sábado, 30 de dezembro de 2017

DELTAN PEDE PRISÃO DE LULA APÓS CONDENAÇÃO NO TRF4

Coordenador da Lava Jato, operação que possibilitou um golpe de estado no Brasil e a entrega do pré-sal a multinacionais, o procurador Deltan Dallagnol já pede a prisão do ex-presidente Lula; em entrevista ao jornalista Josias de Souza, Deltan afirmou que se o TRF-4 confirmar a sentença do juiz Sergio Moro contra Lula, a prisão do ex-presidente "é uma decorrência natural da condenação em segundo grau"; "Não vejo razão para distinguir entre Francisco e Chico. A lei vale para todos", disse; julgamento em segunda instância, entretanto, foi marcado com prazo recorde para o dia 24 de janeiro
Coordenador da força-tarefa da Lava Jato, o procurador da República Deltan Dallagnol já pede a prisão do ex-presidente Lula, condenado a 9 anos e meio pelo juiz Sergio Moro no caso do triplex do Guarujá.
Em entrevista ao jornalista Josias de Souza, do UOL, ele afirmou que se o TRF-4 confirmar a sentença contra Lula, a prisão do ex-presidente "é uma decorrência natural da condenação em segundo grau".
O julgamento em segunda instância, entretanto, foi marcado com prazo recorde pelo tribunal de Porto Alegre para o dia 24 de janeiro.
"A prisão é uma decorrência natural da condenação em segundo grau. O que tenho visto é os tribunais determinando a prisão depois do julgamento em segunda instância. Por vezes, essas determinações são suspensas por alguns ministros do Supremo", declarou.
Questionado se não se sensibiliza com o argumento de que a exclusão de Lula do processo eleitoral seria inadequada, o procurador respondeu: "Não olho para essa situação com olhos de processo eleitoral. Analiso a situação pela perspectiva da justiça criminal. Vejo com os olhos de quem acredita que a lei vale para todos. Observo com a preocupação de que, no Brasil, todos sejam verdadeiramente iguais debaixo da lei. Não vejo razão para distinguir entre Francisco e Chico. A lei vale para todos".
Deltan também disse que em dois momentos de 2018", antes e durante as eleições, será definido o futuro do combate à corrupção no Brasil". "Depois das eleições, veremos o que vai sobrar da Lava Jato", comentou. De acordo com ele, deve se ter operação até 2019.
Fonte: www.brasil247.com

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