quinta-feira, 20 de julho de 2017

120 ANOS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, QUATRO POTIGUARES FAZEM PARTE DESSA HISTÓRIA

 PRIMEIRO POTIGUAR A OCUPAR UMA CADEIRA NA ABL 
Quarto ocupante da Cadeira 39, eleito em 2 de agosto de 1934, na sucessão de Rocha Pombo e recebido pelo Acadêmico Afonso d’Escragnolle Taunay em 13 de abril de 1935.
Rodolfo Garcia (Rodolfo Augusto de Amorim Garcia) nasceu em Ceará Mirim, RN, a 25 de maio de 1873. Filho de Augusto Carlos de Amorim Garcia e de Maria Augusta de Amorim Garcia, faleceu no Rio de Janeiro, RJ, a 14 de novembro de 1949.
Pretendendo seguir a carreira das armas cursou o Colégio Militar do Ceará e a Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, de onde acabaria sendo desligado. Retornando ao Nordeste, matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife de onde saiu bacharel e doutor em 1908. Ainda estudante colaborou no jornal Estado de Pernambuco e na revista Cultura Acadêmica.
Em Pernambuco lecionou História, Geografia, Francês e Português nos Colégios Wolf e Santa Margarida.
Depois anos após sua estreia com o ensaio Nomes de aves em língua tupi, de 1913, editou o Dicionário de brasileirismos. Em colaboração com o irmão Aprígio redigiu, na mesma época, Notas a um dicionário corográfico, histórico, e estatístico de Pernambuco.
Na década de 1910 radica-se no Rio de Janeiro e se torna amigo do Conde de Afonso Celso, de Américo Lacombe, Capistrano de Abreu e Hélio Viana. Na época passou a colaborar em vários jornais, revistas e boletins publicados por instituições culturais. Dividiu com Capistrano de Abreu a árdua tarefa de anotar a 3ª edição da História Geral do Brasil, de Varnhagen.
Em 8 de dezembro de 1930 assumiu a direção do Museu Histórico Nacional, substituindo Gustavo Barroso que havia sido demitido do cargo por motivos políticos. Criou, em 1932, o Curso de Museus, que funcionou nas dependências da referida instituição. Dois anos mais tarde deixou o cargo e imediatamente o governo o indicou para assumir a direção da Biblioteca Nacional, a 17 de novembro de 1932.
Pertencia Rodolfo Garcia ao quadro social do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro desde agosto de 1921, passando de sócio efetivo a benemérito em 9 de julho de 1943.
Foi Rodolfo Garcia um dos mais notáveis colaboradores do Dicionário histórico, geográfico e etnográfico do Brasil, organizado pelo Instituto Histórico, no qual contribuiu com “Etnografia indígena” e “História das explorações científicas no Brasil”.
Elaborou na ocasião o “Catálogo dos livros, folhetos, documentos, retratos, bustos, máscaras etc.” pertencentes à Biblioteca, Arquivo e Museu do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, inserido no número especial da Revista do IHGB comemorativo do Centenário da Independência.
É da autoria de Rodolfo Garcia o texto “Classificação bibliográfica, da classificação decimal a suas vantagens”, publicado no Boletim do Museu Nacional em 1929.
SEGUNDO POTIGUAR A OCUPAR UMA CADEIRA NA ABL 
Sexto ocupante da Cadeira 18, eleito em 4 de outubro de 1945, na sucessão de Pereira da Silva e recebido pelo Acadêmico Manuel Bandeira em 25 de julho de 1946. Recebeu o Acadêmico Odylo Costa, filho. Presidiu a Academia Brasileira de Letras em 1956 e 1957.
Peregrino Júnior (João P. J. da Rocha Fagundes), jornalista, médico, contista e ensaísta, nasceu em Natal, RN, em 12 de março de 1898, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 23 de outubro de 1983.
Era filho de João Peregrino da Rocha Fagundes, professor de Línguas e Matemática, e de Cornélia Seabra de Melo. Fez o curso primário no Colégio Diocesano Santo Antônio e no Grupo Escolar Augusto Severo, os estudos secundários no Ateneu Rio-Grandense, cursando ao mesmo tempo a Escola Normal. Ainda estudante exerceu grande atividade jornalística. Ele próprio lançou A Onda, jornal em que escreveu um artigo contra o diretor da Escola Normal e professor do Ateneu, que provocou enorme celeuma e custou-lhe a saída do colégio. Ainda em Natal, funda mais dois jornais: A Gazeta de Notícias e O Espectador.
Proibido de estudar na cidade, mudou-se em 1914 para Belém, onde terminou o curso secundário no Ginásio Pais de Carvalho. Em A Folha da Tarde ocupou, gradativamente, as funções de suplente de revisor, repórter de polícia e redator. Trabalhou, ainda, em A Tarde e A Rua, além de secretariar A Semana. Fundou e dirigiu A Guajarina, antes de iniciar os estudos de Medicina. Aprimorou sua formação literária, mergulhado nos preceitos filosóficos e nas leituras de Nietzsche e Bergson, mas logo se concentra nos clássicos portugueses e nos românticos Herculano, Garrett e Castilho.
Em 1920, fixou-se no Rio de Janeiro, mais precisamente na Glória, em uma pensão de estudantes e candidatos a escritores. Trabalhou na imprensa, como escrevente na Gazeta de Notícias, e começou a produzir literatura. Trabalhou por um tempo na Central do Brasil, onde teve como companheiro de trabalho Pereira da Silva, a quem sucedeu na Academia.
Em 1926, casou-se com a cunhada do poeta Ronald de Carvalho, D. Wanda Acioly. De 1928 a 1938 publicou sua obra literária de ficção e de crítica. Após uma interrupção de mais de 20 anos, ele retomou os trabalhos e voltou a publicá-los, em 1960, com uma nova edição de Histórias da Amazônia, acrescida de novelas inéditas, inclusive “A mata submersa”. Organizou uma antologia de Ronald de Carvalho e escreveu ensaios sobre José Lins do Rego, Graciliano Ramos e estudos sobre temas da literatura brasileira.
Formou-se em Medicina em 1929, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Iniciou como interno da 20a Enfermaria da Santa Casa (Serviço do Professor Antônio Austregésilo) uma carreira médica longa e bem-sucedida, como médico adjunto da Santa Casa; chefe da 41a Enfermaria do Hospital Estácio de Sá; fundador e diretor do Serviço de Endocrinologia da Policlínica do Rio de Janeiro; docente de Clínica Médica e de Biometria da Faculdade Nacional de Medicina, onde chegou a catedrático; e também professor da Faculdade Fluminense de Medicina e professor emérito da Universidade do Brasil. Durante 18 anos, foi membro do Conselho Universitário. Foi fundador e o primeiro presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, Biotipologia e Nutrição; diretor-presidente da Policlínica Geral do Rio de Janeiro; chefe da Divisão de Assistência Médico-Hospitalar do Ipase, entre outros cargos.
No terreno esportivo, além de professor e diretor da Escola Nacional de Educação Física, também foi membro do Conselho Nacional de Desportos.
Sua inclinação para as letras e o jornalismo nunca o deixou. Além da Gazeta de Notícias, escreveu para O Jornal, Rio Jornal, O Brasil, A Notícia, Careta, ganhando grande nomeada, sobretudo como cronista e como colaborador de numerosas revistas literárias e científicas do Brasil e do estrangeiro. Representou o Brasil em inúmeros conclaves internacionais, como as Comemorações Cervantinas (Espanha, 1946), os Colóquios Luso-Brasileiros de Lisboa (1958), as Conferências de Cooperação Intelectual de Santander (1957) e Granada (1958). Foi membro do Conselho Federal de Educação, do Conselho Federal de Cultura, presidente da UBE (União Brasileira de Escritores), membro titular da Academia Nacional de Medicina e membro da Sociedade Argentina para o Progresso da Medicina Interna, da Academia das Ciências de Lisboa e da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia.
Na obra de Peregrino Júnior revelam-se as múltiplas facetas do autor, como contador de histórias, ensaísta, crítico, médico e professor. A temática central da sua ficção, em Puçanga, Matupá, A mata submersa e Histórias da Amazônia é a visão do mundo amazônico, a imaginação do homem e a fatalidade geográfica que o conduz ao mistério dos mitos e à poesia das lendas.
O ensaísta expressa preocupação com o destino da cultura brasileira, a partir da pesquisa de raízes e divulgação de sua autenticidade. Na crítica, levanta aspectos importantes da obra de vários escritores brasileiros. O seu ensaio Doença e constituição de Machado de Assis, embora possa sugerir um estudo de natureza biográfica ou psicológica, transcende em muito tal plano. Vale-se do seu conhecimento de médico para explicar a doença e relacionar aspectos de uma constituição doentia a alguns dos recursos do escritor, como a ambivalência, a tendência explicativa, as imagens iterativas, a noção do tempo, a repetição, a preocupação da loucura e da morte.
A obra do médico e do professor versa sobre o campo específico da sua profissão: a saúde, a medicina, as tarefas da Universidade, preocupações de quem passou mais da metade da vida ensinando e em contato permanente com os jovens.
TERCEIRO POTIGUAR A OCUPAR UMA CADEIRA NA ABL 

Sexto ocupante da Cadeira nº 20, eleito em 25 de março de 1999, na sucessão de Aurélio de Lyra Tavares e recebido em 7 de junho de 1999 pelo Acadêmico Arnaldo Niskier.
Murilo Melo Filho nasceu em Natal no dia 13 de outubro de 1928. Filho de Murilo Melo e de Hermínia de Freitas Melo, é o mais velho de uma irmandade de sete. Fez o curso primário no Colégio Marista e o colegial no Ateneu Norte-Riograndense. Aos 12 anos, ainda de calças curtas, começou a trabalhar no Diário de Natal, com Djalma Maranhão, escrevendo um comentário esportivo e ganhando o salário de 50 mil réis por mês. Trabalhou, a seguir, em A Ordem, com Otto Guerra, Ulysses de Góes e José Nazareno de Aguiar, e em A República, com Valdemar de Araújo, Rivaldo Pinheiro, Aderbal de França, Luís Maranhão e Luís da Câmara Cascudo; na Rádio Educadora de Natal, com Carlos Lamas, Carlos Farache e Genar Wanderley; e na Rádio Poti, com Edilson Varela e Meira Filho.
Aos 18 anos, veio para o Rio, onde estudou no Colégio Melo e Souza e foi aprovado em concursos públicos para datilógrafo do IBGE e do Ministério da Marinha, ingressando a seguir no Correio da Noite, como repórter de polícia.
Trabalhou seguidamente na Tribuna da Imprensa, com Carlos Lacerda; no Jornal do Commercio, com Elmano Cardim, San Thiago Dantas e Assis Chateaubriand; no Estado de S. Paulo, com Júlio de Mesquita Filho e Prudente de Moraes Neto; e na Manchete, com Adolpho Bloch.
Estudou na PUC e na Universidade do Rio de Janeiro, pela qual se formou em Direito. Chegou a advogar durante sete anos. Costuma dizer que quem se forma em Direito pode até advogar.
Como repórter free-lancer, entrou para a Manchete, criando a seção "Posto de Escuta", que escreveu durante 40 anos. Nessa mesma época, dirigiu e apresentou na TV-Rio, com Bony, Walter Clark e Péricles do Amaral, o programa político Congresso em Revista, que ficou no ar ininterruptamente durante sete anos, sendo a princípio produzido e apresentado no Rio e, depois, em Brasília.
Viveu na Nova Capital durante o atribulado qüinqüênio de 1960 a 1965, que testemunhou em centenas de reportagens. Construiu ali a sede de Bloch Editores e da Manchete e foi, a convite de Darcy Ribeiro e de Pompeu de Souza, professor de Técnica de Jornalismo na Universidade de Brasília.
Sempre em missões jornalísticas, acompanhou os ex-presidentes Juscelino Kubitschek a Portugal; Jânio Quadros a Cuba; João Goulart aos Estados Unidos, ao México e Chile; Ernesto Geisel à Inglaterra e à França; e José Sarney a Portugal e aos Estados Unidos.
Cobriu a Guerra do Vietnã, com o fotógrafo Gervásio Baptista, em 1967, e foi o primeiro jornalista brasileiro a cobrir a Guerra do Camboja, com o fotógrafo Antônio Rudge, em 1973, tendo chegado a Saigon e Phnom-Penh, via Tóquio.
Em audiências, contatos, entrevistas, recepções e visitas, esteve com alguns dos líderes que escreveram a história do mundo na segunda metade do século XX, entre outros: os presidentes Eisenhower, Kennedy, Nixon e Reagan, na Casa Branca, em Washington; os presidentes Charles de Gaulle e Giscard d’Estaing, no Palais d’Elysée, em Paris; Salazar, Spínola, Caetano e Mário Soares, em Lisboa; Thatcher, em Londres; Adenauer, em Bonn; Nasser e Anuar-el-Sadat, no Cairo; Ben Gurion, Golda Meir, Moshé Dayan, Itzak Rabin, Simon Peres e Albert Sabin em Jerusalém; Indira Ghandi, em Nova Delhi; Raul e Fidel Castro, Raul Roa e ‘Che’ Guevara, em Havana; Perón, Evita, Frondizi e Menem, em Buenos Aires; Eduardo Frei, o pai, em Santiago do Chile; o General Van Thiê, no Vietnã do Sul, e Ho-Chi-Min, no Vietnã do Norte; Elizabeth II, Craveiro Lopes, Selassié e Sukarno, em Brasília.
Conheceu os picos gelados de Zermat na Suíça e as geleiras de Anchorage e do Pólo Ártico; os desertos (americano) de Nevada e (africano) do Saara; o calor da Galiléia, do Mar Morto e das tórridas plantações de café na Costa do Marfim; a neve de Kiev e dos Montes do Ural na antiga União Soviética; as nevascas de Helsinque e de Oslo; os templos budistas de Angfor e de Phnom-Penh no Camboja; de Bangok na Tailândia e de Kyoto no Japão; as ruas sujas do Harlem em Nova York e do Cairo no Egito; os lugares santos de Roma e de Jerusalém.
Foi 32 vezes à Europa, 27 aos Estados Unidos, quatro à América do Norte, duas à Ásia e duas à África. Lamenta apenas que só a primeira dessas viagens, a Roma, no Ano Santo de 1950, tenha sido possível fazer de navio.
Casado com D. Norma, têm três filhos: Nelson, Fátima e Sérgio. É oficial da reserva do CPOR e recebeu as Medalhas de Tamandaré e de Santos Dumont (Grande Oficial); das Ordens dos Méritos Militar, Naval, Aeronáutico (Oficial); Judiciário (Grã-Cruz); Cívico e Cultural (Comendador); Jornalístico; de Miguel de Cervantes, de Câmara Cascudo e da Ordem do Rio Branco (Cavaleiro), concedida pelo Itamaraty.
Foi eleito unanimemente para membro titular da Academia Norte-Riograndense de Letras, onde ocupa a Cadeira nº 19, na sucessão do Acadêmico Nilo Pereira; do PEN Clube do Brasil e da Academia Brasileira de Letras, na Cadeira nº 20, sucedendo a Aurélio de Lyra Tavares, da Academia Carioca de Letras, na Cadeira nº 8, em substituição a Paschoal Villaboim Filho. 
É membro do Conselho Administrativo da Associação Brasileira de Imprensa – ABI e membro da União Brasileira de Escritores - UBE e da Academia Teresopolitana de Letras, substituindo, na cadeira nº 13, ao Acadêmico Oswaldo Pereira de Oliveira.
Representou a ABL na entrega do Prêmio João Ribeiro à Academia Mato-grossense de Letras, Cuiabá; no 40º aniversário de criação da Sudene, Recife; na posse do Acadêmico Ariano Suassuna na Academia Paraibana de Letras, João Pessoa; na homenagem prestada pela Academia Norte-Riograndense de Letras, Natal; no Centenário da Academia Pernambucana de Letras, Recife; no 13º Forum Nacional do BNDES, Rio de Janeiro; e na homenagem prestada ao Acadêmico Celso Furtado em comemoração aos 40 anos da Sudene.
Na ABL,foi eleito Tesoureiro, Segundo-Secretário e Diretor da Biblioteca Rodolfo Garcia.
Em companhia de Arnaldo Niskier, R. Magalhães Jr. e Joel Silveira, escreveu Cinco dias de junho, sobre a Guerra de Israel.
Com Adonias Filho, Amando Fontes, Cassiano Ricardo, Gustavo Corção, Hélio Silva, Josué Montello, Octavio de Faria, Rachel de Queiroz e Walmir Ayala, é um dos autores do livro O assunto é padre.
Com Carlos Lacerda, Darwin Brandão, David Nasser, Edmar Morel, Francisco de Assis Barbosa, João Martins, Joel Silveira, Justino Martins, Otto Lara Resende e Samuel Wainer, escreveu o livro Reportagens que abalaram o Brasil.
Com textos de Gilberto Freyre, Josué Montello, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Antônio Houaiss, Raimundo Magalhães Jr., Eduardo Portella, Ronaldo Cunha Lima e Humberto Nóbrega, é um dos autores do livro Augusto dos Anjos – A saga de um poeta.
Lançou O desafio brasileiro, com prefácio do ex-Ministro Reis Velloso, que vendeu 80 mil exemplares em 16 edições sucessivas, ganhando com ele o Prêmio Alfred Jurzykowski, da Academia Brasileira de Letras, como o Melhor Ensaio do Ano.
Este livro permaneceu durante várias semanas nas listas dos best sellers de livrarias brasileiras e foi adotado na cadeira de Estudos e Problemas Brasileiros de várias universidades, às quais o autor compareceu para debates com estudantes e professores.
A versão espanhola foi lançada em Madri, pelo Editorial Pomaire, com o título de El desafio Brasileño, tendo vendido 10 mil exemplares.
Escreveu em seguida O modelo brasileiro, lançado pela Editora Bloch, com prefácio do professor e ex-Ministro Mário Henrique Simonsen, que vendeu 15 mil exemplares em três edições e lhe granjeou o Prêmio Juca Pato, da Associação Paulista de Escritores.
Publicou, ainda, O Progresso Brasileiro, pela Biblioteca do Exército; Memória viva, por Bloch Editores; O nosso Rio Grande do Norte, pela Editora Consultor, e Rio Grande do Norte - Imagem e palavra, todos eles com cinco mil exemplares, cada.
Na companhia dos jornalistas Barbosa Lima Sobrinho, Villas-Boas Corrêa, Pedro do Couto, Marcio Alves, Rogério Coelho Neto e Paulo Branco, escreveu o livro Crônica política do Rio de Janeiro, editado pela Fundação Getúlio Vargas.
Mais recentemente, em 1997, lançou o livro Testemunho político, pela Editora Bloch, com prefácio do ex-Presidente, Senador e Acadêmico José Sarney além de apresentações dos Acadêmicos Arnaldo Niskier, Carlos Heitor Cony e Barbosa Lima Sobrinho, com 10 mil exemplares e que já está na 2ª edição, com mais 10 mil exemplares, pela Editora Elevação.
Na Coleção Afrânio Peixoto, da ABL, lançou o livro Múcio Leão – Centenário.
Com prefácio do jornalista Villas-Bôas Corrêa e apresentações dos acadêmicos Tarcísio Padilha, Arnaldo Niskier e Candido Mendes, escreveu o livro Tempo Diferente, em co-edição da ABL e a Topbooks.
Prefaciada pelo acadêmico Carlos Heitor Cony, lançou o livro História do Gás – do Rio de Janeiro ao Brasil, editada pela CEG e Pancron Indústria Gráfica.
Lançado pela "Editora União", escreveu o livro "O Brasileiro Rui Barbosa", na 2ª edição.
Na  companhia dos escritores Ney Figueiredo, Marcelo Tognozzi, Francisco Vianna, Leandro Fortes e das escritoras Claudia Izique e Marleine Cohen, escreveu um livro " Políticos ao entardecer" (Getúlio, JK, Geisel, Brizola, Andreazza, Covas e Lacerda), com texto sobre Café Filho " Um agitador na presidência", editado pela Cultura.
QUARTO POTIGUAR A OCUPAR UMA CADEIRA NA ABL 

Quinto ocupante da cadeira 22, eleito em 8 de março de 2017, na sucessão de Ivo Pitanguy, João Almino nasceu em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em 1950. É conhecido sobretudo pelos seguintes seis romances, aclamados pela crítica e cujas histórias se passam em Brasília: Ideias para onde passar o fim do mundo (Brasiliense, 1987; editora Record, 2003); Samba-Enredo (Marco Zero, 1994; editora Record, 2012); As cinco estações do amor (editora Record, 2001); O livro das emoções (editora Record, 2008); Cidade Livre (editora Record, 2010) e Enigmas da Primavera (editora Record, 2015).
Cadeira: 
22
Posição: 
Atual
Data de nascimento: 
27 de setembro de 1950
Naturalidade: 
Mossoró - RN
Brasil
Data de eleição: 
8 de março de 2017

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