta para mudar a atual situação política do país.

Docentes do Departamento de Ciência Política da Unicamp e demais apoiadores” .


Fonte: Agência PT com Brasil 247

Pronto para a guerra, Lula tem a paz na consciência

 Mídia Ninja
O país de 2018 é outro mas a reação de Lula é a mesma de 2006, quando o massacre da AP 470 se aproximava de seu gabinete no Planalto, estimulado por empresários, políticos e advogados que conspiravam por sua queda: "Manda dizer para a avenida Paulista que não foi fugir como Jango nem dar um tiro no peito como Getúlio".
 No pronunciamento na Casa de Portugal, em 22 de janeiro, doze anos depois, Lula disse aos navegantes da mais profunda crise institucional que o país enfrenta desde 1964: "Não vou fugir, não vou me matar. Vou ficar aqui", disse.
aqui não vem a ser um endereço geográfico, mas é a imensa nuvem da resistência brasileira, composta por militantes, dirigentes e aquela massa de homens e mulheres do povo que aparecem nessas horas, como um barbeiro que presta serviços num salão de Bertioga, professores com camiseta da APEOESP,  trabalhadores, bancários e alguns profissionais liberais do centro da cidade. Aqueles brasileiros e brasileiras que o acompanham em todos os lugares, como se fossem as mesmas pessoas, querendo as mesmas coisas, só com outra sonoridade na fala, seja no interior da Paraíba, no Norte de Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em Picos, no Piauí. 
Em 2006, eles bloquearam um golpe em gestação que,  na visão do senador Jorge Bornhausen, um dos mais acabados cérebros que o conservadorismo radical já produziu no país, iria "nos livrar (a eles, bem entendido) dessa raça por 30 anos". Em 2018, eles garantem a Lula o lugar único numa campanha eleitoral na qual, unindo-se a sua volta, o Brasil pode ter a melhor chance de escapar -- no último momento --- de uma tragédia que pode prolongar-se por décadas de insanidade.
(Pelo menos um de seus adversários em 2018 admite que Lula é a única chance de unir o país para vencer o apocalipse mas não consegue imaginar seu retrato na urna eletrônica do TSE. Está convencido de que será caçado e cassado muito antes). 
Num país onde o apoio popular à candidatura Lula é a força que domina a política e projeta nosso futuro a esse ponto,  como o Pão de Açúcar na areia de Copacabana, só podendo ser vencida por vergonha, baionetas e muito sangue, todos estão interessados em seu "espólio", diz o próprio interessado, mais divertido do que indignado. Não deixa de incluir aí os "amigos e meio amigos".
"Quem quiser me tirar do jogo vai ter que arcar com as consequências de cometer um crime contra a Constituição", disse. "Eles estão numa situação mais difícil do que a minha. Sabem que mentiram". Diz que a Polícia Federal mentiu, o Ministério Público mentiu e que Sérgio Moro fez uma "sentença mentirosa lamentavelmente corroborada pelo TRF-4". 
 Num tom de voz levemente afetado de quem tenta imitar Tom Cavalcanti fazendo a paródia de Fátima Bernardes ele diz: " Ah, seria tão bom se o Dallagnol (Deltan Dallagnol, chefe da força tarefa da Lava Jato) tivesse aqui agora, gente.  Poderia olhar para vocês e perceber se vocês pertencem a uma quadrilha, que ele diz que o PT é." Após uma pausa, encaixa um raciocínio sobre desigualdades e privilégios que ajudaram a produzir a Lava Jato: "na verdade ele irá perceber que aqui tem homens e mulheres que trabalharam, que não puderam estudar, mas foram responsáveis pelo pagamento do estudo que ele teve e muita gente da classe trabalhadora não conseguiu ter. E se ele conhecesse as pessoas que militam no PT ele não diria uma imbecilidade, de que o PT foi criado para roubar este país".   
   Em sua própria versão da Carta Testamento -- sim, o país não vive dias banais como mostra o olhar da menina que teve a mochila revistada por soldados da intervenção federal -- ele não escreverá "saio da vida para entrar na História". Não deixará de usar o humor para avançar suas ideias e rir sempre que puder, até sem querer. Afirma que irá ficar aqui até o fim da História, mesmo que o palco se transforme em cadafalso, porque esse comportamento ajuda 210 milhões -- menos 1% -- a permanecerem vivos e é assim que aprendeu a ficar em paz.
    Aos 72 anos, completou um longo trajeto de quem deixou de ser torneiro-mecânico para se tornar quem é. Pode partilhar a emoção de milhões de outros sabendo que também é sua. Foi o que aconteceu ao ouvir o inesquecível discurso de formatura da bolsista de Direito da PUC-SP que não tremeu nem gaguejou para denunciar o preconceito de professores e dos próprios colegas. Seus cabelos raros e muito brancos fazem parte desse orgulho. Por isso fala em milhões de Lulas. Explica que "Lula" não é apenas uma pessoa, mas uma idéia, que tantos ajudaram a criar e por isso é possível ter esperança de que não vai desaparecer com ele. Por isso defende tanto o PT.  
   Não está interessado nas confissões patéticas dos conspiradores que, meio século após a tragédia de 1954, foram capazes de admitir que participaram de uma "revolução errada" contra os desamparados e nada podem fazer além de pedir desculpas póstumas -- também ouvidas pelos protagonistas de 1964. Tem a firmeza de quem não pretende aliviar o serviço de seus carrascos e demais prestadores de serviço numa operação contra a democracia que opera no plano da obscenidade política e já deixou de respeitar os mesmos "escrúpulos de consciência" que aprovaram o AI-5 em 1968, exatamente 50 anos atrás.
   Deixa claro que não pretende perder uma única oportunidade de lutar até o fim -- seja lá quando e como  vier.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Filme sobre golpe leva o prêmio do público no Festival de Berlim

 



A premiação foi anunciada na tarde deste sábado e foi comemorada pela diretora Maria Augusta Ramos. "Quando a gente escolhe um tema pra investigar e fazer um filme, existe um desejo de dividir esse mergulho com o público. E depois, quando o filme fica pronto e recebe um prêmio do júri popular, eu arrisco dizer que talvez seja uma das maiores realizações como diretora. E é muito relevante também pelo filme ser sobre um episódio histórico do Brasil e estar sendo compreendido por audiências de outras latitudes", disse ela ao jornalista Bruno Ghetti.

Com a vitória do documentário, o golpe liderado por Eduardo Cunha, condenado a mais de 15 anos de prisão, Aécio Neves e Michel Temer, também denunciados por corrupção, sofre mais uma desmoralização internacional. 

Fonte: 247

Cordel do Fogo Encantado retorna em abril com novo álbum

Capa do quarto trabalho da banda, intitulado "Viagem ao coração do sol" / Reprodução



Além de disponibilizar todos os sucessos nas plataformas de streaming, a banda cênica se prepara para lançar um novo trabalho: o álbum Viagem ao coração do sol.

"Esse agora, Viagem ao coração do sol, é como se seguíssemos a história e, saindo desta hibernação, saímos de dentro da terra e estamos em um caminho em direção ao sol, onde mora a filha do vento que chamamos de liberdade. São personagens que a gente desenvolveu para contar essa história e musicalmente a mesma formação, com os mesmo tambores." conta o letrista e vocalista Lirinha.

Com voz que exala poesia, José Paes de Lira, o Lirinha, diz que foi em 2016 que os integrantes se reuniram novamente para organizar a discografia e decidiram voltar, mas mantiveram segredo.

"Nessa tentativa da gente organizar este material, os integrantes se reuniram e os sentimentos foram aquelas mesmas coisas do início. Aquela vontade de mandar a mensagem do Fogo Encantado", revelou.

O novo disco, que tem previsão de lançamento em abril, promete fazer “chuver” poesia, segundo o violonista Clayton Barros, que está na expectativa pela retorno da banda:

"Esse disco fala de um ressurgimento, de uma retomada, como se estivéssemos passado este tempo como sementes embaixo da terra esperando para eclodir novamente. Eu estou muito feliz e realizado com essa volta, com o que eu tenho recebido das pessoas nas redes sociais, da movimentação, do resultado do trabalho. Estou confiante."

O álbum Viagem ao coração do sol foi produzido pelo cearense Fernando Catatau, que deixa seus arranjos registrados na faixa Sideral.

O carro-chefe da banda continua sendo os tambores de raízes africanas, o violão e a poesia. A força da tradição popular é a marca que fica evidente nos trabalhos, inclusive nos anteriores, incluindo o primeiro disco, de 2001, chamado Cordel do Fogo Encantado, produzido pelo instrumentista Naná Vasconcellos.

Barros fala sobre a volta da banda em um período político conturbado e como as histórias contadas nas canções criadas pelo grupo vão abordar os temas atuais e populares.

"Continuamos defendendo a classe indígena, a classe negra, continuamos cada vez mais defendendo a diversidade sexual, a figura da mulher e as questões sociais que envolvem a mulher no mundo de hoje, a disparidade…", comenta.

No ano passado, Lirinha participou da inauguração do campo Dr. Sócrates Brasileiro da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Ele gravou a música "O campo é o corpo".

"Neste período de oito anos que passamos sem a banda, eu me aproximei muito do MST, por isso essa relação com o campo Dr. Sócrates. Considero que foi uma das melhores coisas que eu vivenciei, eu tenho uma identificação muito grande com os pensamentos, com a luta do movimento e o Cordel do Fogo Encantado tem essa origem num entendimento da importância de uma Reforma Agrária Popular", conclui Lirinha.

O lançamento do novo álbum está marcado para o dia 6 de abril, mas as datas de apresentações e turnês ainda não foram divulgadas. Para ir matando a saudade, o Cordel do Fogo Encantado reuniu todos os sucessos anteriores nas plataformas de streaming Spotify, Deezer e na loja Itunes. 


Fonte: Brasil de Fato

O que Lula estaria matutando?

Ricardo Stuckert

Matutar, verbo tipicamente mineiro, significa meditar, refletir, planejar e permitir que qualquer questão, mesmo a mais complexa, amadureça naturalmente. É isso o que faz hoje o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, personagem central para a definição do jogo político brasileiro. "Tem gente disputando o espólio do Lula. E eu tô só olhando e matutando. Até achava que não queria ser candidato mais. Mas agora sei que se tem um partido que pode recuperar a auto-estima do país é o PT", disse Lula, na festa de 38 anos do PT, na última quinta-feira, em São Paulo.
Um dia antes, ao lançar sua pré-candidatura, Lula soltou uma frase ainda mais enigmática. "Não sei o que vai acontecer na Justiça. Quero dizer que não respeito a decisão que foi tomada contra mim porque sei que ela é mentirosa, ela é política, e ela não está baseada nos autos do processo. Por isso, quero dizer: estou candidato", afirmou. Como há uma distância gigantesca entre ser e estar, Lula optou pelo verbo que indica sua conformidade com a decisão judicial que vier a ser tomada no âmbito eleitoral – mesmo que a aponte politicamente motivada.
Lula, portanto, está candidato. Mas como ninguém sabe se ele estará candidato em outubro deste ano, seus potenciais aliados já se exasperam. Guilherme Boulos, que não disputaria a eleição se o nome de Lula estivesse na urna, praticamente já se lançou pelo Psol, assim como Manuela D'Ávila, pelo PCdoB. E Ciro Gomes, do PDT, fez um apelo público para que Lula desista e empreste seu apoio a uma frente ampla de caráter nacionalista. No mesmo dia, jantou com o ex-prefeito Fernando Haddad e disse que chapa Ciro-Haddad seria sua composição dos sonhos. Um dia depois, abriu negociações com Marina Silva, blefando ou indicando que tem alternativas.
Ocorre que Lula se mostra mais paciente do que todos os demais jogadores. Mesmo correndo contra um tempo que rapidamente se esgota para a análise de seus recursos em segunda instância, ela demonstra não ter medo de uma eventual prisão e joga para seus adversários a responsabilidade de mais uma violência. "Quem quiser me julgar vai arcar com a responsabilidade de pagar o preço histórico pelo erro cometido", lembra Lula. Ainda assim, suas frases podem ser interpretadas. Estar candidato não é o mesmo que ser candidato. Mas se houver uma substituição, em algum momento, Lula indica que o protagonismo será do PT, que ele considera "o único partido capaz de recuperar a auto-estima" do País.
Quando afirma que podem prender sua carne, mas não suas ideias, e que também existem milhões de Lulas, o ex-presidente sinaliza que, no momento adequado, saberá usar seu cacife político. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, 27% dos eleitores votarão – com certeza – em quem Lula indicar e outros 17% poderão votar. O primeiro número coloca qualquer um no segundo turno. A soma dos dois pode até garantir uma vitória em primeiro turno. Portanto, quem tem as cartas na mão é justamente Lula. E ele vai matutar o tempo que for necessário.
Fonte: www.brasil247.com

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

NA INTERVENÇÃO MILITAR TABAJARA, TEMER RECUA E DESISTE DE PRISÃO COLETIVA

ABR | Reuters

 O governo Michel Temer recuou e desistiu da decisão de pedir à Justiça permissão para que o Exército possa comprar mandados de prisão coletiva durante a intervenção federal do Rio de Janeiro.
Após reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que os mandados coletivos que serão pedidos à Justiça são exclusivos para busca e apreensão.
"Me referia anteriormente a mandado coletivo de captura. Na verdade, o mandado coletivo é de busca e apreensão. Este mandado de busca e apreensão é feito pelas polícias, não é feito pelas Forças Armadas e só é feito a partir de uma ordem judicial e acompanhado pelo Ministério Público", afirmou.
Antes, o ministro havia dito: "você precisa ter o mandado de busca e apreensão e captura coletiva".
Fonte: www.brasil247.com

domingo, 18 de fevereiro de 2018

WADIH: CENSURA PROVA QUE O QUE OS DITADORES MAIS TEMEM É A SÁTIRA

Em entrevista à TV 247, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) afirma que a censura imposta por Michel Temer ao "vampirão" da Paraíso do Tuiuti, que não pôde usar a faixa presidencial no desfile das campeãs do Rio de Janeiro, demonstra que o golpe já entrou numa nova etapa, com ataques à liberdade de expressão. "O que os ditadores mais temem é a sátira e esse carnaval foi devastador para o Temer, exposto para o Brasil e para o mundo como um vampiro que suga os direitos dos brasileiros", afirma.
Segundo Damous, a desordem hoje parte do Estado brasileiro e a intervenção militar no Rio de Janeiro, que é absolutamente ilegal, embaralha o jogo político. "Podem tentar construir um candidato fardado ou até preparar terreno para a tomada direta do poder", afirma. O deputado lembra ainda que o Rio de Janeiro é o décimo-oitavo estado no ranking da violência. "Este carnaval foi menos violento do que o do ano anterior, mas a histeria foi criada pela Globo, assim como nos tempos do governo do Leonel Brizola", diz o parlamentar.
Na entrevista Wadih também falou sobre o risco de caos social com a prisão de Lula. "Essas faixas colocadas nas comunidades, dizendo que o morro vai descer, foram emblemáticas e eu, se estivesse no lugar deles, não brincaria com fogo", afirma. Caberia ao Supremo Tribunal Federal, segundo ele, ter a responsabilidade de pautar o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Lula. "A Cármen Lúcia é que apequena o Supremo ao não colocar a questão em pauta", afirma.
Wadih também disse que a direita parece estar disposta a ver o circo pegar fogo e citou o caso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que incita mais violência contra Lula. "Já sabíamos que ele era cínico, porque nunca falou sobre o apartamento em Paris, na Avenue Foch, nem que a corrupção na Petrobras foi estruturada no seu governo. O que não conhecíamos era seu grau de mediocrização. Luciano Huck? Tenha paciência", afirmou.
Inscreva-se na TV 247 e confira a íntegra:
Fonte: www.brasil247.com

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Intervenção militar no Rio leva o Golpe para novo patamar

Diante do caos social provocado por Temer, direita traz Exército para as ruas: um AI-5 a conta gotas?

 

Por Rodrigo Vianna
Muito importante esse movimento do governo Temer, de intervir na Segurança Pública do Rio de Janeiro. Na prática, é uma intervenção militar. A crise política assume assim novos contornos.
Por partes…
1) A intervenção federal, por lei, impede que nesse período seja votada qualquer alteração na Constituição. Com isso, Temer assume derrota na Previdência, que não poderá mais ser votada. Mas já oferece outra cenoura na frente do burro para o mercado e a direita: o discurso da ordem.
2) O fato do governador Pezão ter dado declarações estapafúrdias (mostrando-se incapaz publicamente de deter escalada de violência) pode ter sido parte de uma estratégia combinada. Ele foi à reunião no Palácio que decidiu pela intervenção. E aceitou sem nenhum gesto de resistência. Estranho, no mínimo.
3) Rodrigo Maia, conservador na economia, mas um liberal nos costumes (e nem de longe um truculento no trato político), teria se oposto à medida extrema. Foi voto vencido. O que mostra que há uma linha dura no bloco de Temer – que é capaz de qualquer coisa daqui pra frente.
4) A meu ver, essa intervenção ajuda a criar “cultura política” para uma candidatura da ordem e da porrada – que não seria Bolsonaro, segundo planos da turma do palácio. Temer e a turma dele podem ganhar alguma simpatia dos setores à direita e transferir isso para o candidato que apoiarem. Esse nome não está ainda definido. Mas Alckmin tende a ganhar por WO no campo da direita, e encampar esse discurso. O provável “efeito colateral” é Bolsonaro se fortalecer.
Lembremos que bancos já começam a dialogar com ele, para a eventualidade de o discurso da ordem ser a única forma de enfrentar a eleição.
5) Os generais voltam a ter protagonismo político no país. Não me espantaria se um deles se aventurasse a uma candidatura (ao governo do Rio ou mesmo à presidência).
6) A meu ver, a esquerda deve denunciar o desmonte do estado e associar o caos no Rio ao liberalismo obtuso de Temer/PSDB/bancos – que destrói os instrumentos do Estado.
7) Devemos defender a ordem pública, mas com Democracia. E sem truculência. Devemos defender as comunidades que serão tratadas como “território inimigo” – espécie de Faixa de Gaza ocupada pelo Estado agora militarizado.
8) Contra o caos conservador e neoliberal, a ordem democrática é o único remédio. Não devemos abrir mão de também defender a ordem, essa bandeira não pode ficar com a extrema direita. Mas a ordem democrática.
9) Alguns analistas já apostam que o movimento de Temer desembocaria no cancelamento da eleição. Alguém lembrou, por exemplo, que o Ceará, governado pelo PT, foi o primeiro estado onde a OAB sugeriu intervenção federal há poucos dias.
10) A análise exposta no ponto 9 resume bem qual seria o provável “desejo” da ultradireita (com apoio dos EUA, sem dúvida nenhuma, e de setores do Exército com Etchegoyen à frente).
Mas entre desejo e fato há sempre uma distância.
Vamos ver se o lado de lá tem força pra impor essa agenda.
11) O Golpe de 2016 era (e é) baseado no “softpower” da toga e da mídia. Se virar “hardpower”, pode perder apoio do centro e até de certo “tucanismo paulista”.
12) Chegou a hora da onça beber água… A Dilma sempre disse (acertadamente) que perdemos o jogo em 2016 quando o centro se bandeou pra direita. Se a estrategia Etchegoyen avançar, o centro pode voltar pro nosso lado. Outra possibilidade é o centro (Alckmin/PSDB/Maia/DEM) assumir a estratégia da ordem e tentar se beneficiar dela eleitoralmente, isolando a esquerda.
13) Contra esse movimento extremado da direita conta uma onda que vem de baixo e ficou clara durante o Carnaval. O Rio está à beira de uma explosão e a política econômica tucana temerária aprofunda a crise social. Contra isso, só resta ao outro lado endurecer ainda mais o discurso da ordem. Eles terão apoio pra isso nas classes médias e altas. Mas e o povo que está à beira do desespero?
Vamos ver…
14) Os golpistas estão perdendo o controle “por baixo”… Essa onda Tuiuti mostra isso. O Sidney Resende (arguto jornalista do Rio, que circula no meio do samba e da cultura popular ) escreveu sobre isso ontem nas redes sociais. Está se criando uma onda de baixo pra cima. Com ou sem Lula na urna. Podemos assistir a algo parecido (mal comparando) com a eleição de 1974 (debaixo do AI-5, em silêncio, o povo votou contra a ditadura). É por isso que o golpismo está alvoroçado. Perderam a Previdência. Abriram mão. Agora resta o discurso da ordem e da porrada.
15) O desfile da Tuiuti, a invasão do Santos Dumont por bloco carnavalesco e as manifestações pró Lula no Carnaval podem ter sido uma espécie de Passeata dos Cem Mil de 2018. Lembremos que, para toda passeata dos Cem Mil, a direita pode sempre reagir com um AI-5. Ainda que ele venha a conta gotas. Não chegamos ainda a esse ponto. Mas estamos à beira da implantação de um Estado militar-judicial: com a prisão provável do líder em todas as pesquisas e a militarização do cotidiano nas grandes cidades do país. O Rio é o laboratório para o golpe avançar para um patamar mais autoritário. Ou para ser derrotado.
Fonte: www.cartamaior.com.br

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

PT: INTERVENÇÃO PODE CONSOLIDAR ESTADO DE EXCEÇÃO NO BRASIL

Esq.: Tânia Rêgo-ABR / Dir.: Marcelo Camargo-ABR

 "A intervenção anunciada hoje, no entanto, pode ser um perigoso passo para a consolidação e o aprofundamento de um estado de exceção no Brasil", aponta nota assinada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do partido, e pelos líderes das bancadas na Câmara e no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS). "Não se pode afastar a relação do agravamento da crise da segurança com o enfraquecimento do estado, falido por conta de um grave ajuste fiscal, promovido pelo governo Temer e intensificado pelo governo estadual do MDB, que afeta, inclusive, verbas para pagamento de policiais e investimentos necessários para políticas de segurança mais eficientes", diz o texto. "A direção do Partido dos Trabalhadores e suas bancadas no Congresso Nacional afirmam que o governo golpista não está realmente preocupado com a segurança da população, mas apenas com sua sobrevivência política".
Fonte: www.brasil247.com

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

JOESLEY DIZ À PF QUE FEZ GESTO DE PROPINA A TEMER

Reuters
Em depoimento à Polícia Federal, prestado nesta quinta-feira 15, o empresário Joesley Batista, dono da JBS, que está preso, afirmou que, no dia 07 de marco de 2017, quando gravou Michel Temer, “sinalizou com os dedos”, como se questionasse a quem deveria pagar propinas. Foi então que Temer indicou Rodrigo Rocha Loures, seu homem da mala, que foi flagrado com uma mala com R$ 500 mil.
Joesley disse à PF que "questionou Temer de maneira enfática: posso tratar todos os assuntos com Rocha Loures? Ocasião que, simultaneamente o depoente demonstrou gestualmente ao presidente uma sinalização de dinheiro com os dedos; que o presidente Michel Temer também enfaticamente respondeu dizendo que poderia tratar de tudo com Rocha Loures e que 'Loures é da minha mais estrita confiança'".
No depoimento Joesley completa que "a partir de então, passou a tratar e conversar com Rocha Loures como se esse, de fato, fosse verdadeiro preposto e intermediário nos assuntos de interesse Michel Temer".
As informações são de Camila Bonfim e Marcelo Parreira e foram publicada no G1.
Fonte: www.brasil247.com/

LUCIANO HUCK AMARELA, DESISTE DA PRESIDÊNCIA E DEIXA FHC ÓRFÃO



O apresentador da Globo Luciano Huck teria tomado decisão definitiva sobre não ser candidato à presidência da República.
O anúncio oficial deve ser feito nesta sexta-feira 16, conforme confirmou sua assessoria. "Não serei candidato mas não quero falar mais sobre o assunto agora. Preciso digerir a decisão", disse ele à coluna de Sonia Racy, do Estadão.
Em artigo publicado em novembro passado na Folha, o apresentador já havia dito que não sairia como candidato, mas a ideia voltou a circular no meio político, inclusive sobre sua filiação ao PPS, de Roberto Freire.
Com a decisão, Huck deixa órfão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que endossava seu nome.
Fonte: www.brasil247.com

Massacre a tiros na Flórida é o 18º só neste ano nos EUA

Os centros educacionais são os cenários de 24,4% dos ataques a tiros no país

Tiroteios nos EUA

EUA: um policial patrulha a cena de um ataque a tiros em uma escola do condado de Tehama no norte da Califórnia, em 14 de novembro de 2017 (Elijah Nouvelage/AFP)

Os Estados Unidos são o único país desenvolvido onde ataques a tiros em centros de ensino se repetem implacavelmente: com o último, ocorrido nesta quarta-feira (14) na Flórida, são 18 desde o começo do ano, e ainda estamos em fevereiro.
“Este é o 291º ataque a tiros de uma escola desde o começo de 2013”, disse Shannon Watts, fundadora da Moms Demand Action, uma organização que luta contra a proliferação de armas de fogo.
As escolas nos Estados Unidos estão se tornando locais cada vez menos seguros e cada vez mais locais de violência armada. E os americanos parecem resignados.
A maioria destes casos nem mesmo aparece nas primeiras páginas da imprensa nacional por terem se tornado fatos usuais.
Há aproximadamente um tiroteio escolar por semana, segundo a Everytown for Gun Safety, outra organização de controle de armas, que defende tornar a lei sobre o tema mais rígida.
O tiroteio desta quarta-feira em uma escola de ensino médio em Parkland, no sudeste da Flórida, deixou pelo menos 17 vítimas fatais, segundo um balanço inicial, informou a Polícia. O atirador foi detido.
Em 23 de janeiro, um estudante abriu fogo em sua escola no Kentucky, no começo do dia. Matou um rapaz e uma moça, ambos com 15 anos, assim como ele; outros 14 ficaram feridos.
No dia anterior, um adolescente levou um tiro na cantina da escola onde estudava no Texas. Naquela segunda-feira, um adolescente de 14 anos levou um tiro no estacionamento de uma universidade em Nova Orleans.
Ainda em janeiro, um ônibus escolar foi alvo de tiros em Iowa. Houve ataques a tiros em uma escola de ensino médio em Seattle, em um campus da Califórnia.
Estas tragédias revivem uma discussão que parece não ter fim.
Todas as escolas deveriam ser equipadas com portas de segurança? É necessário armar os professores? No fundo, muitos sentem que mais uma vez haverá reações de indignação após a inação de um Congresso controlado pelos republicanos, firmemente contrários a limitar o porte de armas.
Com ou sem legislação, a tendência é preocupante.
Um estudo do FBI (Polícia Federal Americana) observou uma “frequência crescente” dos ataques a tiros entre 2000 e 2013.
Em 70% dos casos, o irreparável ocorre em cinco minutos ou menos, o que relativiza a reação que a Polícia pode ter. Os centros educacionais são os cenários de 24,4% dos ataques a tiros.
Na maioria dos casos resenhados, os atiradores que abrem fogo dentro de escolas de ensino médio ou universidade são estudantes do próprio estabelecimento. E segundo o FBI, os ataques a tiros em escolas costumam ser os mais letais.
Os Estados Unidos ficaram traumatizados depois de algumas destas tragédias, em particular depois do massacre de Columbine em 1999, do de Virginia Tech em 2007 e o massacre de Sandy Hook, uma escola de ensino fundamental de Connecticut, onde 20 crianças de seis e sete anos morreram em 2012.
Desde então, as escolas multiplicaram os procedimentos de alerta e os exercícios de treinamento.
O objetivo é ensinar os alunos a reagir diante de um indivíduo que atira a esmo para atingir o máximo possível de vítimas.
Fonte: exame.abril.com.br

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Horário de verão acaba no próximo domingo



A partir de 0h deste domingo (18), os relógios deverão ser atrasados em uma hora, é o fim do horário brasileiro de verão, para o Distrito Federal e os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Rio transborda e deixa moradores de Baía da Traição ilhados



O rio do Gelo que fica entre os municípios de Baía da Traição e Mamanguape transbordou devido às fortes chuvas que caem desde a madrugada desta quarta-feira (14) no litoral paraibano.
Conhecida por ser um destino onde as pessoas vão passar o carnaval, a orientação é que quem tiver na direção Baía – Mamanguape aguarde, pois o local está praticamente intransitável.
Fonte: correiodoserido.com.br


Piauiense tem tese aprovada e se torna o doutor mais jovem do país

Da cidade de Piripiri-PI, é exemplo de esforço 

e dedicação

Guilherme Lopes se tornou na última sexta-feira (9), o mais jovem doutor do 
Brasil. Ele teve sua tese de doutorado em biotecnologia aprovada na UFPI, em Paranaíba. O mais novo Doutor tem apenas 26 anos de idade, dois meses e 26 dias. O tema de sua tese é "Bioprospecção da bergenina isolada de Peltophorum dubium, com ênfase nas propriedades antioxidantes e anti-anti-inflamatórias: aporte para o desenvolvimento de novos fitomedicamentos". 
No ano passado, uma cearense foi reconhecida oficialmente como a mais jovem doutora do país, com 26 anos, nove meses e cinco dias.
Filho de costureira e pedreiro, moradores do bairro Prado, em Piripiri-PI, Guilherme passou 1 ano na Espanha, aperfeiçoando sua pesquisa no Departamento de Farmacologia da Universidad de Sevilla, por meio de um bolsa do programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal.
O jovem foi de  escola pública. Usando a nota do ENEM no PROUNI, foi bolsista do curso de graduação em Biomedicina na Faculdade Maurício de Nassau, em Teresina.
"Hoje, pude olhar pelo retrovisor da vida e vi que cheguei até aqui porque nunca vim sozinho. Me lancei ao novo, vivenciei o inesperado, saboreei o doce e o amargo, mas em todo o tempo o Todo Poderoso cuidou de mim”, disse Guilherme. Atualmente ele é professor  da Faculdade Chrisfapi, onde ministra disciplinas nos cursos de Farmácia e Enfermagem.
Guilherme Lopes (Crédito: Reprodução)
(Crédito: Moisés Lopes/ Piripiri Repórter)
Guilherme Lopes (Crédito: Reprodução)
(Crédito: Moisés Lopes/ Piripiri Repórter)
Guilherme Lopes (Crédito: Reprodução)
(Crédito: Moisés Lopes/ Piripiri Repórter)
Fonte: www.meionorte.com

Corpo de adolescente que desapareceu após se afogar em Mataraca é encontrado

Vítimas estava em uma excursão de moradores da cidade de Nova Cruz, 

no Rio Grande do Norte.

Adolescente se afogou na praia de Barra de Camaratuba, em Mataraca, PB nesta terça-feira (13) (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Foi encontrado nesta quarta-feira (14) o corpo do adolescente de 
16 anos que desapareceu na praia de Barra de Camaratuba, 
em Mataraca, no Litoral Norte paraibano, na tarde da 
terça-feira (13). De acordo com major Flaubert, do Corpo de Bombeiros,
 as buscas foram retomadas às 6h e o corpo encontrado por volta das 10h.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, três pessoas se afogaram 
mas apenas duas conseguiram ser resgatadas pelos bombeiros. 
Segundo o tenente Finizola, dos Bombeiros, as três pessoas 
estavam em uma excursão de moradores da cidade de 
Nova Cruz, no Rio Grande do Norte, e entraram no mar mesmo
 após os alertas de maré alta dados pelos bombeiros.
O banhista Alexandre de Lima, que estava perto das vítimas
 no momento do afogamento, contou que tudo aconteceu muito
 rápido. “A água estava puxando e levando a gente para 
o fundo. Eu ainda cheguei a ouvir quando eles me chamaram, 
mas não consegui ir até o local porque senão eu me afogava”, disse.
Ainda de acordo com o tenente, após perceber o afogamento, 
os bombeiros entraram no mar e conseguiram resgatar 
duas pessoas, mas o adolescente afundou e o corpo só foi
 encontrado nesta quarta-feira (14).
Fonte: g1.globo.com/PB