quarta-feira, 17 de maio de 2017

Dirigente diz que reforma trabalhista é tragédia e que faltou diálogo



Edu Guimarães/SMABC
Protesto de Metalúrgicos do ABC contra reformas
Protesto de Metalúrgicos do ABC contra reformas



















Entre os pontos negativos da medida ele destacou que o descarte da representação sindical nas negociações de acordos trabalhistas em empresas com mais de 200 empregados, conforme prevê o PLC (Projeto de Lei Complementar) 38/2017, vai deixar a “raposa tomando conta do galinheiro”.
 
Para Nobre, a falta de estabilidade no emprego, outro problema da proposta, vai gerar incertezas e aprofundamento da crise econômica. “Qual trabalhador com contrato em tempo parcial, intermitente ou terceirizado pode ter a tranquilidade de comprar uma geladeira, um automóvel em 30 prestações? Qual vai ter a tranquilidade de entrar em um financiamento da casa própria? Não vai fazer. É uma reforma recessiva”, disse.
 
Ele lembrou também que, com tantos retrocessos, a medida é rejeitada pela maior parte da população, o que motivará uma nova greve geral ainda maior do que a do dia 28 de abril.
 
“Em nome de todas as centrais sindicais brasileiras, se essa Casa teimar em não ouvir a voz da classe trabalhadora, se insistir nesse caminho de desmonte da legislação trabalhista, vocês podem esperar, vamos construir greve geral muito maior do que foi a do dia 28”, alertou.
 

Para Sérgio Nobre, a única alternativa é retirar o projeto da pauta e estabelecer uma mesa de negociação. “O caminho do bem senso é retirar essas reformas e discutir de maneira democrática com quem pode decidir sobre elas, que são trabalhadores e empresários em uma mesa de negociação de maneira democrática e legítima.”

CUT

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