sábado, 17 de junho de 2017

Ministro interino da Cultura pede demissão do cargo

 
 


 “Comunico, respeitosamente, meu desinteresse em ser efetivado como ministro da Cultura”, diz trecho da carta divulgada nas redes sociais do Ministério da Cultura. “Assim sendo, confirmo minha disposição para contribuir da forma mais proativa possível com a transição de gestão no Ministério da Cultura, até a nomeação dos próximos ministros da Cultura e seu secretário executivo”, acrescenta o texto.

Então secretário executivo da Cultura, Andrade assumiu interinamente o cargo de ministro em maio, após o deputado Roberto Freire (PPS-PE) anunciar a saída da pasta. À época, Freire atribuiu a decisão ao fato de Michel Temer não ter renunciado à Presidência, como foi sugerido pelo PPS, após vir a público o conteúdo da delação premiada do empresário Joesley Batista, dono da JBS.

Filiado ao PPS, João Batista é escritor, roteirista e cineasta. Antes do ministério, foi nomeado secretário de Cultura do Estado de São Paulo em 2005 e, entre 2012 e 2016, exerceu a função de presidente da Fundação Memorial da América Latina, em São Paulo. Entre outros cargos, ocupou, por duas vezes, a cadeira de presidente da Apaci (Associação Paulista de Cineastas). Foi também conselheiro do MIS (Museu da Imagem e do Som) de São Paulo e coordenador-geral do Fica Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental), em Goiás, nos anos de 1999, 2001 e 2007. 

Segundo o blog de Andréia Sadi, no G1, Temer já havia avisado a aliados que trocaria o interino. Andrade se antecipou à demissão e pediu para sair. Peemedebistas querem aumentar seu espaço na Esplanada dos Ministérios após terem perdido o Ministério da Justiça, em maio. Senadores do PMDB teriam procurado o presidente para pleitear o Ministério da Cultura, mas enfrentam o seguinte entrave: a bancada mineira do partido na Câmara também quer o posto. 


 Fonte: Carta Capital

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