sexta-feira, 7 de julho de 2017

Centrais aumentam mobilização contra reforma de governo desmoralizado



Agencia Câmara
Na votação na Câmara que aprovou a reforma trabalhista, lia-se em um dos cartazes: “Quem vota, não volta” Crédito: Agência Câmara
Na votação na Câmara que aprovou a reforma trabalhista, lia-se em um dos cartazes: “Quem vota, não volta” Crédito: Agência Câmara




















Segundo o secretário de trabalhadores do serviço público da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), João Paulo Ribeiro, o JP, a mobilização contra a reforma trabalhista continuará neste final de semana nas feiras livres, rodoviárias e estádios de futebol. 

“Este final de semana vai ser longo. É preciso convencer os senadores a não darem crédito a este governo falido e assolado por denúncias que conduz a reforma trabalhista que acaba com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”, declarou JP ao Portal Vermelho.

As blitzes em aeroportos também prosseguem. “A orientação é que a nossa militância recepcione os senadores quando saem do seu estado e também na chegada a Brasília. Na segunda-feira (10) à tarde, lideranças da CTB estarão em Brasília mantendo o diálogo com os senadores dos respectivos estados”, informou o dirigente.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) prepara uma marcha que acontecerá na próxima terça-feira (10), a partir das 10h. A concentração será no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios. A orientação é de que a militância acesse o site Na Pressão em que está compartilhado o acesso aos e-mails, telefones e redes sociais dos senadores.

Em nota divulgada no site da entidade nesta sexta-feira (7), o presidente da CUT em Brasília, Rodrigo Britto, enfatizou que a central “estampará nas ruas e nas redes sociais a cara” dos senadores que votarem a favor da reforma trabalhista. 

JP afirmou que está otimista. “Primeiro temos que lutar e acreditamos sempre na vitória. Estamos otimistas que os senadores estarão ao lado do trabalho sem dar crédito a um governo mentiroso.”

Matéria publicada nesta sexta no Estadão mostra que o placar favorável à reforma trabalhista está apertado. Para aprovar o PLC no Senado são necessários 41 votos, no entanto, de acordo com o jornal paulista, Temer constatou antes de viajar para a reunião do G20 que teria 42 votos. O voto dissidente seria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que é favorável à mudança na lei porém deve acompanhar orientação do partido de votar contra.



Fonte:  Portal Vermelho

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