quarta-feira, 21 de junho de 2017

Ensaio Literário sobre o poema de: Antonio Barbosa: Orgulho de ser Potiguar in: “Declaração de amor á poesia”

           UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

             Curso de Especialização em Literatura Brasileira – CELB


                                        Teoria do Texto Poético
           Professor: Doutor Antônio Fernandes de Medeiros Júnior
                                              

         Ensaio Literário sobre o poema de:
           Antonio Barbosa: Orgulho de ser Potiguar in:  “Declaração de amor á poesia”
                                        



                                        Aluno: Antonio Barbosa




Natal/RN
2012
1
Orgulho de ser potiguar

Neste trabalho temos a intenção de destacar o poema de Antonio Barbosa, in Declaração de amor á poesia uma obra poética sobre as riquezas “Potiguares” nos aspectos: político, cultural, educacional e econômico. “Orgulho de ser potiguar” (2011) procura mostrar aos cidadãos brasileiros as inúmeras riquezas do estado do Rio Grande do Norte.
“Orgulho de ser potiguar” é um poema, de autoria do escritor Norte-rio- grandense Antonio Barbosa. Obra escrita no ano de 2011, que narra com precisão quase real, as maravilhas do Rio Grande do Norte em sua plenitude. Obra literária, que descreve as riquezas existentes no Estado, que ainda chegam a ser desconhecidas por muitos dos seus próprios filhos.  Acredito que o escritor teve um grande propósito ao escrever este poema, não temendo as críticas que lhe venham ser atribuídas, buscou com visão ampla compartilhar conhecimentos com os cidadãos potiguares.
Ao iniciar o poema o autor fala como que do fundo da alma da grandeza do seu Estado, das suas belezas e das suas bravuras. Creio que o mesmo se refere não apenas a dimensão territorial, mais aos ilustres filhos que honraram a cultura e o folclore potiguar através de estudos que ficaram registrados. Entre os quais podemos citar: Luiz da Câmara Cascudo, Djalma Maranhão,Veríssimo de Melo, Gumercindo Saraiva, Joaquim Caldas Moreira, Fabião das Queimadas, Chico Santeiro, Chico Antônio, Militana Salustino.


Na sua vida de educador e escritor, Cascudo foi simultânea ou sucessivamente professor de nível médio e superior, jornalista, historiador, folclorista, etnógrafo, memorialista sem falarmos na sua condição de orador de recursos inesgotáveis.
(Gurgel 2006, p.195)     

Mas, para nós que nos dedicamos à valorização e ao engrandecimento da cultura popular, o trabalho que mais nos fascina, no Governo de Djalma Maranhão é o que fez pelo folclore do Estado. (Gurgel 2006, p. 201)

Não obstante tenha se dedicado, a partir de determinada fase de sua vida, ao estudo e à divulgação dos grandes nomes das letras e das ciências universais, Veríssimo jamais conseguiu se libertar do vírus do Folclore e um dos últimos trabalhos que publicou em sua coluna semanal da “Tribuna do Norte” foi exatamente sobre João Ribeiro, um dos maiores folcloristas brasileiros. (Gurgel 2006, p.p. 203-204)  

Além dos livros que publicou, no campo do Folclore e da Música, Gumercindo deixou copiosa colaboração nos jornais natalenses e de outros Estados, escrevendo sobre os mais variados assuntos da cultura popular brasileira. (Gurgel 2006, p. 206)

Um dia quando se escrever a história da cultura do Rio Grande do Norte, Joaquim Caldas Moreira será lembrado como o maior animador da nossas danças folclóricas, função a que se dedicou a vida inteira. Por puro amor. (Gurgel 2006, p.208)  

Nascido escravo, Fabião trabalhou inicialmente na agricultura, nas terras do seu senhor, amealhando os vinténs com que viria a comprar a rebeca que o acompanharia pela vida a fora, nas vaquejadas e nos salões aristocráticos. Lavrador e vaqueiro, nos primeiros anos de sua vida, aos dezoito enveredou pelos caminhos da poesia, sua verdadeira vocação, poesia que lhe deu a liberdade, o amor e a fama. (Gurgel 2006, p.209)  

No começo de sua vida de escultor, Chico Santeiro entalhava santos e crucifixos. Um dia, o prof. Protásio Melo, seu freguês de santos, propôs-lhe esculpir na madeira um desenho de Fabião das Queimadas, feito pelo Prof. Hostílio Dantas. Foi o início da diversificação do trabalho de Chico santeiro. A partir de então ele passou a esculpir os mais variados tipos regionais do Nordeste, cangaceiros, beatos, vaqueiros, carreiros, além de outras figuras que lhe eram encomendadas. (Gurgel 2006, p.212)  

Trabalhando na enxada, no sítio do pai, o menino Chico Antônio não perdia oportunidade de ver as grandes pelejas tão famosas no seu tempo, entre os emboladores de coco que na época do verão excursionavam por toda a região e sonhava com o dia em que pudesse também ele próprio, participar daqueles desafios que haveriam de torná-lo tão famoso, como nunca sonhara. (Gurgel 2006, p.213)  

No sitio “Oiteiro”, Militana aprendeu com o pai, desde menina, o oficio de cuidar da terra, plantando e colhendo, porém, mais do que isto, aprendeu uma coisa que a tornaria famosa no universo cultural brasileiro: aprendeu a cantar romances velhos, com seu pai, coisa que iria torná-la famosa, no futuro. (Gurgel 2006, p.217)  

Na segunda estrofe do poema “Orgulho de ser potiguar”, o autor começa fazendo referência a dois ilustres filhos do Rio Grande do Norte: Luiz da Câmara Cascudo e Djalma Maranhão. Quando o escritor fala em Luiz da Câmara Cascudo, fala diretamente da Cultura Potiguar, pois foi este grande estudioso que tendo escrito cerca de 150 livros, honrou através das suas pesquisas e registros, não apenas a Cultura Potiguar, mais a Cultura de todo o Brasil.


Em verdade, ninguém escreveu mais e melhor sobre o Brasil e sobre os brasileiros do que Câmara Cascudo. Os seus estudos etnográficos são o que há de melhor para compreensão do que é nosso. (Lima 2004, p. 138)
                                                                                 

            Em seguida o autor menciona o nome do ilustre filho de Natal, Djalma Maranhão, cidadão que foi prefeito da Capital Potiguar, e que soube honrar a educação, o esporte e a cultura. Criou no seu governo o projeto educacional de alfabetização para os carentes, “De pé no chão, também se aprende a ler”, programa que ficou conhecido em todo o país, tendo inclusive sido premiado pela Unesco. Apoiou o esporte em Natal, construindo o Palácio dos Esportes. Homem de espírito grandioso fez muito pela cultura popular, tendo realizado no seu governo três grandes Festivais de folclore.


Perseguido pela revolução de 1964, Djalma exilou-se no Uruguai, onde veio a falecer de saudades do Brasil, no dia 30 de julho de 1971. (Gurgel 2006, p. 202)




O escritor ao narrar às belezas das praias, e a dimensão do litoral potiguar, fala de maneira tão entusiástica, como um verdadeiro filho sábio, que aprendeu a amar e a valorizar as riquezas naturais, patrimônio do Criador, ofertado a este povo.


(www.cbopnatal.com.br/info-natal.php) Ponta Negra é uma das praias mais conhecidas da cidade. É nela que está o famoso Morro do careca, um dos mais belos cartões postais de cidade. A praia tem uma excelente infra-estrutura de hotéis, pousadas e restaurantes, além de ser palco de diversos agitos noturnos em toda sua orla.
Praia do Forte caracterizada por uma barreira de pedras ao longo de sua extensão, formando na maré cheia piscinas naturais de águas mornas. É nela que está localizado o famoso Forte dos Reis Magos, um dos grandes marcos da nossa cidade, uma estrela de pedra sobre arrecifes que guarda até hoje os segredos e a saudade dos navegantes.
Genipabu no município de Extremoz, está com certeza o cartão postal mais famoso do Rio Grande do Norte, com dunas de areias brancas inspiradoras de uma paz onírica, onde turistas do mundo inteiro buscam por passeio de Buggy, que pode ser com emoção ou sem emoção ao gosto do viajante. Sua lagoa muito azul ajuda a acalmar depois de um belo e emocionante passeio de buggy.
 Maracajaú localizada a 60 Km no Litoral Norte de Natal, a praia combina suas belezas naturais com uma atmosfera. Os Parrachos de Maracajaú são ideais para iniciantes de todas as idades. O local é ideal para a pratica do Snorkeling, pois possui um ecossistema biodiversificado: cardumes de peixes de várias cores e tamanhos, lagostas, polvos, arraias, corais, algas, moluscos, esponjas, etc.
São Miguel do Gostoso a 112 Km de Natal, a praia, ou como é conhecida, simplesmente Gostoso, considera como a “esquina do continente”, seus ventos intensos favorecem a prática do windsurfe e do Kite Surf. A famosa tranquilidade que sempre lhe foi peculiar, vale a pena conhecer este recanto do paraíso que faz jus ao próprio nome.
Pirangi está à cerca de 20 Km de Natal. Ela é cortada pelo Rio Potengi, que a divide em Pirangi no Norte e Pirangi do Sul. Pirangi é famosa pelo conhecido Maior Cajueiro do Mundo. Suas águas tranqüilas, ideais para a prática de esportes náuticos. Nas areias, são comuns as competições esportivas. Próximo à costa (500m) temos as piscinas naturais, que podem ser visitadas pelos passeios de barco.
Pipa distante 80 Km da capital, a praia tinha originalmente uma aldeia de pescadores, e posteriormente foi tomada por imigrantes de todas as partes do mundo, que decidiram fixar morada. Reconhecida internacionalmente, Pipa é roteiro obrigatório em qualquer viagem a Natal. Sua paisagem é formada por falésias, águas claras, calmas e mornas, e muita vegetação. Um dos passeios de Pipa inclui o santuário Ecológico, com deliciosas caminhadas, espaço para piqueniques e um mirante com uma vista exclusiva da Baia dos Golfinhos. A noite, Pipa também conta com a animação dos bares na avenida central, local de encontro de gente bonita de todas as partes do mundo, e também com as boates, onde a descontração rola até o amanhecer. 
http://www.cbopnatal.com.br/info-natal.php

No cenário Norte-rio-grandense, a região do Seridó sempre foi destaque, principalmente no que se refere à cultura da criação bovina.  Homens de talentos e de coragem que vestidos em seus gibões de couro, desbravaram matas nos lombos de cavalos, guiando rebanhos desta rica região para outras partes do estado e da região Nordeste.
A cidade de Caicó retrata a tradição dos rebanhos leiteiros da região do Seridó, na fabricação dos seus maravilhosos queijos de manteiga, manteiga da terra, e da sua maravilhosa farofa de raspa de tacho. As fabricas de queijos de Caicó, abastecem todo o Estado do Rio Grande do Norte, com as suas delicias de derivados do leite.


Voltando do sertão do Seridó, tardinha, o auto, numa curva, deteve-se para uma verificação. Cada minuto os caminhões, os ônibus cheios de passageiros, passavam, levantando poeira nas estradas vermelhas e batidas. Iam fazer em horas o que se fazia em dias inteiros no comboio.
Bruscamente, numa capoeira, saiu um boi mascarado. O pequeno tampo de couro não o deixava ver senão para baixo. Vinha tropeçando, num choto curto e áspero. Perto, encourado, orgulhoso, um vaqueiro moço, louro, a pele queimada de sol, seguia, num galope-em-cima-da-mão, aboiando. Todas as cidades derredor estavam iluminadas a luz elétrica e conhecem o avião, o gelo e o cinema. O vaqueiro aboiando, como há séculos, para humanizar o gado bravo, era um protesto, um documento vivo da continuidade do espírito, a perpetuidade do hábito, a obstinação da herança tradicional. Fiquei ouvindo, numa emoção indizível. Mas o automóvel começou o ronco do motor. E no ar melancólico o a plangência do aboio era apenas uma recordação... [...] (Cascudo 2010, p. p.12 - 14)
 No Seridó, o dia começa cedo, por volta das duas horas da manhã. Impassíveis ao frio cortante da madrugada, os homens do campo saem em busca do curral – guardemos esse elemento tão importante para a geografia das fazendas como uma metáfora – para cuidar do gado. Que outra atividade trazida para o Brasil portugueses pôde se configurar mais desgaste do que a pecuária? Senão, vejamos: não tem o deleite visual e a sazonalidade que impõe o ócio da pescaria no litoral, para ficarmos só num exemplo. Mesmo assim, o seridoense é antes de tudo um criador de gado. Adora o campo. Faz dele sua segunda morada. Deixa ali toda sua fortuna, mesmo sabendo que vem a seca e leva tudo. Muitos, mesmo tendo conhecido as condições de luxo e riqueza, sentem prazer em dormir embaixo de árvores frondosa como um juazeiro. (Revista Preá 2011, p. 93)


A região Agreste do Rio Grande do Norte, como diz o autor, região de agricultura, os filhos desta região tiveram o seu momento de glória quando da época do cultivo do algodão. Produzido em grande escala em um solo propicio, o algodão foi durante décadas a principal fonte de economia desta região, fazendo a cidade de Nova Cruz se destacar como a Rainha do Agreste Potiguar, cidade esta que sendo cortada pela linha férrea, com o trem de passageiros e de carga, foi contemplada por empresas de beneficiamento do algodão, como a Nobrega & Dantas e TEKA.


O primeiro trem a andar no Brasil foi em 1854, o trem de Petrópolis, de Mauá. Menos de trinta anos depois, 1883, o trem viajou de Natal para Nova Cruz.  
O trem levou muito cantador para a feira de Nova Cruz. Foram os meus primeiros professores de poesia. A rima de trem facilita a cantoria e o ritmo e chiado das rodas nos trilhos, o sopro do vento nos dormentes, os postes, pontes, galhos, o mato canavial induzem à poesia. (Lima 2004, p. 169)



        
   O autor não fez questão de falar da importância do sal como fonte de sabor, até porque todos sabem de fato que o sal tem essa utilidade.  Procurou comparar as belezas das salinas potiguares, que assim como as pirâmides do Egito, atraem visitantes de todas as partes do mundo.  Os municípios de Mossoró, Grossos, Areia Branca e Macau foram agraciados pelo Criador.

...O sal é fonte de vida, para muita gente, fonte de renda. Do estado do Rio Grande do Norte, saem 95% do sal que consumimos. Para escoar esta produção, é preciso construir um porto cercado de mar por todos os lados, no meio do Oceano Atlântico. É o Porto-Ilha, uma ilha fincada em alto-mar, a 14 quilômetros da costa, habitada por gente que trabalha de sol a sol para garantir o sal nosso de cada dia, todos os dias. (Globo Mar, 22/04/2011)

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Ao falar de política no Rio Grande do Norte, não se pode deixar de falar nestes dois inesquecíveis homens que honraram a política potiguar, é assim que fez o autor, ao enfatizar a pessoa de Aluizio Alves e Dinarte Mariz, personagens marcantes da política potiguar.
 Aluizio Alves honrou a sua cidade natal, Angicos. Como bom filho, construiu uma política popular voltada para o Estado do Rio Grande do Norte, foi Deputado federal por seis vezes, Governador e duas vezes Ministro Federal, deixando o seu legado político para todo cidadão Norte-rio-grandence.

Chegou ao governo não apenas com idéias novas, mas com força para realizá-las. Ele buscara os caminhos desde seus primeiros mandatos como deputado federal. Com o crédito de emergência revitalizou a agricultura. Viabilizou a vinda da energia de Paulo Afonso para o Estado. Criou e implantou a Cosern, a Telern e a Casol. Ampliou o abastecimento de água em Natal, Caicó e Mossoró. Construiu o Hotel dos reis Magos, em Natal; o Hotel Esperança Palace, em Mossoró; e o Cabugi Palace, em Angicos. Criou o Instituto de Previdência do Estado (IPE); edificou a sede do Departamento de Estradas e Rodagens (DER); transformou o ambulatório do Instituto de Proteção e Assistência à Infância no Hospital Infantil Varela Santiago; construiu a Cidade da Esperança, numa experiência pioneira na construção de casas populares; inaugurou o Instituto Presidente Kennedy, para formação permanente dos professores do Estado, o Colégio Winston Churchill, a Fundação José Augusto, a Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza, a Faculdade de Sociologia e Política, o Instituto de Pesquisas Sociais Juvenal Lamartine e os sistemas de abastecimentos de água de Santana do Matos, Angicos, Touros e Maxaranguape, dentre outros feitos. (Revivendo Aluizio Alves  A luta da esperança – Grupo Vila 2011, p. 9)


  Dinarte Mariz símbolo vivo da cidade de Caicó, região do Seridó do Rio Grande do Norte. Soube honrar os mandatos os quais lhes foram atribuídos, como governador e também como Senador da República. Um dos seus maiores feitos como governador foi a criação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.


Criador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte gostava de ensinar, transmitir o que aprendera ou o que inventava. Creio que o seu isolamento na Fazenda Solidão era forma de saber autárquico. Tentava descobrir uma forma superior de comunicação, tornar-se livre para poder fazer mais, isolar-se na busca do aperfeiçoamento dos seus desejos”.
Dinarte entendia que o estudante está sempre certo. Por mais estranha que fosse a reivindicação estudantil, haveria uma razão de ser. Que a nós competiria descobrir a maneira de satisfazê-la. “Eu não espero a oportunidade, eu provoco a oportunidade. Eu sei criar a oportunidade”. (Lima 2004, p.p.145-146)
Dinarte foi um profundo conhecedordo homem seridoense, sendo ele próprio uma das suas luzes. (Lima 2004, p. 147)


Na oitava estrofe o poeta relata as belezas dos verdes canaviais, da casa-grande e da senzala. De fato os canaviais a casa-grande e a senzala devem ser vistos como fonte de beleza e de sobrevivência, muito embora retrate de uma negra historia de exploração humana.
(WWW.cearamirim.com) A paisagem bucólica, entre canaviais, palmeiras imperiais e frondosas mangueiras, esconde verdadeiros tesouros históricos. Dezenas de Engenhos, alguns em ruínas e no completo abandono, outros intactos e preservados, formam a “Rota dos Engenhos”, projeto turístico da prefeitura de Ceará-Mirim.
A Casa Grande do Engenho São Francisco, onde hoje funciona o escritório da Usina Açucareira do Vale do Ceará-Mirim, foi residência do Barão do Ceará Mirim. Construído no final do século XVIII, em estilo colonial, o casarão resiste ao tempo e preserva seus traços da arquitetura portuguesa.   
Dentro de uma visão de interiorização do turismo e a diversificação de roteiros culturais, a “Rota dos Engenhos” é uma alternativa cultural, com gosto de aventura histórica, oferecida pelos verdes canaviais do Vale do Ceará-Mirim. (O Vale Verde do Ceará-Mirim III,


Na visão do escritor o petróleo e a maior fonte de riqueza do Rio Grande do Norte, pois tanto em terra como no mar o Estado Potiguar é rico em petróleo.

Para o escritor ser Potiguar é motivo de orgulho, creio que se refere às maravilhas naturais que o nosso estado oferece aos turistas nacionais e internacionais. São as maravilhosas dunas, as belas praias, o folclore, os museus, os pratos típicos, e em especial o acolhimento humano, pois o povo potiguar é simples, educado e acolhedor. 


 Apesar do recuo, o Rio Grande do Norte ainda é o estado brasileiro onde o turismo tem maior participação na economia formal. De acordo com estudo realizado pelo Ipea, a participação é de 4,4% - a maior do Brasil. O índice coloca o RN na frente de estados como São Paulo e Rio de Janeiro, maiores portas de entrada de turistas estrangeiros. (Tribuna do Norte, 25 de Janeiro de 2012)








           

                                                Referencias  


I Seletiva Beco dos Poetas.
Declaração de Amor à Poesia. 1ª Edição - São Paulo:
Grupo Editorial Beco dos Poetas & escritores, 2011.

Gurgel, Deífilo,
Espaço e Tempo do Folclore Potiguar. 2ª Edição.
Revista e atualizada/Natal 2006.


Lima, Diógenes da Cunha, 1937
O trem da minha vida/Diógenes da Cunha Lima.-
Rio de Janeiro: Lidador, 2004.

Cascudo, Luís da Câmara, 1898-1986
Vaqueiros e cantadores para jovens / Luís da Câmara Cascudo;

Ilustrações Jô Oliveira. – 2. Ed. – São Paulo: Gaia, 2010.

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